sábado, setembro 07, 2013

O apoio ao mais fraco

No outono, quando se vêem bandos de aves a voar, formando um grande V no céu, indaga-se o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de trás. Ao voar em forma de V, o bando beneficia-se com muito mais força de vôo do que uma ave que voa sozinha.
Pessoas que têm a mesma direcção e sentido de comunidade podem atingir os seus objectivos de forma mais rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.
Sempre que uma ave sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar a voar sozinha. Rapidamente, entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.
Se tivéssemos o mesmo sentido, manter-nos-íamos em formação com os que lideram o caminho para onde também desejamos seguir.
Quando a ave líder se cansa, ela muda de posição dentro da formação e outra assume a liderança.
Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para as aves que voam juntas. As aves de trás gritam encorajando as da frente para que mantenham a velocidade.
Finalmente quando uma ave fica doente ou, se fere, duas aves saem da formação e a acompanham para ajudá-la e protegê-la. Ficam com ela até que consiga voar novamente ou morra. Só então, levantam voo, sozinhas, ou noutra formação.
Se tivéssemos o sentido das aves também ficaríamos da mesma forma um ao lado do outro para apoiar o mais fraco.


Bem hajam e bons voos.

1 comentário:

António Vieira disse...

Muito Bom Miguel, o teu novo logotipo... Muito Giro! Abraço