No outono, quando se vêem bandos de aves a voar, formando um grande
V no céu, indaga-se o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave
bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de
trás. Ao voar em forma de V, o bando beneficia-se com muito mais força de vôo
do que uma ave que voa sozinha.
Pessoas que têm a mesma
direcção e sentido de comunidade podem atingir os seus objectivos de forma mais
rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.
Sempre que uma ave sai do
bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar a
voar sozinha. Rapidamente, entra outra vez em formação para aproveitar o
deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.
Se tivéssemos o mesmo
sentido, manter-nos-íamos em formação com os que lideram o caminho para onde
também desejamos seguir.
Quando a ave líder se cansa,
ela muda de posição dentro da formação e outra assume a liderança.
Vale a pena nos revezarmos
em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para as aves que
voam juntas. As aves de trás gritam encorajando as da frente para que mantenham
a velocidade.
Finalmente quando uma ave
fica doente ou, se fere, duas aves saem da formação e a acompanham para
ajudá-la e protegê-la. Ficam com ela até que consiga voar novamente ou morra.
Só então, levantam voo, sozinhas, ou noutra formação.
Se tivéssemos o sentido das
aves também ficaríamos da mesma forma um ao lado do outro para apoiar o mais
fraco.
Bem hajam e
bons voos.
1 comentário:
Muito Bom Miguel, o teu novo logotipo... Muito Giro! Abraço
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