Pensando
sobre os nossos objetivos, muitas vezes, somos capazes de trabalhar sob
quaisquer condições, não importa como nos sentimos, no entanto, tudo seria
melhor se nos pudéssemos sentir motivados primeiro e trabalhar depois? Assim,
dessa forma – trabalhamos melhor, com mais satisfação e eficiência quando motivados,
do que quando estamos simplesmente a tentar terminar uma tarefa.
As
estratégias de motivação não são milagrosas – com certeza haverá momentos em
que simplesmente não se consegue sentir motivado a fazer algo, mas tem que
fazê-lo da mesma forma. Seguem-me algumas dicas que nos poderão ajudar a
superar a falta de motivação.
•
Encontre o seu mantra ou slogan. Um
mantra não precisa ser longo. Por exemplo, o de Aristóteles: “Você é o
que faz repetidamente”. “Saia e faça algo. Mova-se. Interaja. Explore.
Respire. Arrisque-se. Pare de desperdiçar a sua vida voluntariamente. Pare de
reclamar e de dizer que está aborrecido. Esta é a sua vida. Faça algo com ela. Você
é o que faz repetidamente.” - Aristóteles
•
Relembre ou reviva os seus momentos de “pico”. Termo cunhado pelo escritor Michael Stanier, os
momentos de “pico” são momentos de triunfo que me lembram de quem sou – e de
porque estou na direção dos meus objetivos únicos.
Um
momento de pico é um momento em que se sentiu no topo do mundo. O seu momento
de pico é aquele que o conecta ao momento em que se sentiu mais satisfeito,
mais realizado, mais presente. Um momento em que disse: ‘Sim, isto é algo para me
lembrar, este é um momento meu, do meu “eu” mais essencial, “melhor” e “autêntico”.
•
Faça menos. Faça tudo valer. O que quer que faça ou
mantenha na sua vida, faça valer a pena mantê-lo. Faça realmente valer a pena. As
pessoas frequentemente sentem-se desmotivados quando sentem que estão a carregar
o mundo nas costas e, por causa disso, sentem que completar as tarefas na
verdade não as fazem sentir bem – só fazem senti-las ansiosas e preocupadas com
“o que vem depois”. Simplifique. Livre-se dos compromissos. Ao abrir espaço no
seu dia para as coisas que quer fazer, irá sentir-se muito mais motivado a
começá-las – e não se preocupe com a longa lista de afazeres que o espera. Não
queira fazer tudo, faça apenas o essencial e deixe espaço para o não fazer
nada, e ai escolha fazer o que realmente o motiva ou realiza
•
Corte o mal pela raiz – não deixe que a depressão comece. Frequentemente, são as pequenas coisas que levam a uma
depressão motivacional. Faltar um dia de formação ou desenvolvimento pessoal
(escola ou faculdade), para sair com os amigos, depois dois, depois um hábito
muito frequente e na próxima semana, continuando a maquinar o porquê de hoje
ser um mau dia para ir à faculdade ou outro local de desenvolvimento – são
tantos os impulsos a trabalhar contra mim que fica depois é difícil recomeçar.
Não caia nesta situação – reconheça as atividades que usa como desculpa para
procrastinar (adiar) e corte o mal pela raiz. Tome uma atitude imediatamente,
por menor que seja a vitória, e use essa motivação para as tarefas futuras.
•
Seja ativo. Só consigo perceber este facto de
ser ativo, quando descubro que quando não me exercito, os meus objetivos também
sofrem. Embora não seja evidente, este processo é “mágico”, pois poderá fazer
toda a diferença, existindo uma relação entre a produtividade, a corrida, a
música animada energética e um banho refrescante. Claro que isto é apenas uma
exemplo e mesmo que eu não entenda a conexão entre isso tudo, fazer uma pausa e
correr por meia hora pode mudar a nossa perspetiva e deixar-nos motivados a
continuar. Na verdade, muitas vezes, as pessoas quando estão a correr ou
andar/passear, inspiram-se e ficam tentadas a diminuir o intervalo para voltar
logo ao trabalho como mais vigor e inspiração.
•
Lembre-se de que este momento é precioso – e só acontece agora.
Nos
momentos, em que não estiverem motivados a fazer o que precisa ser feito, lembrem-se
de que, se perderem essa oportunidade, essa hipótese única, será possível
jamais ter outra. Os seus minutos, horas e dias só acontecem uma vez – e
depende de si viver a vida que quer, agora.
•
Sonhe. Isto pode ser apenas semântico, no
entanto a palavra “sonho” é mais libertadora do que a palavra “objetivo”. Será
muito bom focar-se diariamente nos seus objetivos – que tendem a ser concretos,
discretos e mais de curto prazo. Os sonhos quando “alimentados” poderão
lembrar-nos do porque que estamos a focar em objetivos de curto prazo – pois
esses poderão levar-nos ao “grande sonho”. Você poderá ter o objetivo de
visitar a Austrália, mas sonhar com uma viagem à volta do mundo…
•
Use a motivação diária e constante. Descubra
uma maneira de ter uma dose de inspiração diária, seja ao inscrever-se num site
que lhe envia e-mails motivacionais diários ou um calendário na mesa que lhe mostra
mensagens positivas todos os dias ou qualquer coisa que não necessite de andar atrás.
Os e-mails serão enviados, quer se lembre ou não deles, e os calendários
diários precisam ser atualizados e não é difícil de se lembrar de fazer isso! O
que quero dizer é que se a sua onda motivacional diária depende de algo de que
se esquece, mais do que se lembra, então não vai funcionar.
Bem hajam,
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