segunda-feira, junho 20, 2011

MICHAEL O'BRIEN, UM NADADOR QUE COMPETIU NOS 1.500 METROS (1984)

(Anthony Robbins - Poder sem limtes)

Antes das Olimpíadas de 1984, trabalhei com Michael O'Brien, um nadador que competiu nos 1.500 metros, estilo livre. Ele estava a treinar, mas sentia que não estava a dar tudo o que podia para alcançar o sucesso. Tinha desenvolvido uma série de bloqueios mentais que o pareciam estar a limitar. Tinha algum medo sobre o que o sucesso pudesse significar, e, assim, a sua meta era a medalha de bronze ou a de prata. Não era o nadador cotado para ganhar a de ouro. O favorito, George Di Carlo, já vencera Michael em diversas ocasiões.
Passei uma hora e meia com Michael e ajudei-o a modelar os seus estados em desempenhos máximos, isto é, a descobrir como se pusera em fisiologia cheis de recursos, o que imaginara, o que dissera para si mesmo e o que sentira na única competição em que vencera George Di Carlo. Começamos a separar as medidas, mentais e físicas, que tomara quando vencera as competições. Ligamos o estado em que estava nestas ocasiões a um accionador automático, o som do revólver de partida a disparar. Descobri que no dia em que vencera George Di Carlo estivera a ouvir Huey Lewis and The News, bem antes do início. Assim, no dia das finais das Olimpíadas, ele repetiu as mesmas coisas, as mesmas acções que fizera no dia em que vencera, e até ouviu Huey Lewis momentos antes. Venceu George Di Carlo e ganhou a medalha de ouro por seis segundos cravados.   

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