Verificamos nos tempos que correm que pais e professores têm basicamente os mesmos objectivos em relação aos alunos; por isso, precisam estar afinados quanto aos propósitos.
Os pais, desde o nascimento, entregam à escola o que têm de mais precioso: os seus filhos. Professores e pais querem o sucesso dos alunos, mas, com as rápidas mudanças que ocorrem na sociedade, os pais não deveriam avaliar os professores e a escola com os padrões de quando estudavam. Ensinar, hoje, não é transmitir conhecimento; é, acima de tudo, preparar os alunos para que aprendam a aprender, e assim desenvolveram as suas potencialidades como elemento de auto-realização. A nota alta de hoje em dia pode nada representar em relação aos conhecimentos dos alunos, uma vez que o mais importante é estarem cada vez mais preparados para dominar quaisquer novos conhecimentos. Desta forma, considero que a escola deve desenvolver a “capacidade de adaptação” dos seus alunos, criando as condições para que estes desenvolvam a sua inteligência e criatividade mais do que obter notas altas. Aliás, na minha perspectiva, as notas deveriam ser substituídas por conceitos, de modo que os alunos não ficassem rotulados negativamente porque tiraram notas baixas.
Podemos de alguma forma, assegurar que o sucesso na escola não é garantia de sucesso na vida, muito menos nos tempos que correm, em que as situações mudam constantemente e rapidamente. A escola de sucesso, como sistema organizado em prol dos alunos que acompanha é aquela que cria condições para que os alunos desenvolvam o seu potencial.
Cada vez mais, e olhando a intitulada “geração à rasca”, a ideia de ensinar deve evoluir de “transmitir conhecimentos” para a de ”criar as condições para que os alunos aprendam melhor e mais rápido”.
Tenho constatado que nem sempre a ansiedade dos pais a respeito do futuro dos seus filhos lhes permite assimilar rapidamente a mudança nos rumos do ensino; por isso, considero qualquer iniciativa formativa, tipo “escola de pais” como algo fundamental, para que eles próprios (os pais) possam participar efectivamente da educação de seus filhos, uma vez que todos os estímulos externos podem ser muito mais atractivos que os próprios modelos de pais, tais como a TV, os videojogos, a internet, os grupo de pares, etc.
Acredito que “Não haverá nenhuma mudança na educação que não seja centrada nas atitudes dos pais, professores e alunos.”
Bem hajam.
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