Dois monges viajavam juntos num caminho
lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A
certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na
margem estava uma moça que parecia não saber o que fazer:
- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo.
Então o monge mais velho carregou a moça às suas cavalitas para a outra margem.
Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
- Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem
jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?
- Eu deixei a moça lá atrás. Você ainda a está a carregar?
Pois é assim com muitas
pessoas que conheço, e que passam a vida a julgar e a ressentir a atitude dos
outros, gastando tempo e energia em algo que não irá contribuir em nada para a
modificação do que passou e além disso, muitas vezes presa a esse mesmo passado
que as impede de prosperar, aproveitar e disfrutar da vida.
Procurem pois aprender
com os erros e viver cada vez melhor o presente.
Votos de boas festas. Bem
hajam
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