Na sequência do artigo anterior sobre
a auto-estima aqui ficam algumas considerações sobre o sorriso, talvez um dos
exercícios pais eficazes para o êxito na vida.
Sorrir de orelha a orelha, mostrando
os dentes produz uma reacção positiva imediata nos outros. É um sinal
claro e universal que estamos alegres e bem-dispostos.
Instintivamente os bebés descobrem que
se chorarem chamam a atenção mas se sorrirem as pessoas ficam junto
deles. Sorrir indica aos outros que não somos uma ameaça e pede-lhes que
nos aceitem a um nível pessoal. É também uma forma de elogio pois diz a
outra pessoa que ficamos
contentes de a ver.
O interessante do sorriso é que quando
o exibimos perante alguém de alguma forma é como se obrigássemos a pessoa
a devolver o sorriso. A Dra. Rute Campbell do University College de
Londres acredita que há no nosso cérebro um neurónio espelho que inicia a
zona do nosso cérebro responsável pelo reconhecimento de rostos
e expressões e provoca uma reacção instantânea de espelhamento. Assim,
quer nos apercebamos ou não, tendemos a espelhar as expressões faciais que
visualizamos.
Está provado cientificamente que
quantos mais sorrimos mais reacções positivas recebemos por parte das
outras pessoas.
O sorriso deve apenas ser evitado em
situações graves ou de grande tristeza, se a pessoa está muito deprimida,
chorosa, etc. Nestes casos devemos manter, pelo menos ao início o
princípio de espelhamento que veremos de seguida. Nestes casos o melhor e
pôr o semblante geral próprio da situação e sorrir de forma ligeira só
depois de algum tempo para amenizar o ambiente (princípio de acompanhar
primeiro para comandar depois - Pacing and Leading).
De forma geral, se notamos que a
pessoa está bem ou está num estado neutro cai sempre bem um sorriso.
Bem hajam e bons sorrisos.
Miguel
Ferreira
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