sábado, março 26, 2011

Sugestões práticas para criar um mapa positivo da vida

- Encare os conflitos e tente resolvê-los sem se colocar na posição de vítima.

- Diante de dificuldades, em vez de reclamar, trate-as como um desafio e uma oportunidade de desenvolver sua força interior.

- Tenha objectivos ambiciosos, mas contente-se com o pouco também. Assim, tudo o que conquistar virá de bom grado.

- Semeie pensamentos positivos à sua volta, especialmente em com relação às pessoas mais próximas, pois elas são importantes agentes da sua felicidade e prazer.

- Valorize as pequenas coisas: ouça a sua música preferida, aprecie o pôr-do-sol, a chuva, um sorriso, e tudo o que surgir na sua vida. A felicidade é feita de muitos pequenos momentos felizes.

- Expresse, sempre que possível, as suas emoções. Quando as guarda, elas acabam por afectar a sua clareza e atrapalham a sua felicidade.

- Quando tiver emoções muito intensas, haverá dificuldade para vivenciá-las e expressá-las. Nesse caso, é importante procurar as expressões artísticas (música, dança, desenho, escrita) como canal de expressão dos seus sentimentos. Nunca deixe de expressar as suas emoções por mais difícil que sejam, no momento certo, no local certo, com o estado emocional certo e com a(s) pessoa(s) certas.

quinta-feira, março 24, 2011

por Anthony Robbins

"Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida."
Anthony Robbins

Rapport – O ingrediente mágico


Imaginem a seguinte cena: um casal a conversar à mesa dum restaurante, absolutamente absortos no diálogo, como se tivessem desligado de tudo. Adoptam inclusive a mesma postura corporal (a mesma fisiologia): ambos estão inclinados à frente, braços apoiados sobre a mesa, apresentam a mesma expressão fisionómica. Se fosse possível ouvi-los, provavelmente estariam a usar o mesmo tom de voz, o mesmo ritmo, etc. Há tanta sincronia entre eles que se um muda (a sua postura, a sua voz), o outro também muda, como que por reflexo. É como se estivessem a ser o espelho um do outro.


Todos nós passamos por experiências semelhantes a esta, em que nos sentimos em perfeita harmonia com o outro ao ponto de nos esquecermos, naquele momento, de onde estamos, do horário, de tudo.

A este tipo de experiência dá-se o nome de rapport, palavra de origem francesa que significa concordância, afinidade, analogia.

A habilidade de entrar em rapport pode ser aprendida e aperfeiçoada, havendo inúmeras técnicas para isto. Estas técnicas já existiam muito antes do surgimento da PNL, pois são muito utilizadas também por várias abordagens terapêuticas (Psicanálise, Abordagem Centrada na Pessoa, entre outras).

O grande mérito da PNL foi o de ter ido além das descrições existentes sobre estas técnicas, feitas por pessoas que eram peritas em rapport. A PNL observou estas pessoas a actuar, verificando se a descrição feita por elas correspondia à sua prática. Em seguida detalhou as etapas do processo, tornando assim possível a qualquer pessoa chegar aos mesmos resultados (Este processo de observar e descrever uma habilidade passo a passo é chamado de Modelagem).

Um rapport consiste inicialmente num espelhamento, em reflectir o outro nos seus vários aspectos, como postura, gestos, voz, etc. Não é uma imitação. Temos restrições culturais muito fortes quanto a imitar alguém. As imitações em geral são interpretadas como escárnio, pois costumam exagerar um traço do comportamento, promovendo uma espécie de caricatura.

Já o espelhamento é o reflexo subtil daquelas comunicações inconscientes verbais e não verbais. (O leitor talvez lembre-se de como os nossos gestos, expressões, voz, etc., comunicam mensagens, às vezes muito mais do que as palavras, e até mesmo mensagens que desejaríamos ocultar).

Outros exemplos de espelhamento e rapport incluem vestir-se adequadamente para uma ocasião, lugar, ou ainda para estar com determinado grupo de pessoas, e também comportar-se de acordo com o lugar em que se está: ser formal num tribunal, ser informal numa praia. Muito mais do que regras de boas-maneiras, estes exemplos sugerem-nos que se quisermos estar integrados ao lugar e às pessoas, é necessários que nos igualemos a eles, que os espelhemos.

Geralmente sentimo-nos mais à vontade quando a pessoa que nos fala é igual a nós. O espelhamento possibilita esta experiência na medida em que uma pessoa esforça-se para equiparar o seu comportamento ao da pessoa com quem fala. Esta, provavelmente, terá a sensação de ser aceita, considerada, compreendida. É desta forma que se conquistam a confiança, o respeito e a simpatia de alguém.

Conta-se que uma pessoa estava sentada num banco duma rodoviária, onde deveria aguardar por um longo tempo. Resolveu então verificar o que aconteceria se espelhasse uma outra pessoa à distância.

Sentou-se exactamente como um senhor que estava mais adiante e assumiu uma postura parecida com a dele. Quando ele mudava de posição, discretamente esta pessoa também mudava.

Após algum tempo, o senhor aproximou-se da pessoa que o espelhava dizendo ter a impressão de conhecê-la. Pediu-lhe licença para se sentar ao seu lado e conversar um pouco. Minutos depois, disse que não esperava sentir-se tão à vontade na presença de um estranho e que poucas vezes na sua vida tinha tido a experiência de encontrar alguém que o compreendesse tão bem.

Uma vez que dão à outra pessoa a impressão de ser compreendida e valorizada, as técnicas de rapport inúmeras vezes são usadas inescrupulosamente e de forma mecânica, por pessoas cujo único interesse é convencer alguém para obter alguma vantagem ou lucro com isto.

Assim procedem alguns políticos em época de campanha, quando imitam comportamentos e costumes dos eleitores na tentativa de convencê-los de que são como eles. É desta forma também que agem líderes carismáticos, pessoas com grande facilidade de convencer pessoas - mesmo que seja para comprar um falso bilhete da lotaria premiado ou um terreno na Lua.

Entre os aspectos do comportamento duma pessoa que podemos espelhar, estão a postura corporal, os gestos, o ritmo respiratório, expressões faciais, padrões de entonação, cadência e ritmo da voz e palavras mais usadas.

Além destes aspectos, podemos espelhar os predicados que usa (visuais, auditivas e cinestésicas) e o estado-de-espiríto (feliz, triste, preocupado).

Considerando que são muitos os aspectos possíveis de serem espelhados, é sugerido a quem pretenda melhorar as suas habilidades de comunicação que pratique espelhamento dum aspecto de cada vez e, à medida que adquire prática, acrescente outros, de forma que o espelhamento seja uma habilidade automática e quase inconsciente (dizemos quase porque sempre poderemos accioná-la conscientemente quando precisarmos dela). Em qualquer ocasião em que estiver com pessoas que interajam entre si, será útil notar quantos espelhamentos estão a acontecer e também o que acontece com a qualidade da interacção quando não há espelhamento.

É importante frisar que o espelhamento acima sugerido seja feito sempre de forma natural, discreta, elegante. Não de preciso falar errado ou mesmo usar palavrões, ou adquirir um tique para estabelecer rapport com uma pessoa que possua estas características. Esta poderia interpretar isto como uma ofensa ou gozo. Neste caso, pode-se espelhar outros aspectos menos óbvios, tais como o ritmo respiratório, o ritmo da voz, o estado-de-espírito. Se na primeira parte do rapport estivemos a acompanhar uma pessoa através do espelhamento, na segunda parte poderemos conduzi-la: a concordar connosco, a aceitar um novo ponto de vista sobre determinado assunto, a mudar o seu estado interno (por exemplo, de alguém desinteressado para alguém que agora está interessado; de preocupado para tranquilo, etc.).

De nada adianta tentar conduzir alguém sem antes acompanhá-lo. Um exemplo disto é quando uma pessoa está triste e chega alguém com o firme propósito de animá-la, falando alto e irradiando alegria. O resultado será péssimo e, na melhor das hipóteses, a pessoa que estava triste sentir-se-á agredida com tanta animação, e dirá a si mesma: "Ninguém me entende..."
Mais adequado seria estabelecer rapport com esta pessoa espelhando talvez até o seu estado interno, além de outras características dela. Ou seja, espelhar sua postura, seu tom de voz, sua expressão, etc. Desta forma, é como se lhe demonstrássemos que reconhecemos e respeitamos o que ela sente. (Só isto às vezes já é suficiente para que esta pessoa se sinta melhor). Depois de estabelecido o rapport, poderemos então começar a conduzi-la, suavemente, para outro estado interno, para assuntos mais alegres.

Grande Pressuposto

O cérebro da imensa maioria dos seres humanos é similar.
Não há grande diferença entre os "génios" e os indivíduos "normais" além duma maneira mais eficiente de usar os pensamentos...

quarta-feira, março 23, 2011

A regra de ouro da comunicação

Para ser um comunicador excelente, só necesita de 3 coisas.

1. Um objetivo claro: Um conhecimento claro do que deseja ganhar.
2. Flexibilidade no comportamento, de modo de poder variar sua conducta.
3. Experiência Sensorial, de modo de dar-se conta das respostas que está a obter ou se atinguiu o que desejava.

Se tivermos estas três capacidades, basta utilizar e alterar o seu comportamneto até que obtenha as respostas que quer.

A Programação Neurolinguística proporciona-nos um conjunto de modelos e técnicas que nos oferecem uma amplo variedade de vías para comunicarmos com nós mesmos e com os outros, para perssuadir e influênciar.

terça-feira, março 22, 2011

Comunicar o seu entusiasmo pela aprendizagem


No início do século XX, os vendedores bem sucedidos foram considerados como se tivessem um carisma inexplicável, um magnetismo pessoal, que fazia com que os outros comprassem o seu produto. Agora sabemos que este carisma pode ser ensinado. Quando os novos executivos aprendem a linguagem corporal e os padrões verbais de vendedores de sucesso, as suas próprias vendas começam a crescer.

No passado, este tipo de habilidade não estava disponível aos professores. Faz muito mais sentido, os professores terem mais direito a serem capacitados para motivar pessoas do que o pessoal de vendas. Assim como nenhuma organização moderna deixaria o seu pessoal de vendas sem treino nesta área, nenhuma escola pode dar-se ao luxo de não ensinar os seus professores a motivar os alunos. Num certo sentido, nós vendemos o futuro. A vida que nós e as nossas crianças usufruiremos depende da nossa habilidade de inspirará-los e entusiasmá-los com o prazer de aprender.

A PNL está continuamente a desenvolver e a expandir novas técnicas de ensino como metáforas, ancoragem corporal baseada em música e mapas mentais. Mas a PNL é muito mais do que "a mais importante caixa de ferramentas da comunicação da década" (Jensen, 1994). É uma nova forma de pensar sobre o ensino em particular e comunicação em geral. Nesta nova forma, o ensino é um processo de "construir rapport e então liderar" (Bolstad et alia, 1992 p.78).

Rapport é o sentimento de compreensão compartilhada que bons amigos e colegas de trabalho por vezes constroiem. Resulta numa legitima ânsia para cooperar e seguir a liderança de outros.

Se se lembrar do tempo em que admirava de facto um professor e se divertia na sua aula, então conhece o sentimento de rapport. Provavelmente tornou-se interessado nas coisas em que o seu professor estava interessado, e era altamente motivado a seguir às suas sugestões.

O rapport é criado ao igualar o comportamento dos seus estudantes, significa isto, praticar actividades junto deles, usando exemplos que são interessantes, de acordo com os seus sistemas de representação preferidos (sistemas sensoriais).

Quando os ensina, use gestos e posições corporais similares as deles, ajustando a sua voz a uma velocidade e tom semelhantes e até respirar no mesmo ritmo. Se isto lhe parece um pouco estranho de início, note que faz isso naturalmente com os seus amigos mais íntimos. Sempre que as pessoas constroem o rapport, igualam-se em comportamentos uma a outra.

Liderança é o processo de levar os estudantes a seguirem as suas sugestões. Se está em rapport, os estudantes farão isto facilmente. Antes, os professores diziam que os estudantes que não seguiam as suas sugestões, eram estudantes "resistentes" ou "desobedientes". Faz mais sentido dar-se conta que quando os estudantes não seguem a liderança, significa apenas que ainda não estão em rapport suficiente consigo. Isto é algo que pode mudar, quando aprender as habilidades de rapport da PNL.


Professores de sucesso são também hábeis a usar elegantemente a linguagem levando os estudantes a aprender e mudar. Estudos feitos em professores habilidosos, descobriram que estes usam a linguagem com cuidado, com a intensão de criarem representações internas (imagens/sons/sensações/etc.) que despertam interesse nos seus alunos, uma vez que estes entendem o que lhes é dito, criando representação interna que influência os estados de aprendizgem e a respectiva ligação lógica dos temas.

Por exemplo. Se lhe dizemos: "Não pense num limão suculento!", com o objectivo de compreender a minha sugestão, você, primeiro faz uma representação interna dum limão suculento. Se acrescentar: "Agora, não sinta o gosto forte deste limão!"- a sua boca podem começar a salivar - embora tenha dito que não o fizesse. Quando os professores dizem: "Não se esqueçam dos vossos trabalhos de casa!", os alunos tem que imaginar a esquecê-los. Os seus cérebros estarão mais predispostos a esquecer. Se quer sugerir aos seus alunos que façam os seus trabalhos de casa, é ineficaz dizer-lhes: "não se esqueçam", o certo é: "Lembrem-se dos vossos trabalhos de casa".

Professores hábeis estruturam cada uma das suas palavras de forma a que produzam a representação interna que desejam que os seus alunos tenham. Esta arte, chamada "SUGESTÃO" em hipnose, é muito poderosa.

Ressignificar (mudar o significado duma experiência descrevendo-a de forma diferente) e metáforas (contar historias para oferecer aos estudantes novas opções) são outros exemplos de como os professores hábeis usam a sua linguagem para fazer com que os estudantes criem representações internas úteis (O'Connor & Seymour, 1996, p.183).

Por exemplo, muitos estudantes acreditam que quantos mais erros cometem, pior é a sua aprendizagem. Como metáfora, temos o caso de Thomas Edison, que tentou 10 mil maneiras diferentes antes de encontrar aquela que faria a lâmpada eléctrica funcionar. Ele dizia que isto foi a chave da sua brilhante invenção; estava disposto a encontrar 9.999 maneiras que não fariam funcionar a lâmpada. Erros são o segredo do gênio! (A última frase é uma "ressignificação". Ela muda o significado dos "erros".)

domingo, março 20, 2011

Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa.

O objectivo da linguagem é a comunicação entre os seres humanos, portanto quanto mais precisa for a linguagem, melhor será o resultado da nossa comunicação.
O que é a palavra não? Uma abstração. O "não", por si só, não diz nada, logo o cérebro fixa-se no que vem depois do "não".
As nossa mente para saber em que não pensar, precisam primeiro pensar.
Não pense num balão azul. Pense num balão azul.
Analise as duas frases acima. Em que pensou quando leu uma e leu outra?
Na mesma coisa, num balão azul.
Assim sendo, quando queremos obter um resultado, o melhor é referirmos-nos ao que queremos, por exemplo: Em caso de incêndio use a escada.
É muito comum encontrarmos em muitos prédios: "Em caso de incêndio não use o elevador".
Principalmente numa situação de pânico, é muito mais difícil e demorado pensar primeiro no que não fazer para depois pensar no que fazer. A linguagem mais rápida e que obtém melhores resultados é a linguagem afirmativa; dizer o que deve ser feito.

O uso duma linguagem negativa provoca o comportamento que se quer evitar.

É muito comum encontrarmos nas caixas de multibanco uma etiqueta onde está escrito:
Não se esqueça de retirar o cartão.
E, também, é muito comum encontrarmos os cartões esquecidos nas caixas de multibanco.
Se a linguagem do aviso for mudada, será mais fácil atingir o objetivo:
Lembre-se de retirar o cartão.

Em muitos centros comerciais onde o estacionamento é pago, encontramos cartazes espalhados em todo o centro comercial que dizem: Não se esqueça de validar o ticket de estacionamento. E é muito comum encontramos pessoas a voltar do estacionamento que se esqueram de que? Validar o cartão.

O adequado sera: Lembre-se de validar o ticket de estacionamento.
Já teve, provavelmente, a experiência de pensar em "Não posso esquecer de ......." e obter o resultado de esquecer exatamente aquilo que na realidade se queria lembrar.

Qual o resultado que a campanha "Se conduzir… não beba…”. Ou “Não use drogas"?
O consumo de substâncias tem vindo a aumentar de ano para ano.
Além da palavra não, quanto mais a palavra droga é utilizada, mais é repetida, mais é reforçada e lembrada, levando muitos adolescentes a ficar cada vez mais curiosos a respeito, pois é por ser tão falada que decidem experimentá-la.
Não seria mais adequado dizer: Se beber álcool, chame um táxi ou peça uma boleia.
O foco de qualquer campanha deve estar no objectivo a ser alcançado e colocado numa linguagem afirmativa.
Em vez duma campanha pela não violência, é muito mais eficaz uma Campanha pela Paz.
A não violência, trás-nos à mente imagens e situações de violência, que queremos evitar; e afasta as pessoas em vez de motivá-las, fazendo com que pensemos em violência em vez de paz.
Nunca, evite, e outras negativas, tem o mesmo efeito que um não.
Nas filas de trânsito, nunca tranque o cruzamento, evite trancar o cruzamento ou não tranque o cruzamento fazem-nos pensar na mesma coisa: trancar o cruzamento.
Deixe o cruzamento livre, é a linguagem afirmativa, objetiva e eficaz.

Você diria a alguém:
"Pinte esta parede de não azul". (qualquer cor, menos azul?)
Ou, "Não pinte esta parede de azul". (não é para pintar, ou não de azul? ou de que cor?)

Exemplos com crianças:
Não mexa nisto, melhor, vá brincar com aquilo.
Cuidado para não cair olhe o degrau, - preste atenção à escada.

Em algumas situações é muito adequado usar o não:
Você não precisa de comer toda a comida que está no prato.
(Se você quer que a criança coma toda a comida).
Você não precisa ir estudar agora. (Se você quer que vá estudar agora).
São situações em que desejamos que a pessoa faça o que estamos dizendo que não.

Todos nós conhecemos pais, chefes e outras pessoas que, querendo ajudar, dizem-nos e aos outros o que não fazer. Pois o que fazem, de forma inconsciente, é chamar a nossa atenção exactamente para o que não queriam que fizéssemos. "Não se preocupe.", "Não entre em pânico", "Não fique aborrecido", "Não acho que você seja chato".

Usar a linguagem negativa consigo mesmo é algo que a maioria das pessoas faz.
"Não vou pensar mais nisto" e continuamos a pensar, "Evite comer doces se quer emagrecer", só para citar alguns exemplos. Existe a tendência a pensar no que não queremos fazer e, em seguida, muitas vezes, começar a fazê-lo.
Em vez de dizer o que não queremos, podemos dizer o que queremos.
Tente isto. Pense numa frase negativa que costuma dizer a si próprio e experimente transformá-la em afirmativa.
Em vez de dizer "Não quero comer doces" ou "Não quero engordar", tente dizer, "Quero comer comidas saudáveis" ou "Quero emagrecer". Isso não só é mais agradável como, na verdade, reorienta a mente e prepara-o para um número maior de realizações desejadas, focalizando as coisas positivas que quer que aconteça.
Se aplicar isto na sua vida, em breve vai começar a obter os resultados que deseja.

sábado, março 19, 2011

OLHAR E VER

Nós não vemos com os olhos, mas sim com o cérebro ou a mente. Este conceito oriundo da neurofisiologia começa a aparecer aqui e ali com uma certa frequência. E algumas pessoas perguntam-se: mas como é que isto se explica?
Há uma diferença entre olhar e ver. Nós passamos o dia todo com os olhos abertos, olhamos para muitas coisas, mas vemos apenas aquelas de que tomamos consciência.
Muitas pessoas têm mesmo a ilusão de que vêem tudo.
E o que determina então aquilo que escolhemos ver? Normalmente, apenas conseguimos ver aquilo que nos é funcional ou tem algum tipo de interesse para nós. A realidade é muito vasta e complexa e não nos podemos aperceber dela plenamente. Não podemos vê-la tal como é.
Por exemplo, já lhe aconteceu pensar em adquirir algo especial como um carro, um tipo de roupa ou mesmo fazer um corte de cabelo diferente? De repente, parece que toda a gente já tem o objecto ou o carro da mesma marca, da mesma cor, ou o tal corte de cabelo. Sempre que algo lhe interessa ou lhe diz respeito passa a estar atento a tudo que se relaciona com o assunto. Muitas vezes essa atenção é inconsciente e chegamos a pensar que de repente mais pessoas se interessaram pelo mesmo.
Imagine agora o que acontece quando fica a mercê dos acontecimentos ao invés de estabelecer claramente aquilo que quer realizar, aprender, receber. A sua mente vai deambular, provavelmente vai escolher ver e realizar o que interessa a outras pessoas e os seus interesses vão para um lado e para o outro dependendo da direcção do vento.
Quando especifica os seus objectivos, visualiza-os e faz um plano de acção para realizá-los passa a ver e aperceber-se de todas as oportunidades, informações, detalhes que o podem ajudar a realizar aquilo que quer para a sua vida. É assim que o universo começa a conspirar a seu favor.
Conheci a alguns anos a Programação Neurolinguística, que é uma ciência que oferece um dos métodos mais eficazes para descobrir aquilo que quer, transformar os seus sonhos em objectivos e transformar os seus objectivos na sua realidade. Aprenda como se faz para olhar e ver.

quarta-feira, março 16, 2011

Introdução a Programação Neurolinguística (Sistémica)

Como seria se pudesse… ou soubesse como… *


BENEFICIOS DESTA CIÊNCIA E ARTE DA COMUNICAÇÃO:

Modificar reações emocionais automáticas.


Neutralizar reações negativas a estímulos como barulhos ou toques indesejados.


Eliciar recursos internos como: confiança, concentração, segurança, etc.


Neutralizar fobias e compulsões.


Formular objetivos eficazes.


Neutralizar sentimentos negativos.


Modificar o seu estado emocional quando este for limitador.


Neutralizar imagens mentais repetitivas e limitantes.


Neutralizar medo de falar em público, conduzir, alturas, etc.


Utilizar a sua comunicação para eliciar estados internos favoráveis aos seus ouvintes.


Criar metáforas terapêuticas ou para a aprendizagem.


Modificar estratégias internas para motivação, flexibilidade, criatividade, etc.


Neutralizar a sensação de fracasso ou frustração.


Dar e receber feedbacks de forma adequada e ecológica.


Estabelecer relações de confiança e empatia com outras pessoas.


Utilizar estratégias eficazes para vendas, liderança e negociação.


Modificar a sua dieta sem sofrimento pela reprogramação.


E até mesmo desligar aquela música que não sai da sua cabeça.


Se pudesse… ou soubesse como… reprogramar seus aprendizados mentais e emocionais… como seria sua vida ?

domingo, março 13, 2011

Estado em que a aprendizagem ocorre naturalmente

As pesquisas comprovam a crença dos especialistas em aprendizagem acelerada que a habilidade dos estudantes para memorizar novas informações aumenta mais de 25%, criando apenas o estado de relaxamento (ex. Jensen, 1994 p.178). Aprender novas informações não é tanto o resultado dum esforço concentrado pela mente consciente, mas muito mais o resultado duma atenção relaxada, quase inconsciente. As crianças aprendem canções infantis e canções das publicidades da TV não as estudando conscientemente, mas apenas porque estão relaxadas enquanto as ouvem. Quando anda de bicicleta, não pensa sobre o equilíbrio a cada momento, mas confia nas suas respostas inconscientes.

O que a PNL oferece ao professor, é a habilidade para, sem resistência e rapidamente, levar os alunos a este estado de relaxamento. As habilidades da PNL que alcançam isto foram modeladas do hipnoterapeuta Milton Erickson. São similares às técnicas desenvolvidas em Sugestologia do hipnoterapeuta Georgi Lozanov. Um Practitioner de PNL aprende a falar de tal forma que os estudantes relaxam sem ter que usar as técnicas formais de relaxamento ("você vai ficando cada vez mais relaxado, os seus pés.....etc."). O resultado é como ligar a memória dos seus alunos na 1a. marcha nos primeiros minutos em sala de aula. (Veja Bolstad et alia, 1992 p.33, para um exemplo deste processo de relaxamento.)

Uma das formas básicas que a PNL usa para colocar os estudantes dentro deste estado mental é a ancoragem. Um exemplo do que é ancoragem. Às vezes quando está a ouvir rádio, ouve uma canção que não ouvia há anos, uma canção que foi a sua favorita há muito tempo atrás. Ao ouvi-la, todas as sensações daquela época podem voltar, até o som das velhas vozes e as imagens daqueles lugares preferidos podem ressurgir. "A âncora" da canção levou-o de volta àquele "estado". Da mesma forma, quando volta a visitar a sua antiga escola, a âncora traz de volta a sensação de ser de novo estudante (nem sempre tão positiva, como no caso da canção!).

Uma vez entendido este processo, poderá projectar âncoras poderosas que farão com que instantaneamente os seus estudantes se sintam confiantes, curiosos e ávidos por aprender. Até tocar a mesma música no início de cada uma de suas aulas auxiliará seus alunos a atingirem rapidamente aquele estado mental adequado para o assunto. (Bolstad et alia 1992, p.24)

Metaprogramas

Os metaprogramas surgiram no final da década de 70, como um segmento da PNL. Sugeridos por Richard Bandler, os metaprogramas eram padrões pelos quais as pessoas mantinham uma certa coerência nos seus processos mentais. Os metaprogramas guiam e direccionam as pessoas para uma certa linearidade de padrões e pensamentos, tornando-os típicos e característicos da nossa personalidade. As diferenças existentes nos metaprogramas podem variar de acordo com a cultura e com a socialização.

Os padrões de metaprogramas são fundamentais para o entendimento de como filtramos a realidade e como optamos por certas escolhas. As submodalidades também influenciam na percepção do mundo a nossa volta contribuindo para o nosso desenvolvimento cognitivo. Desta forma podemos sob uma mesma situação, obter diversos pontos de vista. Cada um vê à sua maneira e tira as suas conclusões individualmente. Considera-se em PNL, que cada pessoa tem o seu mapa de mundo, determinado pela história pessoal de cada um.

Os metaprogramas podem ajudar-nos a descobrir como foi construída a nossa estrutura cognitiva ao longo da nossa existência. A composição de cada mapa é determinada pela arquitectura física e genética de cada um, somando-se a sua história pessoal.

Os metaprogramas determinam o que há de diferente entre a experiência e o que absorvemos dela. O que fica armazenado e o que é omitido pelos nossos filtros mentais.

O nosso foco e a nossa atenção estão directamente ligados aos nossos interesses e demandas do nosso inconsciente. Os filtros agem de acordo com a nossa proposta de vida. O que queremos aprender, ou o que nos será útil no futuro ou ainda o que nós já temos que, comparado ao novo fica melhor. Todos estes questionamentos são feitos rapidamente, uma vez que os filtros de percepção actuam como uma peneira, eliminando o que para nós não é útil. É claro que não só assimilamos coisas boas, mas maus pensamentos, nocivos a nossa saúde, que acabam por passar despercebidos, podendo posteriormente causar transtornos.
É importante saber lidar com isto quando acontece.

Numa mesma situação podemos aplicar diversos metaprogramas e os mesmos metaprogramas nas mais diferentes situações. O nosso leque de opções abre-se quando nos deparamos perante uma experiência. Podemos, por questão de padrão escovar os dentes para nos livrarmos das cáries ou para tê-los mais saudáveis e branquinhos. Neste exemplo o Metaprograma utilizado foi o de “fugir de coisas negativas” ou ir em “busca de coisas positivas”. Se escovamos os dentes para nos livrarmos das cáries, estamos a fugir do negativo, porém ao escovarmos os dentes para termos uma boa saúde estamos a ir na busca do positivo.

Com a variação dos contextos os metaprogramas também variam. Nós não somos 100% este ou aquele padrão. No exemplo acima, se por acaso utilizássemos sempre o padrão de evitar coisas negativas, poderíamos criar uma neurose de sempre fugir das coisas e das responsabilidades, caso seja o oposto, podemos ter uma pessoa que sempre esteja a assumir os riscos por uma busca de prazer excessiva. A condição ideal é o balanceamento e a análise individual de cada situação.

As soluções dum problema podem ser também obtidas com a utilização de um conjunto de meta-programas. Quando se está, por exemplo, numa reunião com uma equipa de trabalho podemos ter uma divisão entre tarefas e pessoas, ou experiências de referências passadas com estimativas futuras, ou ainda, ir na direcção duma solução ou apenas se evitar uma crise. A integração destes elementos, certamente irão dar apoio a decisões acertadas. Desta maneira, gerir pessoas com diferentes culturas e objectivos torna-se mais fáceis quando conhecemos a forma de pensar do outro e o que o leva a tomar certas decisões.

Segundo a Programação Neurolinguística os padrões neurológicos consistem em percepções sensoriais, que são aprendidos e armazenados através dos nossos sistemas de representação (VACOG). Podemos dizer também que os metaprogramas fazem parte desta percepção quando analisados de forma consciente. A percepção é a forma pela qual organizamos a informação e a tornamos acessíveis sempre que precisamos dela. A realidade é incorporada através da nossa percepção.

As distinções existentes nos metaprogramas e a nossa estrutura cognitiva de pensamento para se obter o que desejamos podem ser entendidas também como um série de testes que definimos inconscientemente para o nosso alvo. Em PNL chamamos isso de Modelo T.O.T.S. traduzido do inglês T.O.T.E. (Test Operate – Test Exit), que significa que obedecemos a certos critérios para sabermos se estamos a atingir ou não a nossa meta. O teste consiste em parar e analisar se o que estamos a fazer está de acordo com o planeado. Caso estejamos seguimos em frente, ao contrário, paramos e reformulamos para depois seguir em adiante. Caso isso se repita muitas vezes, caímos em um “loop” e talvez seja necessário reformular a nossa meta desse ponto em diante.

Uma vez que conhecemos os nossos padrões de Metaprogramas podemos conscientemente fazer as modificações que desejamos. Muitas vezes precisamos de tomar uma decisão contrária a um padrão previamente estabelecido, porém ela pode ser útil para empresa ou pode melhorar o nosso relacionamento com a esposa e os filhos.

Veja, em baixo um quadro comparativo entre os estilos de pensamento:
Fonte: Enciclopédia da PNL

segunda-feira, março 07, 2011

Percurso (Actividade Outdoor)

Actividade Outdoor (c\ PNL)


Entidades promotoras:

• Comunidade Vida e Paz (Centro de Fátima)
• Fundação DrAgostinho Albano de Almeida (Ourém)
• Associação de Socorros Médicos –O Vigilante (Santarém)
• Crif–Centro de Recuperação Infantil de Fátima
• ApajeFátima–Associação de Pais de Fátima
• Bombeiros Voluntários de Fátima
• Espaço Integral
• IPPNL –Instituto Português de Programação Neurolinguística

Objectivos:Actividade Outdoor

» Entender a estrutura cibernética do pensamento, das sensações e da acção, promovendo a aplicações imediata desta estrutura na actividade, transpondo para a vida prática.

» Identificar e transformar programas mentais não funcionais (inibições, medos, resistências, convicções e crenças limitadoras);

» Perceber e conseguir ter um bom auto-controle emocional, desenvolvendo qualidade de relação em contacto com os outros;

» Dominar e aumentar o prazer de viver nas relações, no trabalho e na vida privada;

» Despertar capacidades para a superação de obstáculos e realização de objectivos;

» Aprender a ultrapassar convicções limitadoras e emoções negativas, como causa-raiz das desordens emocionais e dificuldades de ordem psicológica (utilizando os recursos e a energia do grupo);

» Enfrentar os acontecimentos (obstáculos) do caminho como fonte de aprendizagem e aprender a libertar recursos positivos dessas experiências;

» Desenvolvimento de atitude positiva na realização de objectivos e superação de dificuldades.

Creia que pode e poderá.

Este princípio dinâmico tem sido demonstrado na vida dum grande número de crentes para deixar qualquer dúvida quanto à sua validade. É muito importante crer que pode, com a ajuda de Alguém, enfrentar e vencer todos os problemas. As palavras crer e poder estão ligadas numa unidade de criação activa. Se acreditar que pode, você pode.

Um certo homem que estava a passar por fracasso atrás de fracasso, viu num livro uma frase que o impressionou: "Espere o melhor e consiga". Isso atingiu-o em cheio, e admitiu para si mesmo que os seus pensamentos tinham sido derrotistas. A cada dia estivera a esperar o pior e a receber o pior. Começou então a procurar na Bíblia ideias "práticas" que apagassem a sua imagem de fracasso. Encontrou várias, inclusive estas duas:

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mt 7.7) e "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7).
 
Essas passagens bíblicas fizeram nele uma verdadeira lavagem cerebral, eliminando dúvidas e inferioridades. "Decidi", disse ele, "tomar uma atitude diferente em relação ao meu emprego. Iria começar cada manhã dizendo: “Gosto do meu trabalho. Este vai ser o melhor dia da minha vida”. Comecei a ver que, se não acreditasse em mim mesmo, não poderia esperar que ninguém acreditasse em mim."

Esta foi a experiência de R. Gene Scalf, que contou a sua história na revista Guideposts. Você deve, então, fortalecer a sua fé enfraquecida com os conceitos poderosos da Bíblia. A Bíblia está repleta de pensamentos que produzem fé, os quais podem renovar toda a sua atitude mental. Quando isso acontecer, torna-se-á um crente que pode trilhar um caminho de fé para vencer os problemas.

Do livro: 6 Atitudes para um Vencedor, de Norman Vincent Peale

domingo, março 06, 2011

As sete maravilhas do mundo


Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1) O Taj Mahal
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As pirâmides do Egipto
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basílica de São Pedro

Ao recolher os votos, o professor notou numa estudante muito quieta. A menina ainda não tinha virado a sua folha.
O professor então perguntou-lhe se tinha problemas com sua lista.
A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1 - Ver
2 - Ouvir
3 - Tocar
4 - Provar
5 - Sentir
6 - Rir
7 - E amar ...


A sala então ficou completamente em silêncio...

Torne-se um pensador ‘como’.

Depois de trinta anos de trabalho árduo, Fred perdeu o seu negócio por causa dum sócio desonesto. Esperava que estivesse cheio de rancor quando me veio ver. Em vez disso, contou-me ter descoberto que seus os bens eram bem maiores do que as suas dívidas.

- Tudo o que tinha quando comecei há trinta anos eram 50 contos. Hoje tenho 25000 mil euros. Como vês, estou em melhor situação nesse ponto - disse ele com um sorriso. - Comecei com uma mulher maravilhosa, e ela continua comigo, graças a Deus. Tenho também muito mais experiência hoje.

Após um ano depois do seu revés, ele tinha começado outro negócio e corria bem. A declaração que fez e que ficou comigo foi esta: "Decidi não ser um pensador “SE”, mas um pensador ‘COMO’". Esta é uma distinção que nos faz pensar. O pensador reflecte-se sobre uma dificuldade ou revés, dizendo amargamente consigo mesmo: "Se apenas tivesse feito isto ou aquilo... Se apenas esta ou aquela circunstância tivesse sido diferente... Se os outros não me tivessem tratado tão injustamente..."

O processo continua de explicação em explicação, dando voltas, sem chegar a lugar nenhum. O mundo está cheio de pensadores SE derrotados.

"Todo o problema contém as sementes da sua própria solução." - Stanley Arnold

O pensador COMO, por outro lado, não gasta energia em autópsias quando tem de enfrentar dificuldades ou até desastres. Mas, começa imediatamente a procurar a melhor solução, pois sabe que sempre há uma solução. Ele pergunta-se: "Como posso usar criativamente este revés? Como posso extrair algo bom dele?"

O pensador “como” resolve eficazmente os problemas porque sabe que existem sempre valores numa dificuldade. Ele não perde tempo com condicionais "SES" fúteis, mas começa a trabalhar directamente nos "COMOS" criativos.

Pense, não reaja.

Quando surge uma dificuldade, a tendência é entrar em pânico ou ficar perturbado, ou até ressentido. Tais reacções são emocionalmente condicionadas, e se os actos do indivíduo forem determinados em tal estado de espírito, provavelmente faltará a racionalidade. É preciso disciplinar-se para ser calmo na maneira de pensar. A mente deve estar tranquila, pois não conseguimos pensar bem quando em ebulição; só quando está fria é que a mente pode produzir conceitos racionais, factuais, que levam às soluções. Não se permita a emoções. Pense! A sua cabeça é, na verdade, o seu maior bem. É preciso mantê-la sempre sob controlo disciplinar.

Lembre-se da declaração atribuída a Thomas A. Edison:

"O principal propósito do corpo é carregar o cérebro". O grande inventor sabia que é na mente, trabalhando com serenidade, que obtemos ideias e não impulsos. Com essas ideias sólidas resolvemos os problemas".

sábado, março 05, 2011

As seis perguntas sobre Objectivos

  1. Formulação Positiva. O que quero de facto?
  2. Especificação sensorial. Como reconheço que obtive o que quero ou que cheguei à minha meta?
  3. Contextualização. Onde e quando quero ter este resultado? Em que contexto pessoal, familiar, profissional, etc?
  4. Sob controlo próprio. Que recursos preciso? Estão ao meu alcance? Onde e como posso obter recursos que ainda me faltem?
  5. Ecologia. Que vantagens e desvantagens terei? O que ganho e perco com este processo? Alguém perde com este processo? O que sucede quando atingir o objectivo? As  consequências são todas  positivas? Se não forem, como integro isto?
  6. Congruência. O que é importante para mim acerca deste objectivo e seus resultados? Que sentimentos terei? Que sentimentos deixarei de ter? Todas as minhas partes/vozes querem o mesmo? Há alguma que se oponha? Tenho meios para ultrapassar alguma incongruência? (A PNL tem métodos para resolver esta situação).

Âncoras

Âncoras são estímulos que disparam respostas ou aprendizagens pré-programados na nossa mente.

A resposta gerada pode ser um comportamento ou resposta emocional que vem sempre acompanhada da devida representação interna e fisiologia congruente.

Âncoras são aprendizagens e a maior parte delas actua de forma inconsciente, é possível utilizá-las também na linguagem ou interacção com as outras pessoas.

Existem âncoras visuais, auditivas e cinestésicas.

O modelo de utilização de âncoras em PNL foi criado inicialmente por Richard Bandler quando modelava as estratégias de Milton Erickson, percebendo que este utilizava “gatilhos” na sua linguagem hipnótica, associando estados internos a eventos existentes nos ambientes em que os seus clientes viviam.

Se no seu passado, viveu um momento especial com uma pessoa significativa, como uma namorada ou namorado, e nesse momento ouviam uma determinada música é muito provável que aquele estado interno tenha ficado “ancorado” àquela música.

Desta forma, ao ouvir novamente essa mesma música poderá viver aquela mesma experiência de forma subjectiva, mesmo que não se lembre conscientemente do evento original. Neste caso a música funciona como uma âncora que dispara aquele estado interno associado àquela experiência.

Algumas âncoras podem ficar activas durante anos ou até mesmo décadas.

Os cheiros também são âncoras poderosas, lembra-se quando era criança, do cheiro da sua lancheira? Ao lembrar-se desse cheiro, quais sensações ou sentimentos isso lhe traz?

Se der uma olhadela em alguns dos seus álbuns de fotografias antigas irá perceber como funcionam as âncoras visuais, ao olhar para as fotos a sua mente automaticamente fará uma viagem ao passado e poderá reviver sentimentos e sensações associadas aqueles eventos.

No entanto existem também âncoras limitadoras, e muitas vezes podem actuar sem que tenhamos consciência do que está a ocorrer.

Vamos imaginar um exemplo hipotético em que uma criança quando fazia algo “errado” recebia um castigo do pai, nesse caso, antes de aplicar o castigo o pai chamava o filho batendo com a mão ao de leve no seu ombro e dizia: “vamos conversar”.

Este garoto ao tornar-se adulto passa a não gostar ou a sentir-se mal cada vez que alguém bate ao de leve com a mão no seu ombro. É claro que ele não se lembra conscientemente, porém na sua mente está registado que aquele estímulo significa “lá vem o castigo” e desta forma o seu corpo reage negativamente mesmo que ele conscientemente saiba que está noutro contexto.

Como este comportamento poderá ser muito comum na nossa cultura, haverá muitas situações em que este homem se sentirá limitado.

As boas notícias, são que as âncoras podem ser reprogramadas, pois os nossos cérebros, não importando a idade, estão sempre preparados para novas aprendizagem.

A partir de agora, comece a prestar mais atenção as suas mudanças de estado interno, se num momento está bem humorado e de bem disposto e de repente muda de estado, ficando zangado ou num estado limitador é muito provável que uma âncora limitadora tenha sido disparada. O que terá acontecido na sua Realidade Objectiva para mudar de estado dessa forma?

Criação de uma âncora de recursos:

» Sente-se confortavelmente e identifique qual o recurso que deseja ancorar (recursos estão no Nível Neurológico das Habilidades e Capacidades), exemplos são: calma, tranquilidade, paciência, concentração, etc.)

» Lembre-se dum momento na sua vida em que teve esse recurso disponível.

» Feche os olhos e vivencie na sua mente esse momento, vendo o que vê, ouvindo o que ouve e sentindo o que sente, nomeadamente no seu corpo.

» No “pico” do estado, toque ao de leve numa parte de seu corpo com a ponta dos dedos.

» Pronto, a âncora está criada, quando precisar de utilizar este recurso basta tocar novamente naquela parte do seu corpo da mesma forma.

» Poderá colocar quantos recursos desejar na mesma âncora.

quinta-feira, março 03, 2011

O Samurai (Percepção é Projecção)

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar da sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Numa certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que o seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais tinha perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras na sua direcção, cuspiu no seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No fim da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo facto do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os seus alunos perguntaram: "Mestre, como é que o pode suportar tanta indignidade? Por que não usou a sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

O mestre Samurai respondeu: "Se alguém chega até vós com um presente, e vocês não o aceitam, a quem pertence o presente?" "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos.
"O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carregava consigo.

(Autor desconhecido)

terça-feira, março 01, 2011

O que são Submodalidades

A primeira grande contribuição própria da PNL foi o conceito de "submodalidades", um conceito até então nunca explorado. Descobriram que ao mudar determinadas submodalidades (os pequenos matizes formal-quantitativos dos sentidos) se produziam grandes mudanças na representação interna das pessoas. Daqui veio a famosa técnica da cura rápida de fobias ou o Swich.

Submodalidades são pois a maneira como estruturamos as nossas experiências e também uma das formas mais eficazes de alterar a percepção do mundo.

Como se fossem os tijolinhos para a construção dos sistemas de representação, ou seja, as qualidades básicas da “NEURO”, na PNL.

A primeira idéia sobre submodalidades surgiu em 1979 com o objetivo de dar um diferencial á PNL. Como Bandler era músico, começou a perceber as diferenças das diferenças do conteúdo e a primeira submodalidades a ser estudada foi a auditiva através dos tons, timbres... .

No final da década de 90 Bandler criou as submodalidades cinestésicas.

Explicou como as submodalidades codificam a nossa experiência da realidade, da certeza e do tempo e sua importância na nossa experiência, sendo uma intervenção poderosíssima e eficaz para mudanças de significados atribuídos.

Bandler mencionou que toda experiência desperta sensação física e percebendo onde as sensações começam, caminham ou expandem no nosso corpo, é possível inverter a sensação e anular os efeitos negativos de determinadas emoções, como por ex: falar em público.

Richard Bandler está centrando ultimamente no estudo dos pensamentos e das submodalidades.