Depois de trinta anos de trabalho árduo, Fred perdeu o seu negócio por causa dum sócio desonesto. Esperava que estivesse cheio de rancor quando me veio ver. Em vez disso, contou-me ter descoberto que seus os bens eram bem maiores do que as suas dívidas.
- Tudo o que tinha quando comecei há trinta anos eram 50 contos. Hoje tenho 25000 mil euros. Como vês, estou em melhor situação nesse ponto - disse ele com um sorriso. - Comecei com uma mulher maravilhosa, e ela continua comigo, graças a Deus. Tenho também muito mais experiência hoje.
Após um ano depois do seu revés, ele tinha começado outro negócio e corria bem. A declaração que fez e que ficou comigo foi esta: "Decidi não ser um pensador “SE”, mas um pensador ‘COMO’". Esta é uma distinção que nos faz pensar. O pensador reflecte-se sobre uma dificuldade ou revés, dizendo amargamente consigo mesmo: "Se apenas tivesse feito isto ou aquilo... Se apenas esta ou aquela circunstância tivesse sido diferente... Se os outros não me tivessem tratado tão injustamente..."
O processo continua de explicação em explicação, dando voltas, sem chegar a lugar nenhum. O mundo está cheio de pensadores SE derrotados.
"Todo o problema contém as sementes da sua própria solução." - Stanley Arnold
O pensador COMO, por outro lado, não gasta energia em autópsias quando tem de enfrentar dificuldades ou até desastres. Mas, começa imediatamente a procurar a melhor solução, pois sabe que sempre há uma solução. Ele pergunta-se: "Como posso usar criativamente este revés? Como posso extrair algo bom dele?"
O pensador “como” resolve eficazmente os problemas porque sabe que existem sempre valores numa dificuldade. Ele não perde tempo com condicionais "SES" fúteis, mas começa a trabalhar directamente nos "COMOS" criativos.
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