Era uma vez uma gaivota que pôs um ovo num galinheiro e depois teve que voar para longe. As galinhas chocaram o ovo e adoptaram a pequena gaivota como se fosse uma delas. A pequena gaivota foi crescendo e fazia como todas as outras: andava pelo galinheiro, debicava o chão, imitava as outras em tudo. Mas um dia viu uma gaivota a voar no céu. Excitada chamou a atenção das outras galinhas para aquele objecto estranho e nunca visto. Ninguém lhe ligou e continuaram indiferentes. Mas a pequena gaivota estava com pulos no coração e insistiu, insistiu: vejam aquela coisa, que espectáculo, também gostava de fazer. Deixa-te disso, disseram as galinhas, aquilo não é para nós. Nós não voamos, somos galinhas! Come e cala-te! A história pode ter dois finais:
A) A pequena gaivota conformou-se, continuou a debicar o chão e nunca voou, apesar de estar apetrechada para isso :-(
B) A pequena gaivota respirou fundo e acreditou nos pulos do seu coração. Um pouco afastada das outras galinhas começou a ensaiar pequenos voos. Falhou nas primeiras tentativas mas persistiu no seu sonho, apesar dos risinhos de algumas galinhas. Por fim conseguiu voar, aproveitou uma abertura na porta do galinheiro e lançou-se no ar. :-)
Cada um que escolha as suas "galinhas" que quer transformar em "gaivotas".
Na realidade, todos temos uma gaivota dentro de nós que quer voar!
Mas muitas vezes escolhemos ouvir as galinhas (crenças limitadoras) da nossa vida! Podem ser a nossa família, a sociedade, religião, etc... Algo em que escolhemos acreditar! Se acreditas que não podes voar! Então nunca irás voar! Se escolhes voar? Tenta, tenta muito. Falha, falha muito. Mas acredita que vais voar! E um dia! Um dia isso vai acontecer...
Bem hajam e bons voos.
Miguel Ferreira
Psicopedagogo Clínico,
Master Practitioner Trainer em Programação Neurolinguística (PNL).
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