sexta-feira, dezembro 30, 2011

Pais Brilhantes, Professores Fascinantes


A educação está a passar por uma crise sem precedentes a nível mundial. Haverá alguma esperança? Sim! Neste livro o psiquiatra e cientista Augusto Cury mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens. E, para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças e os adolescentes. Esta obra mostra que, para fazer a diferença, temos de adquirir os sete hábitos dos pais brilhantes e dos professores fascinantes. Chama a atenção para os sete pecados capitais dos educadores e ensina dez técnicas pedagógicas que podem criar um espaço de desenvolvimento pleno e autêntico tanto na sala de aula como em casa.

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Louis Braille - Persistência


Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, pegou num instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo. Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam com a sua memória.
Na verdade, ele não estava feliz com os seus estudos. Queria ler livros e escrever cartas, como os seus colegas.
Um dia, ouviu falar duma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e matriculou-se no instituto nacional para crianças cegas.
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma curta história enchia muitas páginas.
O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.
Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.
O amor à música aguçou o seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, a pensar em como resolver o problema.
Ouviu falar dum capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro.
A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.
Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.
Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando o seu método. Os meninos do instituto interessavam-se.
À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música.
A ideia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho a certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método espalhou-se por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não vêm.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou a sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física. 

Ilusão



A ilusão é como a neblina da manhã. Assim como a neblina dissipa-se por si mesma quando surge o Sol, a ilusão também desaparece por si mesma quando o homem desperta para a Imagem Verdadeira. Ficar com a mente presa à ilusão, preocupado em eliminá-la, é o mesmo que encerrar a ilusão numa caixinha, impedindo-a de ir-se.

FÁBULA SOBRE A VERDADE


Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome.
E todos os que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passava era bem vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada. 

(Conto Judaico)

Autor desconhecido 

Naquela noite, depois que todos contaram como tinham realizado maravilhas nas suas vidas, o Mestre levou-os para fora, apontou para o céu e disse:
- Aquela é a galáxia espiral de Andrômeda. É tão grande como a nossa via Láctea e a sua luz, a uma velocidade de trezentos mil quilómetros por segundo, demora meio milhão de anos para chegar até nós. Está formada por cem mil milhões de sóis, muitos milhões deles maiores que o nosso.
Fez uma breve pausa e disse, com um sorriso:

- E agora que já nos colocamos em nosso devido lugar, vamos dormir. 

Bibliografia :
É tempo de mudança : programação neurolinguística
Guilhermino, Clô
Editora Gaia, São Paulo, 1996, Pág. 129
A bondade maior é como a água:
Faz o bem a tudo, e em silêncio
Vai aos lugares inferiores que os homens desprezam.
Não se opõe a nada,
Serve a tudo.
Não exige nada,
Porque sua origem é a Fonte Imortal.



Bibliografia :
Grandes Mestres : sabedoria milenar hoje
Organizado e traduzido por Julia Bárány
Editora Mercuryo, São Paulo, 2002, Pág. 65

domingo, dezembro 11, 2011

Quem Somos Nós?


Sinopse
Filmado em Portland (estado de Oregon, EUA), What the Bleep Do We Know, o filme mistura uma linha ficcional da história, em discussão no estilo de documentários, e Animação digital para apresentar um exame do universo e da vida humana dentro dele (essa análise segue conceitos religiosos dos idealizadores da obra), com conexões propostas pela Neurociência e a física quântica. Algumas ideias discutidas no filme são:

» O universo é mais bem compreendido como construído pelo pensamento (ou ideias) mais do que de substância (veja em: idealismo);
» O que tem sido considerado “espaço vazio” é tudo menos vazio (veja em energia do vácuo);
» Nossas crenças sobre o que nós somos e o quem nós realmente somos é real, não a simples observação, mas nós mesmos formamos a nossa realidade.

Peptídeos produzidos no cérebro podem causar uma reação no corpo em resposta às emoções, resultando em novas perspectivas para os velhos adágios tais como “pensar positivamente” e “ser cuidadoso com o que você deseja.” Na parte ficcional, Amanda, uma fotógrafa surda (interpretada por Marlee Matlin) atua como o avatar (espécie de alter-ego) do espectador enquanto ela experimenta sua vida a partir de um novo começo e com diferentes perspectivas.
Informações
» Titulo Original: What the bleep do we know
» Titulo em Portugal: Quem Somos Nós?
» Género: Documentário
» Ano: 2004
» País: EUA
» Qualidade: Excelente
» Tamanho: 672 MB
» Legendas: Sim, PT-PT

Download
Pode fazer o download através de um dos seguintes links, se um não funcionar experimente outro.

sábado, dezembro 10, 2011

Não Construa Muros, Somente Pontes


Dois irmãos que moravam em quintas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo tinha mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou a procura de trabalho, disse um carpinteiro. Talvez tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o agricultor. Claro! Vê aquela quinta ali, depois do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não o posso suportar mais.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, e trabalhando o dia inteiro. Quando o agricultor chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o agricultou ficou enfurecido e disse:
- Você foi atrevido ao construir essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão a aproximar-se de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Foste realmente foi muito amigo ao construíres esta ponte mesmo depois do que eu te disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direcção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho partiu com a sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique connosco! Tenho outros trabalhos para si.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adorava, mas tenho outras pontes a construir...

Autor Desconhecido

Bem hajam e boas pontes.
Miguel Ferreira

Pequena História Arabe


Um homem morreu. 
Possuía 17 camelos e 3 filhos. Quando o seu testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos seria do filho mais velho, um terço seria do segundo e um nono do terceiro. 
O que fazer? 
Eram dezassete camelos; metade seria dada ao mais velho. Então um dos animais deveria ser cortado ao meio? Isso não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho e a nona parte ao terceiro. É claro que os filhos correram à procura do homem mais erudito da cidade: o estudioso, o matemático. 
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução - a matemática é matemática.
Alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que conheça sobre camelos ao invés de matemática". 
Foram então ao Sheik da cidade, um homem bastante idoso, inculto, porém sábio pela sua experiência. 
 Apresentaram-lhe o problema. 
O velho riu-se e disse: "É muito simples, não se preocupem". 
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos; e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte. 
Sobrou um camelo: o que foi emprestado. O velho então, pegou o seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir". 
Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh. Serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. 
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. 
A cultura é abstracta, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência".

Bem hajam e bom trabalho.
Miguel Ferreira