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segunda-feira, setembro 23, 2013
O Fazendeiro
Houve um homem chamado Ali Hafed, no Irã. Fazendeiro, estava contente com a sua situação.
A sua fazenda era excelente e rendosa, tinha esposa e filhos, criava carneiros, camelos e plantava trigo. "Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e paz de Deus", dizia ele, é um homem rico!
Ali Hafed continuou rico até que, um certo dia, um sacerdote veio visitá-lo e começou a falar em diamantes.
E o sacerdote comentou: Eles cintilam como um milhão de sóis, é na verdade, a coisa mais linda do mundo."
De repente, Ali Hafed passou a sentir-se que o que tinha era pouco. E começou a ficar descontente com o que possuía. Perguntou ao sacerdote: "Onde se podem encontrar esses diamantes? Preciso possuí-los."
O sacerdote respondeu: Dizem que é possível achá-los em qualquer parte do mundo. Procure um riacho de águas transparentes que corra sobre a areia branca, em região montanhosa, e ali achará diamantes."
Ali Hafed, então tomou uma decisão, vendeu a fazenda, confiou a esposa e os filhos aos cuidados de um vizinho, e lançou-se na sua jornada à procura de diamantes. Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo, até que afinal, encontrou-se junto às colunas de Hércules, entrando a seguir em Espanha.
Estava Ali, quebrado, sem recursos, e sem condições de se comunicar com a família. Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu.
Nesse ínterim, o homem que adquiriu a fazenda de Ali Hafed achou uma curiosa pedra negra, enquanto o seu camelo matava a sede num riacho da propriedade. Levou a pedra para casa, colocou-a sobre a lareira e esqueceu-se dela.
Um dia apareceu o sacerdote, outra vez. Olhou acidentalmente para a pedra negra e notou um lampejo colorido brotando de um ponto de onde saíra um lasca.
E disse ao fazendeiro: "Um diamante! Onde o achou?"
"Encontrei-o nas frias areias do riacho de águas claras onde levo o meu camelo para beber," disse o fazendeiro. Juntos, arrebanhando as túnicas e correndo tão depressa quanto permitiam as sandálias, dispararam rumo ao riacho. Começaram a cavar e acharam mais diamantes!
Esse achado transformou-se na Mina de Diamantes Golconda - a maior mina do mundo!
A mina de Golconda é de onde veio o diamante Koh-i-Noor, que faz parte das jóias da coroa da Inglaterra, e de onde veio, também, o diamante Orloff, que faz parte das jóias da coroa da Rússia. (Autor desconhecido)
Bem hajam e olhem para o que está mais perto…
sexta-feira, setembro 20, 2013
sábado, setembro 07, 2013
O mestre da paciência
Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da
paciência, que era capaz de derrotar qualquer adversário.
Uma certa tarde, um homem conhecido pela sua total falta de
escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho
aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a mandar algumas
pedras na sua direção, cuspiu na sua direção e gritou todos os tipos de
insultos.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho
permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o
homem deu-se por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos perguntaram ao
mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
O mestre perguntou:
- Se alguém chega até vós com um presente, e não o aceitarem,
a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando
não aceites, continuam a pertencer a quem os carregava consigo.
Bem hajam e lembre-se a paz interior depende exclusivamente de si.
Como nasce um paradigma
Um grupo de
cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada
e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar
as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no
chão. Depois de um certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros
enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a
escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos
cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, sendo
rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo
integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo
ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao
novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente,
último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo
de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a
bater naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles
porque é que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta
seria:
"Não
sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
Bem hajam e pensem
nisto.
O apoio ao mais fraco
No outono, quando se vêem bandos de aves a voar, formando um grande
V no céu, indaga-se o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave
bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de
trás. Ao voar em forma de V, o bando beneficia-se com muito mais força de vôo
do que uma ave que voa sozinha.
Pessoas que têm a mesma
direcção e sentido de comunidade podem atingir os seus objectivos de forma mais
rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.
Sempre que uma ave sai do
bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar a
voar sozinha. Rapidamente, entra outra vez em formação para aproveitar o
deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.
Se tivéssemos o mesmo
sentido, manter-nos-íamos em formação com os que lideram o caminho para onde
também desejamos seguir.
Quando a ave líder se cansa,
ela muda de posição dentro da formação e outra assume a liderança.
Vale a pena nos revezarmos
em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para as aves que
voam juntas. As aves de trás gritam encorajando as da frente para que mantenham
a velocidade.
Finalmente quando uma ave
fica doente ou, se fere, duas aves saem da formação e a acompanham para
ajudá-la e protegê-la. Ficam com ela até que consiga voar novamente ou morra.
Só então, levantam voo, sozinhas, ou noutra formação.
Se tivéssemos o sentido das
aves também ficaríamos da mesma forma um ao lado do outro para apoiar o mais
fraco.
Bem hajam e
bons voos.
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