terça-feira, março 30, 2010

11. Errar não existe, só existe feedback (aprendizagem; resultado)


Segundo este pressuposto, não há erros. Só existem resultados. Não há fracassos, apenas existem experiências de aprendizagem, no âmbito das quais todas as consequências e respostas a comportamentos podem ser utilizadas.

Não há fracasso, apenas feedback e oportunidades renovadas de sucesso.

Cada tentativa sem sucesso coloca a pessoa mais próxima da meta desejada.

Thomas Edson, por exemplo, ao falhar 999 vezes na criação da lâmpada disse: “Descobri 999 maneiras de como não inventar a lâmpada”.

Face a cada tentativa frustrada, aprendemos algo novo e com esse acréscimo de conhecimento podemos desenvolver novas estratégias que a nos deixarão mais próximos do objectivo pretendido. O importante é não desistir dos sonhos, por mais difíceis que estes possam parecer.

Cada vez mais os grandes líderes sabem que não há fracassos na comunicação, somente resultados. Resultados, como placas de sinalização rodoviária, que nos proporcionam oportunidades de ajustar a nossa direcção para atingir mais rapidamente os nossos objectivos.

É como conduzir numa estrada e encontrar uma placa de sinalização a dizer "curva perigosa à esquerda" ou "desvio mais a frente". O que é que faz? Se sabe para onde está a ir, se sabe o destino da sua viagem e tem flexibilidade para encontrar caminhos alternativos ou mudar de velocidade, com certeza que chegará lá. Agora, se entender estes sinais como um fracasso da sua viagem, ou se for teimoso e rígido nos seus comportamentos, só poderá causar acidentes ou parar na estrada e chorar debaixo da placa de sinalização.

domingo, março 28, 2010

10. O sistema (a pessoa) com o comportamento mais flexível dominará o sistema

A natureza do Universo reside essencialmente na mudança: tudo é um sistema aberto e tende a mudar. Os sistemas fechados, por melhores que nos possam parecer, estagnam e decaem.

As pessoas com maior variedade de opções eficazes dominaram o sistemas, ou seja, segundo a lei das Variedades Requisitivas, da Cibernética, este pressuposto demonstra que num sistema de elementos inter-relacionados, aquele que tiver maior quantidade de funções, isto é, mais flexibilidade, é o elemento que controla ou domina, e isto também é valido para relações humanas.

Durante a formação profissional vamos adquirindo modelos padrões de como nos devemos comportar e agir e muitas vezes aprisionamo-nos a estes modelos tornando-nos muitas vezes inflexíveis, não sabemos como agir em determinadas situações em que não podemos aplicá-los.

Aprendemos uma série de "devo ser", e depois somos guiados por essas aprendizagem rigidificadas, independente do quanto estamos a ser eficazes e muitas vezes não nos disponibilizamos a experimentar de diversas maneiras até conseguir o resultado desejado, ou seja, “se uma coisa não está a funcionar, faça de outra maneira”.

Muitos aprendem "maneiras apropriadas" para responder a pacientes ou clientes e quando na realidade se confrontam com alguém que não obedece ao padrão aprendido de comunicação, sentem-se paralisados, incapazes de gerar respostas alternativas eficazes. Em psicoterapia, uma das razões pelas quais os psicóticos são tradicionalmente vistos como pacientes difíceis de tratar pode ser atribuída à maneira como comunicam os profissionais, muitas vezes fixa num modelo rígido de compreensão e de comportamento do mundo do doente. Verificamos que os pacientes, nesse caso, têm muito mais flexibilidade e liberdade de agir e de se expressar do que o terapeuta.

Observa-se também a falta de flexibilidade dos pais como uma das principais causas do poder que certas crianças ou jovens possuem dentro de casa. Os pais possuem muitos "deveres" na sua cabeça a respeito do que é ser pai ou mãe, e geralmente comportam-se de acordo com estes "devo ser", independentemente do quanto isto está a ser ineficaz. As crianças e os jovens, no entanto, estão dispostos a experimentar de todas as formas para ver e sentir se isto funciona, e se funciona, continuam a usar; se não, experimentam outra coisa até conseguirem o que querem.

quarta-feira, março 24, 2010

9. Sou dono da minha mente e portanto dos meus resultados

Os padrões de pensamento e comportamento podem ser aprendidos, desde que consigamos eliciar (investigar/descrever) os componentes das crenças (como percebemos o mundo), os valores (o que priorizamos no mundo), os filtros perceptivos (em que focalizamos a atenção no mundo) e a fisiologia (como reagimos corporalmente ao mundo).

Os nossos resultados dependem dos nossos programas mentais e da forma como processamos a informação, que consequentemente afecta os nossos estados internos que motivam os comportamentos e atitudes. Quando aprendemos a modificar as nossas representações internas (pensamentos), desenvolvemos autonomia e estabilidade emocional.

Bons estados significam, bem-estar físico e discernimento mental e com isso bons resultados.

terça-feira, março 23, 2010

8. As pessoas têm todos os recursos de que necessitam para ter sucesso.

(não há pessoas sem recursos, há pessoas que não empregam os seus recursos).

“Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também.”

O cérebro da maioria dos seres humanos é similar. Não há grande diferença entre os "génios" e os indivíduos "normais" além de uma maneira mais eficiente de usar os pensamentos. Por consequência, todo o ser humano, salvo raras excepções, possui um rol de recursos e potencialidades que lhe permitem atingir as suas metas (não existem pessoas desprovidas de recursos, apenas estados mentais desprovidos de recursos, ou seja, pessoas que não empregam os seus recursos).

Todos funcionamos perfeitamente (ninguém está errado ou é defeituoso) e não existe nada que seja impossível de concretizar. Muita gente pensa – erroneamente - que certos sonhos e desejos são irrealizáveis, mesmo sem nunca terem tido coragem para experimentar concretizá-los. Todavia, tudo o que a mente humana consegue pensar e acreditar, é passível de realização. Se, por acaso, existir um limite físico ou ambiental, o mundo da experiência elucidar-nos-á acerca do mesmo.

Imagens mentais, vozes interiores, sensações e sentimentos são os blocos básicos de construção de todos os nossos recursos mentais e físicos. Os recursos que temos hoje são mais vastos do que aqueles que tínhamos quando a "programação" original foi gerada e podem ser utilizados para alterar essa mesma "programação", bem como os comportamentos nocivos a ela eventualmente associados.

Podemos usá-los para construir qualquer pensamento, sentimento ou habilidade que desejarmos, colocando-os depois nas nossas vidas onde quisermos e quando mais precisarmos. Quer isto dizer que todas pessoas possuem os recursos necessários para operarem as mudanças desejadas, mas nem sempre sabem disso.

A PNL ajuda-nos a descobrir, assimilar e integrar esses recursos internos, tornando-os disponíveis nos contextos desejados.

Atitudes:

• Deixar de se desculpar quando não consegue obter resultados.

• Valorizar a comunicação e os relacionamentos.

• Confiar na competência colectiva da equipa.

domingo, março 21, 2010

7. O comportamento de alguém não é a pessoa (aceite a pessoa, transforme o comportamento)

O valor positivo duma pessoa é mantido constante mesmo que o valor e a adequação do seu comportamento seja questionado.

Ou seja, independentemente do comportamento do outro ser ecológico (de acordo aos meus interesses), ele apenas procura realizar algo de importante para si, ainda que de forma pouco saudável, ou se quisermos, pouco satisfatória para as partes circundantes.

sábado, março 20, 2010

6. O comportamento é transformável e o comportamento actual é a melhor escolha que se tem no momento.

De acordo com este pressuposto, as intenções traduzem-se em fortes razões que subjazem à manutenção dos comportamentos e da integridade das pessoas, as quais fazem sempre a melhor escolha possível, de entre as disponíveis.

Todos os comportamentos nocivos, prejudiciais ou mesmo impensados tiveram, originalmente, um propósito positivo, uma vez que as partes internas das pessoas operam sempre a partir de intenções positivas. Gritar para ser reconhecido. Agredir para se defender. Esconder-se para se sentir mais seguro. Em vez de tolerarmos ou condenarmos estas acções, podemos separá-las da intenção positiva inicial de determinada pessoa, para que seja possível acrescentar opções mais actualizadas e positivas a fim de satisfazer a mesma intenção.

As pessoas agem sempre em função da forma que sabem e podem. Tendo em consideração os recursos, a intenção permanente de auto-consideração, assim como as possibilidades e capacidades que percebem a partir do seu modelo do mundo, as pessoas efectuam as melhores escolhas entre as disponíveis no momento.

Cada um de nós tem a sua própria história. Através da unicidade desta última, aprendemos o que querer e como querer, o que valorizar e como valorizar, o que aprender e como aprender. Esta é a nossa experiência. O nosso mapa mental aponta, assim, alguns caminhos e nós escolhemos aquele que, naquele instante, naquela situação, se apresenta como o melhor. Se o caminho escolhido não nos levar onde queremos, então cabe-nos a nós ampliá-lo e enriquecê-lo com novas informações e possibilidades. Assim, teremos mais opções e poderemos fazer mais e melhores escolhas.

Comummente as pessoas agem de acordo com os seus interesses. Todos temos razões que justificam os nossos comportamentos. Muitas vezes esses comportamentos são prejudiciais a outras pessoas, mas de acordo com o nosso mapa, todas as acções têm uma explicação aceitável.

Porque é que uma pessoa fuma, apesar de conhecer os malefícios do fumo para a saúde?

Por exemplo, porque ajuda a relaxar - responde a pessoa stressada.

A intenção positiva dessa pessoa está bem clara segundo o seu mapa: O fumo ajuda-a a relaxar.

A PNL procura encontrar a intenção por trás do comportamento e oferecer uma alternativa com a qual a pessoa se identifique sem se sentir prejudicada. A partir do momento que alguém encontre uma alternativa melhor e mais inteligente, opta naturalmente por ela.

Considere a situação, pelo menos, sob três pontos de vista (si mesmo, outro e observador).

O que vê, ouve e sente através dos seus próprios olhos, ouvidos e corpo?

Entre nos sapatos da outra pessoa. Como perceberia a situação se fosse a pessoa?

Imagine que é um observador neutro a olhar para a situação.

O que notaria sobre a situação desta perspectiva.

Atitudes:
• Disponibilidade para colocar-se no lugar do outro.

• Distinguir a pessoa do seu comportamento.

• Procurar responder à intenção positiva e oferecer novas alternativas.

quinta-feira, março 18, 2010

5. A informação mais importante sobre alguém é o seu comportamento (feed-back)

Estamos sempre a comunicar e as palavras são quase sempre a parte menos importante.

Tudo o que fazemos traduz uma comunicação, a qual acontece sobretudo através de vários sinais sensoriais: um suspiro, um sorriso, um olhar ou uma palavra.

Até os nossos pensamentos - formas de comunicarmos connosco mesmos - se revelam aos outros pelos nossos olhos, tom de voz, atitudes e movimentos corporais.

Por trás do comportamento do outro estão várias informações conscientes e inconscientes e sobretudo toda uma história pessoal que o leva a agir de determinada maneira.

Atitudes:

• Desenvolver a acuidade sensorial.

• Entender o outro pelo seu comportamento, percebendo a intenção positiva, e o feedback que nos transmite.

quarta-feira, março 17, 2010

4. O Mapa não é o território

(as palavras que empregamos não são os acontecimentos ou assuntos que representam)

O Mapa não é o território - os nossos sentidos, crenças e experiências fornecem-nos um mapa do mundo para agirmos, mas este mapa nunca será tão preciso quanto a realidade em si, caso contrário seria igual ao terreno que abrange. Desta feita, podemos dizer que reagimos aos nossos mapas (modelo do mundo) e não directamente ao mundo concreto ou, se se quiser, à realidade em si mesma.

Determinar ou definir o que é realidade ainda não é uma tarefa possível: um sonho é tão real para a mente humana como uma experiência em estado de vigília. Consequentemente, como não é possível conhecer plenamente o território, assumimos o nosso mapa como verdadeiro e mentalmente transformamos o nosso mapa em território.

Um bom exercício é encontrar pelo menos dois outros mapas ou maneiras de perceber a situação (ex: como é que um antropologista, artista, ministro, jornalista, perceberia a situação?).

sexta-feira, março 12, 2010

3. O corpo e a mente influenciam-se um ao outro (corpo e mente são partes do mesmo sistema.)

O cérebro e o corpo fazem parte do mesmo sistema: os nossos pensamentos afectam instantaneamente a nossa tensão muscular, respiração, sensações e vice-versa. Por consequência, quando aprendermos a mudar a forma de pensar, mudamos as reacções físicas e a atitude corporal.

Muitas doenças são consideradas psicossomáticas, precisamente porque resultam da nossa forma de pensar. Não raras vezes, o stress, a ansiedade, o medo, a raiva, a mágoa impregnam a nossa mente e afectam o equilíbrio e a harmonia do corpo físico.

De referir, no entanto, que para conseguirmos operar mudanças é mais eficaz representarmos a mente como uma colecção de estados internos - constelações de percepções, cognições (crenças/valores) e fisiologias – em vez de a encararmos como um "ego" interno único e indivisível.

quinta-feira, março 11, 2010

2. O significado da comunicação é a resposta que se obtém (independentemente da intenção).

O significado de uma comunicação é sempre dado pelo receptor da mesma. Isto acontece porque qualquer comunicação implica a criação de uma experiência no outro e da obtenção de uma resposta por parte deste último. Quer isto dizer que a experiência e a resposta dependem, sobretudo, do modo como o interlocutor recebe o comportamento do emissor, e não da intenção deste.

Se pedirmos um copo de água a alguém e se essa pessoa nos der um copo de sumo é porque alguma coisa falhou no processo de comunicação (ruído ou interferência). A pessoa não entendeu a mensagem da maneira que esperávamos ou deliberadamente resolveu contrariar o nosso pedido.

Não obstante, reconhecer respostas requer canais sensoriais limpos e sensíveis, pois o tamanho da resposta que se obtém depende do tamanho da capacidade da pessoa perceber as respostas.

Somos pois, responsáveis pelo resultado da nossa comunicação. Todos os dias recebemos dos outros aquilo que eles dizem ou fazem, de acordo com os nossos mapas mentais do mundo. Observar como a nossa comunicação é recebida permite-nos ajustá-la, para que da próxima vez possa ser mais clara.

Comunicar bem e de forma correcta implica fazer com que o outro perceba e entenda o que queremos transmitir.

O resultado da comunicação traduz-se sempre no feed-back que obtemos. Se houve algum mal-entendido na nossa comunicação, não adianta culpar os outros. Ao invés, avaliemos o que podemos mudar na maneira de falar para sermos mais efectivos na comunicação e, por acréscimo, atingirmos os resultados desejados.

Atitudes:

• Deixar de culpar o outro quando a comunicação não é bem sucedida.

• Esclarecer convenientemente os diversos significados.

• Saber que comunicar bem não se resume a escolher mensagens, mas sobretudo a entender pessoas.

terça-feira, março 09, 2010

1. Respeitar o modelo do mundo de cada um (e também o seu)

Cada pessoa tem o seu próprio mapa da realidade e opera a partir dessas representações internas, as quais, por sua vez, servem para organizar a sua experiência nesse mesmo mundo. Não há mapas “certos” ou “verdadeiros”. Cada pessoa interage com o mundo de acordo com a maneira como interpreta os acontecimentos e a realidade, sendo esta interpretação o resultado da aprendizagem individual de cada um - se perguntarmos o que é o amor a dez pessoas, ouviremos dez respostas diferentes de cada uma delas. Face a isto torna-se evidente o quão necessário é respeitar o modelo do mundo evidenciado pela outra pessoa - aquilo em que esta acredita é verdade para si. Mesmo que a pessoa esteja errada, o facto é que continuará a lutar pelas coisas em que acredita. O importante não é a realidade em si, mas a interpretação que a pessoa faz da mesma. As crenças são profecias auto-realizadoras.

Nesta perspectiva, a PNL não transforma a realidade, mas ajuda a pessoa a interpretar os factos, levando-a a mudar a forma de actuar para conseguir melhores resultados (os mapas mentais, especialmente as sensações e as interpretações, podem ser modificados e actualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo). O que realmente importa para o ser humano não é a realidade mas a maneira como a interpretamos. Logo, mudar o processo através do qual experimentamos a realidade é, com frequência, mais valioso do que mudar o conteúdo da experiência da realidade.

Estes modelos do mundo ou “mapas” são criados através das neurologias próprias de cada um.

Outro aspecto deste pressuposto é o respeito pela ecologia interna, ou seja, é bom evitar comportamentos que possam ferir os nossos valores mais íntimos e profundos, mesmo que sejam a última moda ou receitados por um mestre.

O respeito por si mesmo revela-se sempre fundamental, e isso está sempre nas nossas mãos.

Atitudes:
• Saber que não existe um modelo “certo” de mundo.

• Procurar soluções através da mudança de modelo de mundo.

• Apreciar e validar outros pontos de vista.

Origem da PNL


Surgiu em meados dos anos 70, nos Estados Unidos, a partir dos estudos de comunicação humana feito pelos pesquisadores Richard Bandler, Jonh Grinder, Robert Dilts, Todd Epstein, entre outros.

No início das suas investigações, mostraram que o ser humano não opera directamente no mundo em que vive, mas cria modelos e "mapas do mundo" que são usados para guiar os seus comportamentos. Um dos modos específicos pelos quais as experiências individuais são representadas corresponde aos sistemas linguísticos. Assim a Programação Neurolinguística (P.N.L.) estuda o tipo de linguagem empregada pela pessoa, as suas distorções, omissões, generalizações e demais peculiaridades para conhecer melhor a estrutura interna do funcionamento do cérebro humano.

A P.N.L. apresenta-nos técnicas que possibilitam uma transformação de limitações em qualquer campo de actuação e quanto mais alinhados estes campos estiverem, mais a pessoa se sente com o Bem-Estar, Confiança, Segurança, Humor, Tranquilidade, Harmonia, Paz, Saúde, Prosperidade e como consequência, aumenta a possibilidade de Evolução, conseguindo ficar mais atenta, mais presente, mais consciente de cada momento da sua vida.

A parte "Neuro" da PNL reconhece a ideia de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da visão, audição, olfacto, paladar, tacto e sensação. Percebemos o mundo através dos cinco sentidos.

"Compreendemos" a informação e depois agimos. A nossa neurologia inclui não apenas os processos mentais invisíveis, mas também as reacções fisiológicas a ideias e acontecimentos. Uns reflectem os outros ao nível físico.

A parte "Linguística" do título indica que usamos a linguagem verbal ou corporal para ordenar os nossos pensamentos e comportamentos.

A "Programação" refere-se à maneira como organizamos pensamentos e comportamentos com o objectivo de produzir resultados desejados.

É possível “modelar” a programação de pessoas que obtiveram ou obtêm o resultado que é desejado por nós.

A PNL trata da estrutura da experiência humana subjectiva, de como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos. Também examina a forma como descrevemos isso através da linguagem e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir resultados. Este conceito é baseado na pressuposição de que todo comportamento tem uma estratégia, e que esta pode ser descoberta, modelada e mudada (reprogramada).

quinta-feira, março 04, 2010

Receitas para o fracasso e frustração

“Conheça o inimigo e a si mesmo, e obterá a vitória sem qualquer perigo; conheça o terreno e as condições da natureza, e será sempre vitorioso.”

É claro que todos nós não queremos o fracasso, nem viver em frustração.

Contudo é tal o nosso potencial, que somos nós próprios que consciente ou inconscientemente construímos o fracasso ou a frustração. Até para aquilo que não queremos é preciso ter habilidades, é para aqueles que ainda não sabem “como” que aqui vão algumas receitas a evitar ou a deixar de fazer.

1. Tenha objectivos vagos, imprecisos, genéricos. Esqueça os detalhes. Detalhes não são importantes. Diga: “eu quero ser feliz, ganhar muito dinheiro, viajar no fim do ano, etc.”. Isso basta.

2. Basta pensar positivo. Peça o que quer e pense positivo. Faça afirmações. Passe o dia inteiro a fazer isso. Não precisa fazer mais nada. O Universo vai se encarregar de todo o resto.

3. Pense insistentemente nas coisas que você não quer. Coisas que detesta. Coisas que teme. Gente que irrita, etc.

4. Queira tudo ao mesmo tempo. Para ontem. Tenha pressa. Faça mil coisas ao mesmo tempo. Afinal, a vida é curta. Foco? Isso é para gente “parada” e você não é assim.

5. Esqueça os objectivos. Não faça planos. Improvise. Viva somente o presente. Não ensinaram que o futuro não existe? Que só existe o presente?

6. Preste atenção as coisas erradas que acontecem a sua volta. Pessoas egoístas, feias, deselegantes, mal-intencionadas. Diga que todo o político é uma praga e procure exemplos para reforçar o seu ponto de vista. Violência, corrupção, tragédias, crises. Imagine um ano catastrófico.

7. Sinta-se agredido, humilhado, ignorado, desprezado. As pessoas querem prejudica-lo. As pessoas falam mal de si. Querem sempre tirar proveito de si. Ninguém quer dar espaço, ninguém respeita ninguém. Perante um mundo assim, o que pode fazer, além de se sentir impotente, revoltado, sem esperanças?

8. Perante um problema, esqueça o que pode fazer. Esqueça o que qualquer um pode fazer. Soluções triviais, “pequenas”, não interessam. Pense nas coisas que não pode fazer. Vai ver que há muitas coisas que não pode fazer, que dependem dos outros, que são impossíveis. Diga o quanto é difícil resolver esse problema. E acredite nisso. As coisas difíceis são mais valorizadas.

9. Tenha horror à disciplina. Diga que a disciplina é como uma prisão. Que a disciplina não combina com a liberdade que quer. Diga que a disciplina é chata, imposição, cerceamento, falta de criatividade, desrespeito. Viva uma vida livre: ignore compromissos que assumiu, ou melhor, não assuma compromissos. Não prometa, não tenha objectivos, não defina prazos, não tenha horário para nada, não tenha orçamento para os seus gastos. Viva a liberdade, já.

10. Condicione a sua felicidade a eventos e pessoas. Diga: ”só vou ser feliz quando…” Quando tiver muito dinheiro, quando mudar de emprego, quando o meu filho se formar, quando conseguir promoção, quando me reformar, quando o meu chefe for transferido, quando conseguir pagar as dívidas, quando…

Nota: para quem não percebe, é importante clarificar que estas são receitas negativas e que ao pratica-las com certeza que frustração e fracasso surgiram em abundância.

Bem hajam e procurem o melhor de vós e de quem vos rodeia.