sábado, fevereiro 18, 2012

O significado do grito

Um certo dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: 
- Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? 
- Gritamos porque perdemos a calma. - Disse um deles. 
- Mas, porque gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - questionou novamente o pensador. 
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. - retrucou outro discípulo. 
E o mestre volta a perguntar: 
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa? 
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. 
Então esclareceu: 
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa? 
O facto é que quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir essa distância precisam de gritar para se poderem escutar mutuamente. 
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê? 
Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. 
Às vezes estão tão próximos os seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. 
 É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. 
Quando discutirem, não deixem que os seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta. 

Bem hajam e deixem falar o coração Miguel Ferreira

Kagemu- Paris

domingo, fevereiro 12, 2012

A Doença como Caminho


Achei muito interessante esta analogia descrita no livro de “A doença como caminho”, de Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke, onde nos é apresentado uma nova visão da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em bem e que nos fala da seguinte comparação: um automóvel possui diversas lâmpadas de controlo no painel, as quais só se acendem quando alguma função importante do carro não está a funcionar como devia. Num caso concreto, quando uma destas luzinhas se acende durante uma viagem, não ficamos nada satisfeitos com o facto. Sentimo-nos obrigados a interromper o nosso passeio por causa deste sinal.
Apesar da nossa inquietação, muito compreensível, seria ridículo ficarmos zangados com a lâmpada: afinal, informa-nos sobre um evento que, de outra forma, talvez nem notássemos, ou então demorássemos a notar, visto que para nós está numa zona "invisível". Assim, entendemos que o facto da lâmpada se acender equivale a um convite para chamarmos um mecânico para que, com a sua intervenção, a luzinha se apague e possamos continuar tranquilamente a nossa viagem.
É claro que ficaríamos muito zangados se o mecânico apagasse a lâmpada usando o simples estratagema de retirá-la. Por certo, a luzinha não se acenderia mais - e isto, de facto, é o que desejávamos, mas o modo como o problema foi resolvido parecer-nos-ia pior do que incompetente. Achamos muito mais sensato tornar desnecessário o aviso da lâmpada, em vez de impedir que ela se acenda. No entanto, para isso, precisamos desviar a nossa atenção do painel para os âmbitos subjacentes, e desta forma descobrir o que afinal deixou de funcionar. A função da lâmpada é agir como um mero indicador, levando-nos a fazer perguntas.
Aquilo que, no exemplo acima, é a lâmpada de controlo, equivale no nosso caso aos sintomas, quer seja físicos ou emocionais. O que constantemente se manifesta no nosso corpo como sintoma é a expressão visível de um processo invisível, o qual deseja interromper o nosso caminho por meio da sua função de sinal de advertência, indicando que alguma coisa não esta em ordem. Isto faz-nos questionar os motivos subjacentes. Também neste caso é ridículo zangar-se com o sintoma, aliás, é de facto absurdo desejar apagá-lo, meramente impedindo-o de se manifestar. O sintoma deve tornar-se supérfluo e não ser impedido de se manifestar. Mas para isso, também neste caso, é preciso desviar o nosso olhar do sintoma e examinar tudo com mais profundidade, e desta forma compreendermos para onde o sintoma está a apontar. Desta forma estaremos a agir de forma responsável, continuando num processo contínuo de modificação de comportamento, rumo à qualidade de vida. Está totalmente nas suas mãos grande parte de toda a sua felicidade.
Bem hajam e atenção aos sintomas

Miguel Ferreira

sábado, fevereiro 04, 2012

CURSO BÁSICO DE PNL (FÁTIMA)


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Com os melhores cumprimentos,

A equipa (Chunkingup): 
Miguel Ferreira