sábado, fevereiro 27, 2010

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Amor Incondicional


Tal como referi do último artigo, ainda que não tenhamos necessidade de amor constante, todos de alguma forma procuramos isso mesmo – “Amar e ser amados”. Aqui vos deixo algumas dicas de como aumentar as probabilidades de ser amado.

O que é que se pode fazer racionalmente para conseguir o amor de alguém que estimamos? Em primeiro lugar, aprenda a aceitar-se a si próprio, independentemente do amor que os outros têm por si. Porque é que consideramos irracional fazer depender a aceitação própria do amor ou aprovação dos outros? Se só se consegue aceitar enquanto ser humano com valor intrínseco (estima a si próprio) caso os outros lhe dêem a sua apro­vação, está a exigir um certificado de aceitação para se aceitar a si próprio. Como é que alguém pode obter um certificado de aceitação? Ora, este tipo de certificados não existem. Se os exige, está a contribuir para a sua infelicidade; sentir-se-á infeliz não só quando não é aceite (porque tal desta forma, poderá «provar» que você não presta), mas também quando o é; porque, mesmo que seja aceite hoje, vai-se preocupar em continuar a ser aceite dia após dia.

Quando se necessita de amor para aumentar a auto-estima, não só se fica ansioso como também parece comunicar-se a ideia de que: «Só tenho valor quando alguém me ama». Como, possivelmente, em determinados momentos da sua vida ninguém o vai amar, a sua auto-es­tima vai sofrer um abalo e a sua vida vai parecer uma bola de pingue-pongue, em que se sente bem quando é amado e infeliz quando não o é.

Quando acabar por perceber que o verdadeiro respeito próprio, ou aceitação própria, nunca resulta da aprovação dos ou­tros mas sim da decisão de nos aceitarmos como seres humanos fa­líveis que não podem ser objecto de uma avaliação única e do facto de lutarmos pelos nossos interesses e valores, independentemente da aprovação dos outros, estará apto a entender que o acto de amar pode constituir uma experiência absorvente, criativa e promotora de cresci­mento pessoal independentemente de se ser ou não correspondido.

Em segundo lugar, tente conseguir a aprovação dos outros por ra­zões práticas, como o companheirismo, a convivência ou as realiza­ções artísticas ou outras que podem proporcionar prazer a si e aos ou­tros. Você não é amado por si próprio, mas pelas suas qualidades intelectuais ou de carácter, pelas suas características, traços, capa­cidades ou aparência. Pode ser amado porque é amável e carinhoso ou pela sua força e coragem ou por milhares de outras razões. Quando alguém vê em si a materialização dos seus desejos e aspirações mais profundos está pronto a apaixonar-se. Ser-se amado tem muitas van­tagens. Quando se escolhe viver em sociedade, querer aceitação, aprovação e algum carinho da parte dos membros da sua rede social, é adaptativo e saudável. Esta é uma das grandes questões que todos nós necessitamos de resolver, “o desejo humano de amar e ser amado”, mas é importante nunca não o entendermos como uma necessidade absoluta.

Em terceiro lugar, dedique-se mais a amar do que a ser amado, como diz o ditado «amor com amor se paga». Nem sempre é assim, com certeza, mas frequentemente é. Para se viver plenamente, é ne­cessário dedicarmo-nos devotamente, mas sem sacrifício próprio, a outras pessoas, coisas e ideias. A sensação de se estar vivo não resulta da aceitação passiva daquilo que a vida nos oferece, é importante agir, ponderar e conquistar. Constatará que, a partir do momento em que consiga libertar-se da necessidade absoluta de ser amado, estará mais apto a envolver-se noutro tipo de interesses e actividades e irá sentir mais motivado para continuar rumo aos seus outros objectivos, dedicando-se a actividades gratificantes, numa perspectiva de longo prazo.

Não confunda o “ser amado ou aprovado” pelos outros com o seu valor pessoal. Independentemente de quanto os ou­tros o possam amar ou valorizar em benefício próprio, não podem, pelo simples facto de o amarem, «dar-lhe» valor intrínseco como pes­soa. Se conseguir realmente aceitar a verdade importante de que não necessita de se classificar a si próprio de nenhuma maneira, deixará de ter a necessidade desesperada da aprovação dos outros, e assim estará apto a beneficiar das vantagens prá­ticas inerentes à aprovação dos outros e não mais a fazer depender absurdamente o seu valor como ser humano do amor ou aprovação dado ou não pelos outros.

Bem hajam, e sejam felizes.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Livros Estrutura da Magia



Descrição: Se ambiciona mudar alguns aspectos da sua vida, vai encontrar neste manual uma óptima ferramenta que o vai ajudar a alcançar a qualidade de vida que deseja e lhe vai ensinar a controlar não só a sua vida pessoal mas também a profissional. Segundo o autor deste livro basta concentrar-se no poder da sua mente para conseguir fazer, conquistar e criar tudo o que quer para a sua vida.

Um dos melhores livros de iniciação a Pnl, escrito por Anthony Robbins, um dos maiores especialistas do mundo nesta área. Bastante completo, pratico e com exemplos do dia a dia. Muito compreensivo, divertido e de fácil leitura. Um livro capaz de modificar a sua vida para melhor e para sempre. Este livro revela:



- Como descobrir o que realmente quer da vida.

- Conhecer as sete leis do sucesso.

- Como reprogramar a sua mente para eliminar medos e fobias.

- Criar uma relação de empatia com qualquer pessoa.

- Encontrar a chave do sucesso da fortuna e do bem-estar.

O Autor: Anthony Robbins, que já treinou a motivação de desempenho de chefes de estado, membros de famílias reais, atletas olímpicos e estrelas de cinema, ensina-o aqui, a par e passo, como conseguir um desempenho óptimo e como alcançar a independência quer financeira quer emocional. Passou mais de metade da sua vida a ajudar as pessoas a a desenvolver o seu potencial. É considerado o maior especialista nos EUA na área da motivação e desempenho. Dá conferências e palestras assistidas por milhares de pessoas.


Idioma: Português de Portugal. Este é um dos poucos livros de programação neurolinguistica escritos em português de Portugal. Está excelentemente traduzido.


Preço: 22 euros (Iva Incluído, portes não incluídos 6,00 €)

Prazo de entrega: 24 Horas


Encomendar: Em:

Www.estruturadamagia,com

Ou por e-mail para: encomendas@estruturadamagia.com

domingo, fevereiro 21, 2010

Quem são estes dois?...

Siga as nossas sinergias:

http://www.espacointegral.com/portal/

http://ippnl2.blogspot.com/

Terapia da Linha do Tempo

Através da Terapia da Linha do Tempo, poderemos transformar todo o nosso passado e rentabilizá-lo totalmente a nosso favor, para que o presente seja ainda mais fluído, tendo uma maneira de ser e de estar totalmente congruente com os seus valores que sustentam a sua identidade, rumo aos seus objectivos (Missão).

Nota: o domínio desta técnica evitará muitas horas de terapia...
- Aplicação da PNL, nível Practitioner.


http://www.tadjames.com/



sábado, fevereiro 20, 2010

Receitas para o fracasso e frustração

“Conheça o inimigo e a si mesmo, e obterá a vitória sem qualquer perigo; conheça o terreno e as condições da natureza, e será sempre vitorioso.”
É claro que todos nós não queremos o fracasso, nem viver em frustração.
Contudo é tal o nosso potencial, que somos nós próprios que consciente ou inconscientemente construímos o fracasso ou a frustração.
Até para aquilo que não queremos é preciso ter habilidades, é para aqueles que ainda não sabem “como” que aqui vão algumas receitas a evitar ou a deixar de fazer.
1. Tenha objectivos vagos, imprecisos, genéricos. Esqueça os detalhes. Detalhes não são importantes. Diga: “eu quero ser feliz, ganhar muito dinheiro, viajar no fim do ano, etc.”. Isso basta.
2. Basta pensar positivo. Peça o que quer e pense positivo. Faça afirmações. Passe o dia inteiro a fazer isso. Não precisa fazer mais nada. O Universo vai se encarregar de todo o resto.
3. Pense insistentemente nas coisas que não quer. Coisas que detesta. Coisas que teme. Gente que irrita, etc.
4. Queira tudo ao mesmo tempo. Para ontem. Tenha pressa. Faça mil coisas ao mesmo tempo. Afinal, a vida é curta. Foco? Isso é para gente “parada” e você não é assim.
5. Esqueça os objectivos. Não faça planos. Improvise. Viva somente o presente. Não ensinaram que o futuro não existe? Que só existe o presente?
6. Preste atenção as coisas erradas que acontecem a sua volta. Pessoas egoístas, feias, deselegantes, mal-intencionadas. Diga que todo o político é uma praga e procure exemplos para reforçar o seu ponto de vista. Violência, corrupção, tragédias, crises. Imagine um ano catastrófico.
7. Sinta-se agredido, humilhado, ignorado, desprezado. As pessoas querem prejudica-lo. As pessoas falam mal de si. Querem sempre tirar proveito de si. Ninguém quer dar espaço, ninguém respeita ninguém. Perante um mundo assim, o que pode fazer, além de se sentir impotente, revoltado, sem esperanças?
8. Perante um problema, esqueça o que pode fazer. Esqueça o que qualquer um pode fazer. Soluções triviais, “pequenas”, não interessam. Pense nas coisas que não pode fazer. Vai ver que há muitas coisas que não pode fazer, que dependem dos outros, que são impossíveis. Diga o quanto é difícil resolver esse problema. E acredite nisso. As coisas difíceis são mais valorizadas.
9. Tenha horror à disciplina. Diga que a disciplina é como uma prisão. Que a disciplina não combina com a liberdade que quer.
Diga que a disciplina é chata, imposição, cerceamento, falta de criatividade, desrespeito.
Viva uma vida livre: ignore compromissos que assumiu, ou melhor, não assuma compromissos.
Não prometa, não tenha objectivos, não defina prazos, não tenha horário para nada, não tenha orçamento para os seus gastos. Viva a liberdade, já.
10. Condicione a sua felicidade a eventos e pessoas.
Diga: ”só vou ser feliz quando…” Quando tiver muito dinheiro, quando mudar de emprego, quando o meu filho se formar, quando conseguir promoção, quando me reformar, quando o meu chefe for transferido, quando conseguir pagar as dívidas, quando…

Nota: para quem não percebe, é importante clarificar que estas são receitas negativas e que ao pratica-las com certeza que frustração e fracasso surgiram em abundância.Bem hajam e procurem o melhor de vós e de quem vos rodeia.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Chegue à raiz

Quando nos deparamos com um problema, em vez de investir tempo e energia para resolvê-lo, nós geralmente tentamos mudá-lo de lugar – ou para a mesa de outra pessoa, ou para o departamento, ou até mesmo para a cidade de outra pessoa.

Eu vi isso pessoalmente quando visitei as Filipinas no mês passado. O governo de lá quer transferir muitos dos sem-teto de Manila para outra cidade. Contudo, eles estão sendo mudados de lugar e não sendo capacitados, educados, instruídos nem encorajados. É uma transferência. Não uma solução. O problema ainda existe. Apenas não mais nas ruas de Manila.

Não basta transferir um empregado difícil para outra filial. Eu soube que a nova ‘solução’ para o lixo nuclear é colocá-lo à deriva em uma barca. Pelo menos assim, a energia nuclear não vai ficar em um só lugar. Não, assim ela vai alcançar vários lugares diferentes. Que boa jogada.

Mudar os problemas de lugar não resolve a questão. O problema continua existindo, mesmo se você não precisar vê-lo nem sentir seu cheiro.

Na nossa própria vida, nós geralmente tentamos mudar nossos problemas de lugar, sem tentar resolvê-los realmente. Nós às vezes abandonamos um vício simplesmente para desenvolver outro; porque transferimos a necessidade, em vez de chegar à sua raiz e removê-la. Pode ser que consigamos preencher uma sensação de vazio, mas se houver problemas de inadequação ou insegurança, e eles não forem tratados no nível da causa, eles aparecerão em outras áreas da nossa vida.

Quando as coisas parecem bem, isto não quer dizer que estejam bem. Mesmo quando o caminhão do lixo vai embora do nosso bairro, lembre-se, o refugo vai para outro lugar.

Conheço muitas pessoas que mudaram de emprego ou casa à procura de alguma coisa melhor. Mas porque elas tentam mudar de ambiente, sem assumir responsabilidade de mudarem a si mesmas, a única coisa que muda é o cenário. Os problemas continuam os mesmos. Você não pode largar um emprego por causa de um chefe tirânico. Esse chefe vai aparecer com uma roupa diferente em um cenário diferente no seu próximo emprego. Isso não é uma previsão minha. É uma verdade espiritual.

O que os olhos não vêem o coração não sente não funciona – nem espiritual, nem fisicamente.

Esta semana, vamos examinar com sinceridade os nossos problemas, inclusive aqueles que achamos que já superamos. Será que realmente resolvemos as questões ou simplesmente as mudamos de lugar? Será que procuramos soluções no exterior, quando a verdadeira solução está no interior?

Podemos utilizar o mantra visual abaixo para nos permitir chegar à raiz. A boa notícia é que quando removemos o problema pela raiz, simultaneamente criamos mais espaço dentro de nós para realização genuína e não um mero alívio.

Tudo de bom,

Yehuda


Linguagem - criar armadilhas para nós mesmos

Muitos dos problemas que temos são criados ou mantidos por nós mesmos, e muitas vezes não percebemos esse facto. Não percebendo, é natural começarmos a sentir-nos ameaçados, ansiosos, irritados, injustiçados, prejudicados, etc. Nós podemos aumentar os problemas, assim como podemos diminuí-los e isso não tem nada a ver com a dimensão real do problema. Experimente pensar num dos seus problemas. Agora, diga: “Tenho um enorme problema” Como isso lhe parece?
Provavelmente a imagem que vem a sua mente é de que o problema seja realmente enorme. Que tal uma imagem de uma pedra gigantesca a ameaça-lo e a esmagá-lo? Agora, experimente dizer: “Estou a resolver um problemazinho”. E agora? A sensação é a mesma? “Estou a resolver um problemazinho” não combina com ansiedade, nem com a hipotética imagem de pedra gigante e ameaçadora? Provavelmente ao dizer isto sente-se mais leve e dá uma impressão de que o problema está quase resolvido, afinal, é apenas um “problemazinho”…
Algumas pessoas diriam que isso é apenas um jogo de palavras.
Pois estão redondamente enganadas. A maneira como fala sobre o seu problema pode aumentar ou diminuir as suas hipóteses de resolvê-lo.
Não é “apenas uma questão de semântica” ou “jogo de palavras”. Quem fala dessa maneira está a desprezar uma ferramenta muito valiosa para a solução dos seus problemas: a linguagem. A maneira como falamos reflecte a maneira como pensamos e sentimos.
Mas ao mesmo tempo, a maneira como falamos influência a maneira como pensamos e sentimos. E a maneira como pensamos e sentimos influência a maneira como agimos.
Os resultados que obtemos dependem da maneira como agimos. Como as pessoas “aumentam” os seus problemas através do uso inadequado da linguagem? Uma das formas é fazendo afirmações genéricas e globais como estas: “Ninguém gosta de mim”, “Nunca fui com a cara daquela pessoa”, “Esqueço-me sempre de anotar os pontos importantes”.
Compare com estas frases: “A Maria disse que não gosta de mim”, “Eu senti-me incomodado com o olhar daquela pessoa”, “Esta é a segunda vez que me esqueço de anotar um item importante”. Provavelmente sentiu a diferença no “tamanho” dos problemas.
Existem várias outras formas de aumentar ou diminuir um problema.
Outra forma muito comum de aumentar o tamanho do problema: “Ele pensa que eu sou idiota”. A menos que outra a pessoa tenha dito “tu és um idiota”, esta forma de se expressar aumenta o problema, pois está baseada em suposições e provocam sentimentos negativos como raiva, ressentimento, etc. Quer mais exemplos? “Eu não posso falar a verdade”. “Eu não consigo guardar dinheiro”. Ao usar a expressão “não consigo” ou “não posso”, a pessoa sente-se impotente, sem capacidade de solucionar o problema. Se ao invés disso disser: “Eu não quero falar a verdade”, “Eu não quero guardar dinheiro”, o que mudaria? Geralmente as pessoas não percebem que o “não posso” é na verdade “não quero”, mas não querem assumir essa responsabilidade.
Também não percebem que ao fugir da responsabilidade, estão a abrir mão do poder. Por isso, sentem-se impotentes. A maneira como fala dos seus problemas está ajudá-lo a resolvê-los? Se não está, que mudanças poderá fazer na sua linguagem?

terça-feira, fevereiro 16, 2010

O instinto mais forte do ser humano

O instinto mais forte do ser humano não é o da sobrevivência.

O instinto mais forte do ser humano é a necessidade de olhar para aquilo que é familiar.

Sente-se confortável e seguro diante do que lhe é familiar.

Fica incomodado diante do que é desconhecido. Dependendo da situação, pode até entrar em pânico.

Algumas pessoas conseguem transformar rapidamente o desconhecido em algo familiar.

Fazem isso começando por se focalizarem naquilo que há de familiar no meio do desconhecido.

Outras, tem enormes dificuldades com o desconhecido.

Fazem isso ao focalizarem-se nas diferenças, anulando qualquer sinal de semelhança. Preferem o sofrimento conhecido ao prazer desconhecido.

Em casos extremos, preferem a morte a enfrentar o desconhecido.

sábado, fevereiro 13, 2010

COISAS QUE PODEMOS FAZER, COISAS QUE NAO PODEMOS FAZER.

Perante de um problema, há coisas que podemos fazer e também há coisas que não podemos fazer.
Algumas pessoas dão muita importância para as coisas que não podem fazer.
Ao focar constantemente em coisas que estão fora de seu alcance, desperdiçam a sua energia.
Deixam de fazer as coisas que poderiam fazer.
Deixando de fazer o que poderiam fazer, a situação tende a agravar-se.
Tambem há pessoas que sabem separar o que podem fazer e o que não podem fazer.
Aceitam o facto de que determinadas coisas estão fora do seu alcance, naquele momento.
E passam a focar e fazer efectivamente as coisas que podem fazer.
Essa atitude tende a expandir a sua área de influencia.
Algumas coisas que estavam fora do seu alcance, passam a fazer parte do que elas podem fazer.

Ameaças ou oportunidades

Ameaça ou oportunidade?
Quase sempre é uma questão de ponto de vista.
É uma questão de escolha.
Agimos de acordo com a escolha que fazemos.
Se escolhermos ver uma situação como uma ameaça, senti-mo-nos ameaçados.
Movidos por esse sentimento, teremos resultados coerentes com essa ideia: a ameaça estará presente — na mente de quem se sente ameaçado.
Se escolhermos ver a mesma situação como oportunidade, agiremos com essa possibilidade em mente.
Agiremos para transformar a oportunidade num ganho real.
Estaremos a aumentar as hipóteses de obtermos resultados alinhados com esse ponto de vista — ou essa escolha.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

VÍTIMAS DO AMOR

Não confunda o “ser amado ou aprovado” pelos outros com o seu valor pessoal. Independentemente de quanto os ou­tros o possam amar ou valorizar em benefício próprio, não podem, pelo simples facto de o amarem, «dar-lhe» valor intrínseco como pes­soa. Se conseguir realmente aceitar a verdade importante de que não necessita de se classificar a si próprio de nenhuma maneira, deixará de ter a necessidade desesperada da aprovação dos outros, e assim estará apto a beneficiar das vantagens prá­ticas inerentes à aprovação dos outros e não mais a fazer depender absurdamente o seu valor como ser humano do amor ou aprovação dado ou não pelos outros. Todos de alguma forma temos a ideia de que necessitamos de amor. Desde muito cedo, através da música, dos filmes, livros, esta necessidade é veiculada, e muitas vezes que não somos nada sem o amor. É claro, se isto fosse verdade, estaríamos todos mortos. Tenho explorado muitas teorias de diversos autores, e muitos deles defendem que necessitamos de amor. Também concordo que os bebés e as crianças necessitam de amor, pois caso não haja alguém que trate delas e lhes preste assistência, morrem por abandono. As crianças dependem literalmente dos outros, particularmente dos pais para conseguirem alimento, vestuário, abrigo e assistência médica para vingarem e serem felizes. Todos nos entristecemos e indignamos sempre que lemos ou ouvimos falar de crianças que sofrem ou mesmo morrem devido a maus tratos e negligência por parte dos adultos responsáveis por elas. Mas nós, adultos bem racionais, agora já não somos essas crianças, e em termos expressos, dizer que necessitamos de qualquer coisa “é quase” que o mesmo que afirmar que morreríamos se a não tivéssemos. As únicas coisas de que necessitamos para sobreviver são os alimentos, a água, o abrigo e o ar que respiramos, tudo o resto é facultativo. É claro, que nos sentimos bem quando somos amados ou admirados por pessoas que nos são queridas e que nos sentiríamos muito menos felizes se nunca recebêssemos amor ou aprovação dos outros. Contudo, querer alguma coisa é totalmente diferente de necessitar dela.

Se acredita que os adultos humanos necessitam de amor e aprovação e que não podem viver felizes sem eles, convido-o a considerar estas ideias alternativas:

1) Caso necessite sempre de amor terá de parecer adorável, particularmente para aqueles de cujo amor desesperadamente «necessita». Conhece alguém que tenha parecido adorável durante todos os momentos da vida? Talvez hoje pareça adorável, ou seja, tenha algumas características de personalidade e outros atributos que outras pessoas pensam ser adoráveis. Mas poderá alguém garantir que continue adorável amanhã?

2) Mesmo que exija amor da parte de algumas das pessoas que o rodeiam não é provável que o consiga de todas elas. Algumas podem desaprová-lo porque lhe falta alguma qualidade que consideram importante ou porque possui uma característica que elas pensam ser desagradável. Pode ser exageradamente baixo, ou magro ou ter a cor de pele pouco atractiva ou, ainda, falar com voz esganiçada. Não há muito que possa fazer em relação a estas características inatas. Outras podem desaprová-lo durante toda a vida só porque não confiam em si devido a qualquer erro cometido no encontro anterior. Ainda, outras estarão mais interessadas em conseguir que as ame a elas!

3) A partir do momento em que conseguiu o amor de que pensava necessitar, também tenderá a preocupar-se sobre quanto tempo este durará e se a outra pessoa o ama suficientemente. Se existir uma ansiedade face a estes aspectos, é possível que o outro se comece a sentir incomodado pela sua necessidade contínua de confirmação.

4) Tenho colaborado com variadas as pessoas com uma necessidade extrema de amor e aprovação, que tendem a procurar a atenção dos outros de forma compulsiva e tentam ser populares mostrando-se espirituosos e excelente companhia para alguém que consigam persuadir a ouvi-los. Acontece que quando isto não funciona, estas pessoas adoptam uma atitude de pena de si próprios e queixam-se de serem ignorados. Descobrimos aqui uma capa que esconde uma série de sentimentos de menor valia pessoal. Na realidade, o que estas pessoas estão a dizer é: «Tenho necessidade de ter o teu amor ou aprovação porque sou alguém que não presta e que não consegue gerir a vida sozinha, e por isso necessito desesperadamente do teu amor e aprovação.» Acontece que, quanto mais se disfarçam os sentimentos de menos valia pessoal menos provável é que se seja capaz de lidar com eles, aprendendo a desembaraçar-se sozinha, com ou sem a aprovação dos outros.

Agora pense no custo que terá de pagar por se render aos desejos incessantes de lutar pelo amor e aprovação de determinadas pessoas. Quanto mais tenta conseguir a aprovação dos outros (ser sempre amigo e estar sempre presente, pondo os desejos dos outros à frente dos seus) mais acabarão por viver a vida segundo o desejo deles, em vez de lutar pelos seus próprios objectivos e valores.

É claro que muitas pessoas ficarão satisfeitas por estar sempre na disposição de lhes satisfazer os seus mais íntimos desejos mas, no limite, acabarão por perder todo o respeito e consideração por si. As suas incessantes atenções podem, inclusivamente, aborrecê-las ao ponto de o começarem a desprezar.

Assim, a necessidade extrema de amor e aprovação pode-lhe ser muito prejudicial, e será de todo importante conseguir libertar-se dessa prisão.

Somos o que pensamos

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos, surge com os nossos pensamentos, e com os nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo" (Buda)

Somos o que pensamos, os caminhos que fazemos como os nossos pensamentos, o leme que conduz o navio até ao seu destino desejado. O processo do pensar é constante e ininterrupto. Até quando meditamos, a mente não descansa completamente, nem se pensarmos numa folha em branco (processo que particularmente uso para início da meditação), a mente trabalha, pensa. Por isso enquadrei, desde muito tempo, que ler, devorar livros, é um descanso à mente, ela é guiada por pensamentos de outrem – veja bem: guiada, mas não comandada.

Tal como disse Buda, “somos o que pensamos” ou ainda Pessoa "Somos do tamanho de nossos sonhos". Não precisamos ler livros de auto-ajuda, nem ir a sítios para moldar o nosso pensamento e condutas, nem tampouco mergulhar na filosofia ou ir a Psiquiatras, Psicólogos, e outros... Se eu escolho pensar no bem, eu sinto o bem; se escolho pensar no que me angustia, será isso que sentirei; se pensar na morte da bezerra, vou com certeza apenas esperar o enterro da coitadinha...

É claro que o aqui exposto não é a descoberta do tesouro, pois não estou a dizer nada de novo, não descobri coisa nenhuma, são frases e pensamentos por demais discutidos e tendo em cima deles, frases de efeito criadas e recriadas. Porém, esquecemo-nos disso com uma facilidade enorme, e quando damos por ela, lá estamos associados a algo desagradável e a criar emoções que nos dominam por completo, todo e qualquer raciocínio lógico, contudo tal como qualquer treino, estudo ou aprendizagem, também o domínio da mente poderá ser um objectivo a alcançar. Encontramos isto sobretudo no oriente, que em contraste com o ocidente, procuram melhorar a existência espiritual.

Nos tempos que correm, é pois fundamental, ajudarmo-nos a pensar de forma saudável, para que tenhamos condições emocionais para enfrentar todos os factores externos que de certa forma nos podem prejudicar a estabilidade.

"Penso, logo existo"... Nisto também Descartes estava certo. Existamos, da forma como gostaríamos de existir.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

APRENDER A APRENDER

Um dos trabalhos mais fascinantes é sem dúvida encontrar respostas para as nossas inquietações. Tenho tido o privilégio de fazer exactamente isso. Nos tempos que correm, nem sempre é fácil conseguir viver da melhor forma, ou melhor, de forma tranquila e motivada, pois são imensos os factores exteriores que muito nos condicionam e atormentam.

É nesta busca incessante de resultados e bem-estar, que todos nós fazemos o melhor que sabemos e podemos nas circunstâncias em que co-habitamos.

Mas será que sabemos de facto uma boa forma de estar e agir. Com certeza que é a melhor que aprendemos.

A propósito disto, conhecem aquela história do mestre lenhador…

Ora, um dos desportos tradicionais do Alasca é o corte de árvores. Há lenhadores famosos com um grande domínio, habilidade e energia no uso do machado. Um jovem que queria tornar-se também num grande lenhador, ouviu falar do melhor dos lenhadores do país e decidiu ir ao seu encontro.

Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvores como você.

O jovem aplicou-se a aprender as lições do mestre. Depois de algum tempo, acreditou que o tinha superado. Sentia-se mais forte, mais ágil, mais jovem, estava seguro de vencer facilmente o velho lenhador. Assim desafiou o seu mestre a competir oito horas, para saber qual dos dois poderia cortar mais árvores.

O mestre aceitou o desafio, o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra olhava o seu mestre, mas a maior parte das vezes encontrava-o sentado. O jovem voltava então as suas árvores. Seguro de vencer e sentindo pena pelo seu velho mestre.

Ao cair do dia e para grande surpresa do jovem, o velho mestre tinha cortado muito mais árvores que ele.

— Como era possível? — Surpreendendo-se — Quase todas as vezes que o observei, você estava a descansar!

— Não, meu filho, eu não descansava. Estava a afiar o meu machado. Essa é a razão por teres perdido.

O tempo empregue a afiar o machado é valiosamente recompensado.

O reforço no processo de aprendizagem, que dura toda a vida, é como afiar o machado.

Fica aqui a minha sugestão, procure explorar a forma como vive a sua vida e modele que vive bem a sua volta.

Continue a afiar o seu machado, nesse sítio!