sábado, agosto 27, 2011

As 3 Gerações da PNL


Este artigo é baseado numa das grande referências actuais da PNL: Robert Dilts.

Cada vez mais, a palavra “excelência”, muito utilizada na PNL dos primeiros tempos, encaminha os seus passos para uma direcção e missão com sentido do Amor, do humor, da essência e da integração.


1° Geração
A Primeira Geração da PNL desenvolveu-se nos anos 70 da mão de seus criadores, Bandler e Grinder, derivado do estudo e modelagem de terapeutas brilhantes e eficazes como Milton Erickon (hipnose), Gregory Bateson (Escola de Palo Alto), Virginia Satir (Terapia Sistêmica) e Fritz Perls (Gestalt). Centrava-se fundamentalmente no indivíduo e pressupunha uma relação terapêutica um a um. A maioria das técnicas desta primeira geração enfocavam na solução de problemas nos níveis de comportamentos e capacidades.

2° Geração
A Segunda Geração da PNL, nos anos 80, abrange temas mais à frente do campo terapêutico e orienta-se para objectivos e estratégias para consegui-los, enfatizando muito mais as relações com outros e com nós mesmos. A Modelagem e as suas ferramentas começam a ser utilizadas em áreas de negociações, liderança, motivação, vendas, saúde e educação.
As suas técnicas enfocavam-se em níveis mais elevados como crenças, valores e meta-programas. As suas ferramentas integram a linha do tempo, o jogo com distintas posições perceptivas e a integração de conflitos.

3° Geração
A Terceira Geração da PNL começou a desenvolver-se desde meados dos 90. As suas aplicações são mais sistémicas e centram-se em níveis mais altos de aprendizagem, interação e desenvolvimento. As suas técnicas enfocam-se em esclarecer os níveis mais profundos: a identidade, a visão, a missão e o espiritual. Pretende criar espaço para toda a pessoa, reconhecê-la na sua totalidade. Enfatiza a mudança do campo unificado do sistema e aplica-o ao desenvolvimento de organizações, culturas, equipes e indivíduos. Incorporam-se como princípios fundamentais a auto-organização e o alinhamento de planos e níveis. “Se não nos alinharmos duma visão além de nós mesmos as pessoas estancam-se no seu ego. Formamos parte de algo mais amplo que nós mesmos”. O é que alguém necessita para adquirir uma visão mais ampla, para se sentir completamente vivo? Despertar, despertar à experiência emergente de estar vivo.

Cada nível precisa de diferentes instrumentos para se expressar e cada geração honra às outras e complementam a anterior.
Pode-se afirmar que a actual PNL não só procura explorar como pensa a inteligência cognitiva mas também como vive o que vive da inteligência emocional (como aceita, dá espaço e apadrinha essas emoções), como somatiza a inteligência corporal ou somática (se flui, bloqueia, tensa…), que repercussões tem na inteligência do campo energético, no sistema onde atuamos e tratando sempre de encontrar a “direção” na nossa Sabedoria Essencial.

Não podemos mudar o que não conhecemos. É necessário ter consciência de como dirigimos estas inteligências para poder sobreviver da melhor maneira que soubermos e é hora de aprender a sonhar melhor. É possível. Tão somente terá que ficar em progressão. Geraram-se instrumentos para trabalhar cada uma destas inteligências visto que cada uma tem a sua forma particular de processar.

Uma colocação analítica não é sempre o melhor para encontrar a solução. Organiza muito os factores mas não reorganiza nossa realidade total. Se além disso pensamos em termos somáticos, considerando o que sente o corpo e também em termos energéticos, do campo de movimento e vibração que produz algo, podemos encontrar poderosas chaves de solução ao conectar com um Tudo integrado. Um pensamento “brilhante” do ponto de vista analítico que gera uma tensão profunda de cervicais não está integrado no sistema por mais “brilhante” que aparente ser. Pode ser que não esteja alinhado com o resto de nosso Ser.

Uma presença serena, brincalhona e plena no Aqui e Agora, uns olhos brilhantes nos que te podes mergulhar como num oceano, uma escuta activa que não julga e potência o melhor do que fala, um sorriso que acolhe e uma risada que se contagiou em várias ocasiões a toda a sala. 

É este o fruto vivo do trabalho da PNL.

Mindfullness - Meditação

No livro tibetano “dos Vivos e dos Mortos" Seguial explica "mindfullness" como o prolongamento do estado de meditação, calmo e centrado em todas as coisas que você faz. Ele lembra a história que o discípulo pergunta à seu Mestre:
Mestre, como colocar iluminação em ação? Como praticar isso na vida diária?
Comendo e dormindo, disse o Mestre.
Mas Mestre, todo mundo come e todo mundo dorme.
E o Mestre responde:
Nem todo a gente come quando come e nem todo mundo dorme quando dorme.
Ele quer dizer que quando você come quando come e quando você dorme quando dorme significa estar completamente presente em todas as suas acções, sem nenhuma distração do ego impedindo-o de estar lá. 

quinta-feira, agosto 25, 2011


O Vento da graça divina sopra incessantemente.
No mar desta vida, os navegantes preguiçosos não aproveitam. Em contrapartida, os activos e fortes, mantêm as velas das suas mentes sempre içadas para receber a brisa salvadora, e, assim, chegam rapidamente a seu destino.


Sri Ramakrishna 

terça-feira, agosto 23, 2011

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"

Fernando Pessoa

domingo, agosto 21, 2011

Nivel Practitioner (Crítérios)

Estas são algumas das muitas competências que o Practitioner em PNL desenvolve.
Sem dúvida a formação que faz toda a "diferença."
Consulte: http://www.ippnl.com/


Pressupostos da PNL
a.Conhecimento dos pressupostos (crenças de excelência) em que a PNL se baseia
b.Predisposição para a integração dos pressupostos

Quadro geral dos objectivos da PNL
a.Saber definir a situação actual e a situação desejada
b.Procurar e empregar recursos
c.Saber testar e aplicar a ponte para o futuro
d.Conhecimento prático das cinco condições para a formulação de objectivos realizáveis
e.Capacidade de emprego do modelo TOTE como sendo o mínimo cibernético essencial para uma intervenção objectiva
f.Domínio no conhecimento dos elementos da experiência subjectiva: a relação entre a percepção dos acontecimentos externos, o pensamento, o estado emocional, a fisiologia, (no mínimo o papel das) convicções, e o resultado em forma de comportamento
g.Consciência da hierarquia de valores

Técnicas de transformação
a.Pelo menos a consciência de três formas de reconhecimento de padrões e reenquadramento
b.Domínio de diversas maneiras de procurar, activar e instalar recursos (pelo menos o”círculo de excelência”, a “neutralização de âncoras negativas” e a “transformação da história pessoal”)

Técnicas de percepção
a.Poder aferir reacções não-verbais (calibragem) e assim poder avaliar em que estado interior a pessoa se encontra num determinado momento
b.Distinguir os sistemas de representação: visual, auditivo tonal e digital, cinestésico, gustativo e olfactivo
c.Em estado de transformar as experiências através da transformação da das qualidades sensoriais (trabalho com sub modalidades)
d.Reconhecimento de predicados e movimento dos olhos como indicação do sistema de representação em que a pessoa se encontra
e.Observação de congruências e incongruências

Reconhecimento de padrões e modelos
a.Em estado de reconhecer estratégias internas, capaz de analisar as etapas de representações necessárias numa pessoa para que ela atinja efeitos pessoais positivos e negativos
b.Reconhecimento de estratégias de motivação
c.Conhecimento da estratégia da criatividade
d.Reconhecimento de padrões de aprendizagem

Comunicação e partes
a.Poder utilizar o reenquadramento em 6 passos, especificamente, a busca da motivação inconsciente atrás do comportamento e a transformação deste comportamento
b.Conhecimento da negociação entre partes, saber utilizar o modelo para a solução de conflitos internos, chegar ao ponto de encontro ao nível dos critérios
c.Trabalhar com metáforas, o domínio do emprego como padrão dentro dum quadro organizativo de transformação

A organização do tempo
a.A investigação da linha do tempo pessoal
b.Saber empregar a visualização do passado, presente e futuro, como quadro geral para uma intervenção

Múltiplas percepções
a.Em estado de vivenciar associação e dissociação, reviver experiências e dominar a técnica da distanciação
b.Poder mudar de posição perceptiva
c.Conhecimento pleno e mudança de posição através dos níveis lógicos de comunicação

Competências básicas
a.Rapport, possuir a capacidade de calibrar, sincronizar e conduzir, empregando para isso diversos canais como: valores, escolha de palavras, postura, gestos, respiração, etc.
b.Reconhecer, utilizar, e lidar com matchen e mismatchen

Padrões linguísticos
a.Conhecimento e emprego do Modelo Meta
b.Emprego do Modelo Milton relatado aos pressupostos da PNL
c.Utilização do reenquadramento de conteúdo, contexto e significado
d.Domínio do Chunking up, douwn e lateral

Formas de testar
a.Domínio das técnicas: não só poder explicá-las como utilizá-las com flexibilidade
b.Maneira de trabalhar ecológica e demonstração de ecologia no comportamento.

quinta-feira, agosto 18, 2011

O Pote Rachado (defeitos)


Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta duma vara a qual carregava atravessada no seu pescoço.
Um dos potes tinha uma racha, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe.
O pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim dois anos, diariamente, o carregador entregava um pote e meio de água na casa do seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso das suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado da sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe tinha sido designado.
Após perceber que por dois anos tinha sido uma falha amarga, o pote disse um dia ao homem: - Estou envergonhado, quero pedir-te desculpas.
- Porquê? perguntou o homem. - De que é que estás envergonhado?
- Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque esta rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa do seu senhor, e por causa do meu defeito, você tem que fazer todo este trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De facto, à medida que iam subindo a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas no fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem pela sua falha.
Então ai disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só haviam flores no seu lado do caminho?
- Notou ainda que todos os dias enquanto voltávamos do poço, era você que as regava?
Por dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser da maneira que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.
Cada um de nós tem os seus próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados.
Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar os nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai.
Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos.
Basta reconhecermos os nossos defeitos e eles com certeza embelezarão a mesa de alguém...

quarta-feira, agosto 17, 2011

O Sapato


Cláudio, um rapaz já de certa idade, apanhou o autocarro e enquanto subia, um dos seus sapatos soltou-se e escorregou para o lado de fora. O autocarro saiu rapidamente, e a porta fechou-se sem que tivesse hipótese de recuperar o sapato "perdido".
Imediatamente, Cláudio retirou o seu outro sapato e mandou-o pela janela.
Um rapaz no autocarro que observava a situação, sem poder ajudar perguntou:
- Desculpe perguntar, mas por que mandou fora o seu outro sapato?
E Cláudio respondeu:
- Para que alguém o encontre e seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém realmente necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé.
Quando desceu do autocarro no seu destino, Cláudio procurou uma loja, e comprou um novo par de sapatos.
Durante a nossa vida é inevitável perder coisas. Muitas vezes estas perdas são penosas e supostamente injustas, porém certamente necessárias para que coisas novas e melhores possam acontecer.
Mande fora ideias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam atenção e energia. Aproveite e tire do seu "armário" aquelas coisas negativas que só lhe trazem tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
O "novo" só pode ocupar espaço nas nossas vidas quando o "velho" deixar de fazer parte dela. 

terça-feira, agosto 16, 2011

O Elogio

Poucas coisas motivam mais as pessoas que os elogios. As pessoas respondem na justa medida da nossa expectativa a respeito delas. Dizer que fizeram um bom trabalho faz com que se esforcem ainda mais para continuar a fazer um bom trabalho.
Quando os elogios são feitos com sinceridade e publicamente, os seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, como também passa a ter uma reputação positiva. Isto aumenta o valor da pessoa perante os outros e motiva-os a serem como ela.
Uma vez ouvi uma história que mostrava como isto funciona:
“Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava ao seu vizinho sobre o péssimo serviço que tinha recebido duma mercearia local. Ela sabia que o seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse a sua queixa.
Na seguinte visita que ela fez à mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que estivesse a gostar da sua cidade e, ainda disse que teria imenso prazer em ajudá-los a estabelecerem-se. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança ao seu novo amigo. Suponho que tenha dito ao proprietário como achei mau o seu atendimento na primeira vez que lá fui? Perguntou ela. Bem, não", respondeu o vizinho. A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa dele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem organizadas que você já tinha visto.

Não perca nunca a oportunidade de se habituar a elogiar com sinceridade tudo aquilo que admira e surpreenda-se com as mudanças que verificar à sua volta.”

Bem hajam e bons elogios.

Miguel Ferreira 

Dupla percepção



Será um sapo e será um cavalo!
Respeitar a opinião dos outros é olhar para a mesma verdade e saber que esta poderá ser vista de forma bem diferente por cada um.
E assim, com toda certeza, deixar de cometer injustiças com as precipitações e as diferenças. 

Meta-programa Thought Time e In Time

Este vídeo do Brasil, descreve de uma forma simples, as principais diferenças entre este meta-programa da gestão do tempo. Vale a pena ver todo.

segunda-feira, agosto 15, 2011

Carter Emmart apresenta um atlas a 3D do universo

O sucesso é o oposto de falhanço

 Facto : desde de desistir de fumar a esquiar, nós só temos sucesso se tentarmos, falharmos e aprendermos.  Os estudos indicam que as pessoas que se preocupam com os erros desistem, mas aqueles que não se importam de falhar aprendem a fazer bem. O Sucesso constrói-se sobre o erro.

Via PNLiana (talvez seja isto...)


"Eu quero desaprender para aprender de novo.Raspar as tintas com que me pintaram.Desencaixotar emoções, recuperar sentidos."  

                                                      Rubem Alves

terça-feira, agosto 09, 2011

Torne-se um lago


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo d’água e bebesse.
– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre. – Mau – disse o aprendiz. 
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. 
Os dois caminharam em silêncio e o jovem mandou o sal para o lago, então o velho disse: 
– Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou: 
– Qual é o gosto? 
– Bom! – disse o rapaz. 
– Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre. 
– Não – disse o jovem. 
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou a sua mão e disse: 
– A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando sofreres, a única coisa que deves fazer é aumentar a percepção das coisas boas que tens na vida. 


Deixe de ser um copo. Torne-se um lago. 

Você é especial


Um famoso orador começou um seminário segurando uma nota de 100 euros. 
Numa sala, com 200 pessoas ele perguntou: Quem quer esta nota de 100 euros? 

Muitas mãos começaram a erguer-se. 
Ele disse: Eu darei esta nota a um de vocês, mas primeiro, deixem- me fazer isto! Então ele amassou a nota. 

E perguntou, outra vez: Quem ainda quer esta nota? As mãos continuaram erguidas. 

Bom - disse ele - e se eu fizer isto? E deixou cair a nota no chão, começou a pisà-la e esfregá-la. Depois voltou a pegar na nota, agora imunda e amassada, e perguntou: E agora? Quem ainda quer esta nota? 

Todas as mãos continuaram erguidas. 

Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: 

Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor. 

Ela ainda valerá 100 euros. Esta situação também tem que ver connosco. 

Muitas vezes, nas nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstancias que encontramos nos nossos caminhos. E assim, sentimo-nos desvalorizados, sem importância. Porem, acreditem, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais, jamais perderemos o nosso valor perante o Universo. Sujos, ou limpos, amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. O nosso valor. O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou que sabemos, mas pelo que Somos! 

Somos especiais... Você é especial. Muito especial!... 

Nunca se esqueça disso! 

A coisa mais extraordinária do mundo


A tradição conta, mas só Allah sabe a história toda, mas a tradução conta que existiu, certa vez, na antiguidade dos tempos, um rei valoroso a quem Allah havia agraciado com três filhos varões, chamados Ali, Hassan e Hussein. Estes três príncipes foram criados no palácio paterno juntamente com uma prima órfã, a princesa Nuranahar, cujo nome significa Luz do Dia. Nuranahar era tão linda que as rosas murchavam em sua presença. Ela era tão encantadora que, se quisesse, poderia dizer para a lua: Com licença, que eu vou ficar no seu lugar! Além de bonita, ela era inteligente e corajosa..
O rei pensava em casá-la com o filho de algum sultão.
Mas assim que ela atingiu a puberdade, o rei se deu conta de que seus três filhos estavam apaixonados por ela e fariam de tudo para conquistá-la e possuí-la. Ele ficou perplexo, sem saber o que fazer. Pensava: se eu der Nuranahar a um dos meus filhos, os outros dois vão ficar magoados até a eternidade.. Se eu escolher para ela um príncipe estranho, os três vão morrer de tristeza.
Após refletir longamente, o rei chamou seus três filhos e disse:
- Vocês são iguais aos meus olhos e não posso escolher qual dos três deve se casar com Nuranahar. Então, só vejo uma solução: cada um de vocês deve partir para uma terra distante e trazer-me a coisa mais extraordinária que existe. Eu vou casar a princesa com aquele que me trouxer a raridade mais maravilhosa.
Os três então partiram disfarçados de mercadores. Cavalgaram juntos até uma encruzilhada próxima à cidade, de onde partiam três caminhos diversos. E combinaram de se reencontrar naquele mesmo local um ano depois, nem mais um dia, nem menos um dia.
E partiram, cada um tomando um dos três caminhos.
Após três meses, o príncipe Ali chegou ao reino de Bichangarch , nas costas da Índia. E foi logo dar um passeio no mercado. Ficou muito encantado com tantos objetos finos e riquíssimos. Até que, passando pela rua dos tapetes, reparou num vendedor que carregava debaixo do braço um pequeno tapete, anunciando:
- Aproveitem a oportunidade! Apenas 30 000 dinares! Quem comprar vai sair ganhando!
Ali achou o preço absurdo e pediu ao vendedor que lhe mostrasse o tapete.
Examinou-o e disse:
- Não estou vendo nada de extraordinário nesse tapete. Por que você está pedindo um preço tão absurdo?
- É que este não é um tapete comum. Quem se sentar neste tapete será transportado para onde desejar ir e com a velocidade de um raio.
- Nenhum obstáculo detém o vôo deste tapete. As tempestades, as montanhas, muralhas e outros obstáculos se afastam para deixá-lo passar.
Ali ficou encantado e lhe disse que pagaria os 30 000 dinares se o vendedor pudesse provar os poderes do tapete. O vendedor fez com que Ali se sentasse com ele no tapete e os dois voaram em menos de um segundo até a hospedaria onde se achava a bolsa de Alí. Ele pagou os 30 000 dinares e mais 1 000 de gratificação, de tão eufórico que estava, considerando que nenhum de seus irmãos iria conseguir maravilha igual e que a princesa já era sua.
O segundo irmão, Hassan , chegou até á Pérsia, e dirigiu-se á cidade de Chiraz. Assim que chegou, foi imediatamente conhecer o mercado, que lá é chamado de bazistan. Ficou maravilhado com os tapetes, os brocados, os mosaicos. Mas o que chamou mesmo a sua atenção, foi um vendedor que caminhava lentamente, sem gritar como os outros, segurando nas mãos um tubo de marfim, como se fosse um cetro de rei.
Hassan ficou curioso e se aproximou, perguntando quanto custava aquele tubo estranho. O vendedor disse que não o vendia por menos de 30 000 dinares. Hassan achou o preço exorbitante e quis saber porque o tubo era tão caro. O vendedor disse:
- Honrado estrangeiro, este não é um tubo qualquer. Repare que um lado está fechado com cristal. Quem olhar através dele vai poder ver qualquer coisa, qualquer pessoa que desejar, mesmo que elas estejam do outro lado do mundo. Você não acha que esse milagre vale realmente os 30 000 dinares?
- Claro que sim, disse Hassan. Se o que você está dizendo for verdade...
- Verifique por você mesmo, disse o vendedor.
Hassan segurou o tubo e desejou ver a princesa Nuranahar, de quem tinha uma saudade dolorosa. Imediatamente, viu-a através do tubo, passeando feliz, no jardim do palácio. Ficou tão comovido que quase deixou cair o tubo no chão.
Convencido de que não poderia existir uma maravilha mais maravilhosa do que aquela, pagou os 30 000 dinares e mais mil de gratificação. Já se sentia de posse da mão de sua amada.
Enquanto isso, o irmão mais novo, Hussein, viajou até a cidade de Samarkanda, e logo ao chegar, foi visitar o mercado, que lá é chamado de bazar. Enquanto observava a multidão, reparou num vendedor levando nas mãos uma maçã. Era uma maçã grande, do tamanho de um melão, vermelha de um lado e dourada do outro. Hussein ficou fascinado por sua beleza e quis saber o preço. O vendedor disse:
- Não vendo esta maçã por menos de 40 000 dinares.
- Acho que você está brincando, disse Hussein. Esta é a maçã mais esplêndida que já vi, mas 40 000 dinares é muito dinheiro...
- De maneira alguma, retrucou o vendedor. Pois a beleza desta maçã nada representa em comparação com seus benefícios. Esta é uma maçã curativa, e o seu cheiro afasta qualquer doença, seja peste, escarlatina, cólera, erisipela, lepra ou espinhela caída... Só não cura quem já morreu.
Para provar a Hussein o poder da maçã, o vendedor a colocou sob o nariz de um paralítico que estava assentado ali perto e, imediatamente, o homem se pôs de pé e começou a andar, feito um jovem.
Hussein pagou os 40 000 e mais 2 000 dinares de gratificação, convencido de que seus irmãos jamais poderiam vencê-lo.
E assim, na data combinada, os três irmãos se encontraram na encruzilhada e exibiram as maravilhas que haviam trazido. Quando Ali e Hussein ficaram conhecendo o tubo de marfim, eles imediatamente pediram para ver a princesa Nuranahar, porque estavam roxos de saudades.
Mas, ao olharem através do tubo, o que foi que eles viram? A princesa Nuranahar estava gravemente enferma, e já agonizando na cama, com todas as pessoas tristíssimas ao seu redor.
Imediatamente, Hussein disse:
- Não se preocupem meus irmãos, a minha maçã vai curar a princesa, mesmo que ela esteja à beira do túmulo.
E Ali disse:
- E o meu tapete voador vai nos levar ao palácio com a rapidez de um raio.
Os três, então, se assentaram no tapete e foram imediatamente transportados até aos aposentos de Nuranahar, que estava, de fato, gravemente enferma. Hussein segurou a maçã sob o seu nariz e aos poucos a cor foi voltando ao seu rosto, ela deu sinais de vida, sentou-se na cama e sorriu.
A princesa Nuranahar estava curada. Todos ficaram exultantes. Menos o rei. Se antes ele tinha um problema, agora ele tinha um problema e meio. Ele disse:
- Meus filhos, vocês me trouxeram um problema delicado. Na minha concepção de justiça estas três maravilhas são iguais. São todas extraordinárias. O marfim
mágico revelou a doença de Nuranahar, o tape mágico voou com vocês até aqui e a maçã mágica a curou. Minha escolha agora está mais difícil do que antes!
E não tendo mais idéia nenhuma quanto a outras provas para submeter os pretendentes, ele resolveu fazer uma coisa inédita para a época. Decidiu perguntar a Nuranahar com qual deles ela preferia se casar.
Nuranahar disse:
- Meu senhor, eu vou ficar eternamente grata aos seus três filhos que me salvaram a vida. Eles são muito inteligentes, bonitos e corajosos. Mas se o assunto é casamento, o senhor me perdoe. Eu queria mesmo era me casar com o jardineiro do palácio.
O Rei esbugalhou os olhos:
- O jardineiro do palácio!. Você quer se casar com o jardineiro do palácio! Mas por que?
- Bem, senhor, é porque eu o amo.
- Você o ama? Mas é inacreditável! Você tem aqui três príncipes jovens, de sangue real, belos, inteligentes e corajosos, mas quer se casar com um reles jardineiro?
Houve um silêncio na corte.
Todos ficaram apreensivos,esperando o que é que iria acontecer.
O rei estava vermelho e parecia que ia estourar, mas de repente, ele suspirou, seu semblante se desanuviou e ele disse:
- Sabem de uma coisa? Eu acho que meu problema está resolvido. Eu disse que o vencedor seria aquele que trouxesse a coisa mais extraordinária do mundo. E agora,eu estou diante desta coisa.. Nuranhar, eu lhe dou a permissão para se casar com o jardineiro. A coisa mais extraordinária que existe não é o tubo de marfim, nem o tapete mágico e nem a maçã curativa.
A coisa mais extraordinária que existe é o Amor.

Aprendizagem acelerada


Qualquer pessoa pode aprender mais
e melhor se estiver "condicionada para aprender".
E este condicionamento é obtido a partir
das técnicas de relaxamento, que abrem
os "poros do subconsciente" para a memorização perfeita.
Na década de 60, o médico e educador búlgaro Georgi Lozanov fez uma descoberta interessantíssima, descobriu que há um "estado mental" propício para a aprendizagem e que qualquer aluno conduzido a esse estado mental aprende mais e melhor num espaço de tempo mais reduzido que o habitual.

Este estado mental foi denominado estado de vigília relaxada e é obtido quando o cérebro passa a operar na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo, ou seja, quando o cérebro entra em "alfa".

Para baixar a frequência mental dos seus alunos, Lozanov experimentou começar as aulas com sessões de relaxamento bioenergético associado à música barroca. O resultado foi o melhor possível, pois os seus alunos, livres de tensão e do stresse, começaram a reflectir uma melhora substancial na percepção, processamento, memorização e recuperação das informações aprendidas. Principalmente na aprendizagem de língua estrangeira.

Nota: está cientificamente provado que 80% das dificuldades da aprendizagem estão relacionadas com o stresse e que, reduzindo-se o stresse, melhoramos a qualidade da aprendizagem.
Entusiasmado com os resultados, Lozanov resolveu utilizar a música (principalmente a música barroca, por causa das suas 60/70 batidas por minuto) como veículo da informação e passou a dividir a sua aula em três sessões bem definidas:

1ª parte) Relaxamento bioenergético (semelhante ao da tradição iogue)
2ª parte) Um concerto passivo, onde a matéria era lida de forma sugestiva para os alunos, tendo como fundo musical peças de Handel, Bach e Corelli 
3ª parte) Um concerto activo, onde a matéria era lida novamente, de forma sugestiva-expressiva, ao som de peças, como por exemplo, o Concerto nº 7 para violino e orquestra, de Mozart.

Lozanov acreditava - e isto veio a ser comprovado cientificamente - que a música mantém a informação (por ela canalizada) viva na consciência do aluno até à noite (nas primeiras horas do sono) quando, de facto ocorre, ocorre a aprendizagem. É exactamente nesta fase do sono que se abrem os poros que ligam o consciente ao subconsciente e onde todas as informações aprendidas (eficazmente), durante o dia, são transferidas para a memória de longo prazo.  Esta técnica de Lozanov foi denominada sugestopedia. Através dela, hoje em dia é possível aprender-se uma língua estrangeira em tempo recorde, no máximo em trinta dias, e memorizar capítulos inteiros da História Universal em poucos minutos, como fazem os alunos dos Supercamps americanos e outros similares ingleses e neozelandeses. Na realidade, entretanto, o factor musical na sugestopedia não apresenta uma grande novidade aos olhos do investigador curioso. Veja: as religiões (todas elas) sempre utilizaram a música como pano de fundo para "estimular a fé" nas pessoas. Há milénios se sabe que a música suave é profundamente relaxante. E é relaxante porque não cobra "acção intelectual", isto é, não exige raciocínio e isso faz baixar a frequência das ondas cerebrais,  sendo percebida pelo ouvido não havendo necessidade de ser "processada" de forma cansativa pela mente. Ora, isto é óptimo para "estimular" as emoções; e a fé, de certa forma, é uma emoção. É preciso que se entenda também, que o conceito de "informação" não abrange somente o campo da comunicação verbal ou visual; as emoções também são informações; a dor é uma informação, a sensação de frio ou calor também, o medo idem, etc.  Esta propriedade da música - a de carregar a informação de forma prazerosa - permite que a usemos como "veículo" para passarmos informações muito importantes ao cérebro. Esta técnica não se presta só à crianças pequenas; adolescentes e até adultos podem e devem usar esta propriedade da música. Por outro lado, sabe-se também que a nossa memória tem uma preferência pelas informações recheadas de prazer (quem não lembra do primeiro beijo, da primeira namorada). Todos memorizamos bem os eventos que dão muito prazer. E a música suave propicia este prazer. Também os velhos iogues já associavam a música aos seus exercícios de relaxamento com o propósito de conseguirem a "iluminação" que, no nosso caso, podemos entender como "aprendizagem". A aplicação prática da sugestopedia requer a participação de alguém experiente no processo e que funcione como monitor ou orientador. A aplicação autodidacta de tais técnicas não é recomendável, embora dela possamos tirar dois ou três pontos fundamentais que são de grande valia para quem quer aprender mais rápido e com mais eficácia. São eles:

1 - Uma breve sessão de relaxamento, antes de começar a estudar, pode aumentar em mais de 50% a retenção do conteúdo aula na memória; 
2 - A música barroca pode ser altamente eficaz durante o estudo quando funciona como pano de fundo;
3 - Fazendo relaxamento, usando a música barroca como suporte e explorando os recursos mnemónicos com certeza poderá livrar-se do stresse, que responde por 80% das dificuldades da aprendizagem, e dos riscos de vir a ter aquele terrível Bloqueio Mental por tensão.

sexta-feira, agosto 05, 2011

Técnica de Relaxamento



Técnica de relaxamento baseando no acompanhamento da respiraçao. 4 seg inalação 6 seg para soltar o ar. Baseado no trabalho de Mayer Waves.

Liberte Endofina - Alivie a Dor De Cabeça/ Enchaqueca



No audio deste video são usadas ondulações de frequências entre 2 e 4hz . Esse video foi criado com o objetivo de estimular a produçao de endorfina e aliviar dores de cabeça.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Lição do Rato

Um rato, olhava pelo buraco na parede, e viu o fazendeiro e sua esposa a abrir um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!!
A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o si, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi atéa o porco e: - Há ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e: - Há ratoeira na casa!
- O quê? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira a pegar sua vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que tinha apanhado. No escuro, não se apercebeu que a ratoeira tinha apanhado a cauda duma cobra venenosa, que imediatamente picou a mulher...

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Então, depois de algum tratamento no hospital, ela voltou para casa com febre. Ora, para alimentar alguém com febre, nada melhor do que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou no seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou por morrer.

Muita gente veio ao funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquela gente.

Moral da História:
Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está perante um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a "fazenda" corre risco.

O problema de um, é problema de todos!


PS.: excelente fábula para ser divulgada principalmente na família e em grupos de trabalho!
"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos."