domingo, novembro 28, 2010

Reflexão: Causa e Efeito

«Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.»

Augusti Cury

quinta-feira, novembro 25, 2010

A Arte de Dizer as Coisas


Talvez esta seja a nossa maior habilidade e que nos distingue de todos os outros animais, contudo, nem sempre a usamos da melhor forma. Falo pois, da linguagem e sobretudo da comunicação, que poderá ser para dentro de nós (diálogo interno) ou para os que nos rodeiam. Deixo-vos aqui uma história que por si só pode resumir, tudo aqui que vos poderiam comunicar, e no final pense no assunto. “Uma sábia e conhecida história diz que, certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.- Que desgraça, senhor! - exclamou o adivinho - Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que insolente! - gritou o sultão enfurecido - Como te atreve dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao adivinho. Quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: - Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer as coisas... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Porém, a forma com que ela é comunicada é que pode provocar grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta, mas, se a envolvermos em delicada embalagem, e a oferecermos com ternura, certamente será aceita com felicidade.”
Muito obrigado pelas vossos email´s, e lembrem-se, talvez a diferença que possa fazer a diferença, seja mesmo a maneira como dizemos as coisas.

Bem hajam

sábado, novembro 13, 2010

Para si... que é especial

Qualificadores Cognitivos

ALEGREMENTE... CURIOSAMENTE... INTERESSANTEMENTE... SEGURAMENTE... SURPREENDENTEMENTE... COMPREENSIVELMENTE...

Alegremente, John McWhirter descreveu um exemplo linguístico fascinante e subtil de como a mente pode ser ajustada previamente para responder de uma maneira particular que, tristemente, outros não notaram antes. Um "qualificador cognitivo" é um advérbio de "comentário" que aparece no início de uma sentença ou frase referente a um estado cognitivo ou emocional, como "alegremente" ou "tristemente" na sentença anterior. O qualificador cognitivo prepara a mente para responder de uma maneira específica a qualquer palavra que apareça depois dele.
Para experimentar esse efeito, pense numa sentença descritiva ordinária como: "A árvore verde está a ser iluminada pela luz do sol" ou "Eu estou sentado a frente da escrivaninha" e imagine-se a dizer esta sentença para si próprio...
Agora, imagine-se a dizer exactamente a mesma sentença, mas precedida pela palavra "tristemente", e note como isso muda sua experiência...
Depois diga a mesma sentença, mas precedida pela palavra "alegremente" e, novamente, preste atenção à sua experiência...
Os qualificadores cognitivos dirigem a nossa mente para pensar nos aspectos da experiência especificados pelo tipo de qualificador usado.
Imagine como seria a sua esposa se iniciasse cada sentença, e cada pensamento, com a palavra "infelizmente" ou "lamentavelmente." Essa é uma maneira muito eficaz para entrar em depressão, e algumas pessoas realmente fazem isso! Ao contrário, imagine como seria sua esposa se cada sentença ou frase fosse precedida por "felizmente" ou "afortunadamente."
É compreensível que nos possamos sentir incongruentes sobre o uso do qualificador "alegremente" em alguns eventos desagradáveis, mas felizmente existe um recurso alternativo. Tanto "tristemente" como "alegremente" referem-se a estados emocionais, e a maioria das emoções são avaliadoras, lidam com o agradável e o desagradável, o positivo ou o negativo. Esses qualificadores de avaliação às vezes parecem inadequados para o conteúdo de um determinado pensamento ou sentença.
Existe um conjunto de estados cognitivos/emocionais bastante diferentes, e que não apresentam aspectos negativos ou desagradáveis.
Curiosamente, todos eles se situam ao redor de um estado de interesse, curiosidade, atenção ou compreensão: "interessantemente", "curiosamente", "surpreendentemente", "compreensivelmente", etc. Algo desagradável pode ser tão interessante quanto algo agradável – o estado de interesse ou fascinação, em si mesmo, é sempre positivo e agradável. Provavelmente nunca ouviu ninguém queixar-se por ser curioso. "Ah, eu ontem tive uma grande curiosidade – foi horrível!"
Uma vez que esses qualificadores cognitivos milagrosamente nunca têm associados estados negativos, realmente são recursos universais, que podem ser usados com qualquer experiência. E, uma vez que um estado de curiosidade ou interesse é um excelente estado de recursos para a aprendizagem e a mudança, esta espécie de qualificador cognitivo é um estado maravilhoso a ser usado no início, para que se possa compreender e processar uma dificuldade.
Por exemplo, pense nalguma experiência da sua vida que descreva como um problema ou dificuldade, e forme uma sentença simples para descrevê-la, como: "Eu odeio quando as pessoas não cumprem as suas promessas." Diga essa sentença para si próprio, e note como a representa internamente...
Agora, diga a mesma sentença para si próprio, mas precedida da palavra "Interessantemente", ou "Curiosamente", ou "Compreensivelmente", e preste atenção a como esta palavra muda sua experiência...
A maioria das pessoas experimenta mudanças subtis e profundas, porque a atenção é retirada de quão desagradável é o problema, e dirigida para o interesse e curiosidade sobre como ele acontece, ou como pode ser compreendido – um estado de prontidão e ânsia de aprender. Imagine como seria a sua vida se todas as frases e pensamentos começassem com "Interessantemente" ou "Compreensivelmente".
Isso pode ser muito interessante quando usado como um "retrocesso" com o outro. Muitas vezes, quando um cliente me descreve um problema, opto por tecnicamente, retornar a sua afirmação, começando com "compreensivelmente", ou outro qualificador que tenha a ver com curiosidade e aprendizado, e observo imediatamente as mudanças não verbais que indicam que está a pensar sobre o assunto de uma maneira mais tranquila e útil.
Um aspecto muito importante dos qualificadores cognitivos, é que cria um mundo universal e partilhado, um significado que abrange a nós dois. É muito diferente de dizer "Eu acho isso interessante", ou "Você acha isso interessante?", casos em que há uma separação ou diferença aparente entre nós. Quando eu digo "interessantemente", essa expressão estabelece um significado que simplesmente existe e é tido como normal, e que nós dois experimentamos juntos, sem a separação entre eu e o outro que muitas pessoas muitas vezes sentem. Isso transcende o rapport (empatia), porque o rapport pressupõe a diferença que ele interliga.
Surpreendentemente, por meio de um poderoso estado de interesse e curiosidade, muitos "problemas" simplesmente se esvaem à medida que a atenção se desvia de quão desagradável são esses problemas para simplesmente aprender de que maneira existem e funcionam, e o que podemos fazer para mudá-los. Mesmo quando os problemas não desaparecem, é um ponto muito mais útil por onde começar a trabalhar na direcção à compreensão e à solução. Interessantemente, a ideia de que tudo na vida é uma escola na qual temos lições a aprender é muito antiga e particularmente centrada em tradições espirituais. Não sei se isso é verdade ou não, mas é uma reorientação muito poderosa para a nossa vida como um todo, que a torna muito mais fácil e agradável, tanto para nós mesmos como para os outros.

sexta-feira, novembro 12, 2010

O Homem

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava decidido a encontrar meios de minorá-los. Passava os dias no seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Um certo dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar noutro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair a sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- Gostas de quebra-cabeças? Então vou-te dar o mundo para consertar.
Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços tinham sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino tinha sido capaz?
Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? - Pai , eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
(desconhecido)

quarta-feira, novembro 10, 2010

A Arte de Dizer as Coisas

Uma sábia e conhecida história diz que, certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor! - exclamou o adivinho - Cada dente caído
representa a perda de um parente de vossa majestade.

- Mas que insolente! - gritou o sultão enfurecido - Como te atreves a
dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!

Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que
trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:

- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem
moedas de ouro ao adivinho. Quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu
colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem
açoites e a você com cem moedas de ouro.

- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer as coisas ... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Porém, a forma com que ela é comunicada é que pode provocar grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta, mas, se a envolvermos em delicada embalagem, e a oferecermos com ternura, certamente será aceita com felicidade.

Como lidar com a rejeição


Uma das maiores dificuldades de compreensão no campo de desenvolvimento pessoal é porque motivo é tão difícil sair do lugar (zona de conforto), superar as dificuldades e crescer na busca de um “eu” mais equilibrado e satisfeito com a vida e as próprias conquistas. A resposta está no âmago da personalidade de cada um de nós: o nosso maior problema é a vaidade, o orgulho.
A maioria das pessoas consegue identificar pontos fracos a serem trabalhados e superados até o ponto em que esses problemas chegam no limite do ego. Daí para a frente, os traços mais difíceis e verdadeiros vilões na nossa vida ficam escondidos na nossa zona cega (desconhecida por nós e pelos outros). Somos incapazes de vê-los e se eventualmente outra pessoa os identificar e os expuser a nós, reagimos de forma agressiva, defendendo-nos e negando, ou seja, negamos ter tal problema ou defeito e reagimos com descrença e raiva, fechando-nos contra maiores ataques ao nosso ego ferido.
Essa postura imatura é o que mais dificulta o nosso crescimento e amadurecimento. De facto, a maior diferença entre uma pessoa verdadeiramente madura e outra imatura é o nível de orgulho de cada uma, entendendo-se aqui o “orgulho” como um defeito de carácter. A pessoa madura não tem medo de se magoar, pois o seu ego já está exposto e não tem vergonha de mostrar quem é e do que é (e não é) capaz, não tem receios de que os outros vejam as suas limitações e dificuldades. A pessoa imatura falha justamente ao tentar esconder os seus defeitos do mundo, tentando passar uma imagem de perfeição.
A timidez nasce exactamente neste ponto, pois a pessoa acha que “deveria” ser perfeita, mas sabe que não é, por isso, tem vergonha que os outros vejam a sua realidade, só se expondo quando acredita que a imagem que está a passar é a mais perfeita possível – do contrário, ela esconde-se, com medo de que alguém lhe possa apontar esses pontos fracos, sendo “ela” uma farsa, e que está muito longe de ser perfeita.
Um dos maiores medos que existe nas pessoas, é o de falar em público. Inúmeras pesquisas mostram que esse medo supera o medo da morte em muitas pessoas. Porquê é que as pessoas têm tanto medo de falar frente duma audiência? Porque nessas situações a pessoa está a expor-se ao máximo, pois todos os olhos estão voltados para ela, sabendo que está a ser julgada, observada, analisada. Quanto mais orgulhosa a pessoa, mais medo de falar em público terá! A mera possibilidade de rejeição mina qualquer motivação ou vontade que a pessoa possa ter de superar os seus medos, pois, no final das contas, o ego vence.
Mas qual seria a solução para tal problema? Se o orgulho é uma das mais poderosas forças que regem a nossa sociedade, como podemos superar esse medo da rejeição e amadurecermos mais rápido?
Uma das mais infalíveis técnicas é criar uma casca grossa, expor-se tanto e ser rejeitado tantas vezes que aprende na “explosão do problema”, através da própria experiência, percebendo que afinal esse orgulho como defeito é um equívoco da mente. O segredo é expor-se em situações em que a rejeição é quase certa, sem se importar com isso. O truque é ser-se rejeitado mesmo, diversas vezes! Quanto mais rejeição “coleccionar”, menos se importará com seu próprio orgulho e mais aprenderá que o medo é maior do que a rejeição em si. Desta forma podemos sempre ir ao cerne de qualquer situação, encontrando a nossa verdadeira essência, que muitas vezes vive ofuscada de medos e inseguranças recolhidas no caminho da nossa evolução.

Bem hajam.

terça-feira, novembro 09, 2010

O Elogio

Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava ao seu vizinho sobre o péssimo serviço que tinha recebido de uma mercearia local. Ela sabia que o seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse a sua queixa.

Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse a gostar da sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a estabelecerem-se.
Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez.

Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança ao seu novo amigo.
"Suponho que tenha dito a ele como achei mau o seu atendimento, não disse?" perguntou ela
"Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem organizadas que você já tinha visto."

Autor desconhecido

A Galinha e a Gaivota ou as Crenças Limitadoras

Certa vez uma gaivota pôs um ovo num galinheiro e depois teve que voar para longe.
As galinhas chocaram o ovo e adoptaram a pequena gaivota como se fosse uma delas.
A pequena gaivota foi crescendo e fazia como todas as outras: andava pelo galinheiro, debicava o chão, imitava as outras em tudo.
Mas um dia viu uma gaivota a voar no céu. Excitada chamou a atenção das outras galinhas para aquele objecto estranho e nunca visto. Ninguém lhe ligou e continuaram indiferentes. Mas a pequena gaivota estava com pulos no coração e insistiu, insistiu: vejam aquela coisa, que espectáculo, também gostava de fazer. Deixa-te disso, disseram as galinhas, aquilo não é para nós. Nós não voamos, somos galinhas! Come e cala-te!

A história tem dois finais:

A) A pequena gaivota conformou-se, continuou a debicar o chão e nunca voou, apesar de estar apetrechada para isso :-(

B) A pequena gaivota respirou fundo e acreditou nos pulos do seu coração. Um pouco afastada das outras galinhas começou a ensaiar pequenos voos. Falhou nas primeiras tentativas mas persistiu no seu sonho, apesar dos risinhos de algumas galinhas. Por fim conseguiu voar, aproveitou uma abertura na porta do galinheiro e lançou-se no ar. :-)

Cada um que escolha as suas "galinhas" que quer transformar em "gaivotas".

Teoria de Partes (Dalai Lama)

Se houvesse algo que não tivesse partes, esse algo poderia ser independente; mas não há nada que careça de partes.

Tenzin Gyatso XIV Dalai Lama

Modelo da Comunicação (Dalai Lama)

"Neste mundo não existe verdade universal. Uma mesma verdade pode apresentar diferentes fisionomias. Tudo depende das decifrações feitas através de nossos prismas intelectuais, filosóficos, culturais e religiosos."

(Dalai-Lama)

segunda-feira, novembro 08, 2010

Perguntaram ao Dalai Lama…




Perguntaram ao Dalai Lama…
“O que mais te surpreende na Humanidade?”
E ele respondeu:
“Os homens… Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não

viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer…
... e morrem como se nunca tivessem vivido.

Avaliando-te a ti mesmo

Antes de perderes teu tempo em julgamentos, silencia por um momento e busca conhecer e compreender aquilo que estás a julgar, e verás que todo julgamento será transformado em poeira, onde os ventos emanados pelo teu coração encarregar-se-ão de dissipá-la na corrente da vida.
Quando conhecemos, aprendemos a não julgar.
Apenas o amor, a atenção e a compreensão, são os remédios chamados necessários no caminho da cura de qualquer mal que possas ver em teus irmãos.
Miséria gera miséria.
Amor gera amor.
Quando escolhes julgar ao invés de conhecer, a perda da paz será presente em teus dias.
Quando ficares tentado a julgar os erros dos teus irmãos, aprende que a única coisa necessária para cada um deles é o ensino e não o julgamento.
Assim, viverás em paz, pois, aprenderás que a cada vez que escolheres entre julgar e não julgar, entre amar e não amar, entre ensinar e atacar, entre ser feliz e sofrer, entre viver ou morrer, estarás, na realidade, avaliando a ti mesmo.
Avaliando a tua capacidade em ser feliz, em perdoar, em conhecer e amar...
Profundamente amar.
enviada por: Natalia Ribeiro

Meditação – Um solução prática para a saúde.

A Meditação chegou ao Ocidente como mais um item da lista de atracções exóticas do Oriente. Hoje, está-se a transformar num dos mais respeitados recursos terapêuticos usados na terapia de na medicina que conhecemos. Refiro-me aqui à meditação, uma prática milenar cujo principal objectivo é limpar a mente dos milhares de pensamentos desnecessários que por ela passam a cada minuto, ajudando o indivíduo a concentrar-se no momento presente. É por essa razão que um dos seus benefícios é o de ajudar as pessoas a lidar com sentimentos, como a ansiedade. Mas o que se tem visto, de acordo com as inúmeras pesquisas científicas a respeito da técnica, é que a meditação se afirma cada vez mais como uma espécie de remédio – acessível e sem efeitos colaterais – indicado para um leque já amplo de problemas e coenças, como o caso da depressão, controle da dor, artrite reumatóide e até aos efeitos colaterais do cancro.
Deixo aqui algumas das mais recentes pesquisas sobre os efeitos da meditação no corpo humano e na saúde.
Cérebro: as pessoas que meditam há muito tempo apresentam maior volume de massa cinzenta no córtex orbitofrontal, associado ao raciocínio. Também possuem maior hipocampo e tálamo, que estão vinculados ao processamento das emoções. Estas pesquisas demonstram porque é que em geral, os praticantes alcançam níveis mais altos de concentração e lidam melhor com os sentimentos.
Distúrbios Psiquiátricos: o método da meditação mostrou-se eficaz para o tratamento da depressão a longo prazo, ajudando a evitar recaídas e melhorando a qualidade de vida. A prática reduz sensivelmente a ansiedade e o stress. Um trabalho publicado na revista científica "International Journal of Psycholphysiology" feito com 50 estudantes universitários confirmou a acção. Também experiências recentes mostram que a meditação é um recurso eficaz no tratamento da hiperactividade e déficit de atenção, verificando-se também que o seu uso regular combate a insónia. Em Inglaterra, houve uma experiência positiva com sua indicação no tratamento de mulheres com distúrbios alimentares (bulimia e compulsão por comida). Nos EUA, também houve bons resultados no atendimento a portadores de dependência de drogas.
Músculos, Tendões e Articulações: as investigações comprovam que apenas 20 minutos de prática em cada 3 dias, podem reduzir as dores nessas estruturas. Também os benefícios são estendidos aos portadores de artrite reumatóide, pois melhora a condição emocional dos doentes e parece diminuir, indirectamente, a inflamação.
Coração: nos pacientes com doença coronária que fazem meditação transcendental têm 47% menos hipóteses de morrer de enfarte. Entre outros motivos, apresentaram diminuição de cerca de 5mmHg na pressão arterial.
Relativamente ao Sistema Imunológico, o método da meditação ajuda no fortalecimento do sistema de defesa do organismo, ocorrendo indirectamente como consequência da diminuição do stress promovido pela actividade. Como se sabe, o stresse prejudica a produção e o funcionamento de células de defesa importantes, como os linfócitos CD-4. Portanto, quanto menor a tensão, melhor a actuação do sistema imunológico.
Envelhecimento: uma nova linha de pesquisas investiga os efeitos da técnica no adiamento do envelhecimento. Há indicações de que isso pode ocorrer, e uma das razões seria a sua acção na redução de processos inflamatórios, sabidamente associados ao envelhecimento precoce das células. Também se deseja saber se tem actuação sobre os telômeros, espécie de capas protectoras dos cromossomas cujo comprimento dá uma dimensão do nível de envelhecimento celular do organismo. Quanto mais comprido, mais longevo o corpo.
Cancro: está provado que a meditação atenua significativamente os efeitos colaterais da quimioterapia e também reduz a dor provocada pela doença.
Bem hajam, e boas meditações.

sábado, novembro 06, 2010

Inscrição do Templo de Delfos - Grécia

"Advirto, seja quem fores!
Ó tu, que desejas sondar os arcanos da natureza; se não achares dentro de ti aquilo que procuras, também não poderás encontrar fora. Se tu ignoras as excelências de tua própria casa, como pretendes encontrar outras excelências?
Em ti está oculto o tesouro dos tesouros."
(www.divinaciencia.com)

(HoLaKo) شاهدوا هذا الرجل سبحان الله