sexta-feira, março 28, 2014

Estratégias & Resultados

Acerca deste tema, gosto muito da história que vos deixo:
Havia um cego que passava o seu dia sentado na calçada a pedir esmola, com um boné aos seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um dia um publicitário da área de criação passou na calçada, parou e viu o cego sentado com umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar na calçada onde o cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu os passos e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescreveu o seu cartaz, sobretudo querendo saber o que tinha escrito.
O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".
Sorriu e continuou o seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:
"Hoje é Primavera, e não posso vê-la".
Mudemos a estratégia quando não nos acontece alguma coisa...
Mensagem: "Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade que tudo pode ser melhorado."

Bem hajam e boas estratégias.

segunda-feira, março 17, 2014

De passagem

Conta-se que, no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, visitar um famoso rabino. 
 O turista ficou muito surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco. 
- Onde estão os seus móveis? - perguntou o turista. 
 E o rabino, bem depressa, perguntou também: 
- Onde estão os seus? 
- Os meus?! - disse o turista 
- Mas eu estou de passagem! 
- Eu também - disse o rabino.

terça-feira, março 04, 2014

Programação neurolinguística - inovação na terapia

Iniciei a minha caminhada na programação neurolinguística no ano de 2004, com aquele que considerei ser o curso da minha vida, a saber: o pratitioner (nível 1 em PNL). Recordo-me que passado um mês, após a realização do primeiro módulo (4 dias seguidos), já conseguia aplicar grande parte da metodologia apreendida.
A PNL, como modelo pragmático, dava não só a possibilidade de me conhecer a fundo, como também de desenvolver no domínio da prática clínica resultados muito mais rápidos e eficazes, enriquecendo as habilidade cognitivas do paciente que, por sua vez, passaria a ter uma maior compreensão de si próprio, assim como dos outros que o rodeavam.
Devo dizer que, simplesmente pela expansão da percepção do problema do paciente, usando as três posições perceptivas, a pessoa desenvolvia mais aceitação da realidade, nomeadamente, dos obstáculos que não lhe possibilitavam ver, que por de trás destes, estava o objetivo que realmente pretendiam alcançar, e que na maior parte dos casos nem era consciente, pois era tal o foco no obstáculo, que todo o sistema nervoso se focalizava nisso, ficando quase que totalmente associada àquilo que não queria.
Assim, com uma maior compreensão de si mesmo, dos outros e da própria vida em si, a pessoa passava a gerar mais aceitação e com isso aumentava consideravelmente o grau de tolerância e flexibilidade, ao mesmo tempo que criava estados de satisfação e serenidade. Paralelamente desenvolvia a comunicação assertiva (respeitando os seus interesses e também os dos outros), a qual implicava quase sempre a implementação de recursos fundamentais, tais como a segurança, a confiança e a tranquilidade.
Tradicionalmente, a psiquiatria estipula o tratamento da depressão nervosa, em seis meses, com o uso de psicofármacos, não garantindo eficácia. Ao longo da minha experiencia profissional tenho encontrado muitíssimos casos, vítimas da visão limitadora acerca desta desordem emocional, por muitos, chamada de “doença mental” e por outros, apenas por desordem emocional. O facto é que, os estudos comprovam que a intervenção integrada de múltiplas abordagens aumenta significativamente a eficácia dos tratamentos.
Posto isto, devo dizer que foi neste panorama de resignação que iniciei a minha carreira em clínica privada. Não obstante, não desisti e a impotência (muitas vezes maior que as estratégias de ajuda efectiva) deram lugar à PNL. Esta metodologia inovadora, cuja maior vantagem é a sua rapidez, permite, em poucas sessões, aprender novas estratégias mentais e assim resolver situações que antes levariam meses de terapia. Algo igualmente inovador foi descobrir que a depressão não passava duma estratégia mental disfuncional, inconsciente, ou seja, sem intenção da pessoa. Mas, mesmo sem intenção, o facto é que era da responsabilidade do ser pensante e como tal, passível de ser modificada, independentemente do grau de dependência de psicofármacos, como é habitual nesse tipo de tratamento.

Desta feita, e após vários anos de experiências gratificantes, constatei que, com os métodos e técnicas revolucionárias da programação neurolinguística, a pessoa mais facilmente resolve os conflitos interiores que geram medo, ansiedade, depressão e outras emoções limitantes. Mas, não são só os estados negativos que podem ser alvo da PNL. O mesmo se passa com os estados positivos que nos realizam e impulsionam - de forma fácil e divertida - para a concretização dos nossos objetivos, despertando recursos do subconsciente e, assim, melhorar significativamente os relacionamentos afetivos, pessoais e profissionais, sobretudo, com aquela pessoa que está sempre connosco, em concreto, nós mesmos. Para além disso, com a PNL aprendemos a relaxar e a resolver situações stressantes em poucos segundos.
Para concluir esta partilha sobre uma das minhas grandes paixões, não posso deixar de agradecer a todos aqueles que se esforçaram na busca da síntese para a eficácia, utilizando a grande ferramenta que nem sempre empregamos da melhor forma possível – a comunicação.

Bem hajam e sejam felizes.


Miguel Ferreira