terça-feira, março 09, 2010

1. Respeitar o modelo do mundo de cada um (e também o seu)

Cada pessoa tem o seu próprio mapa da realidade e opera a partir dessas representações internas, as quais, por sua vez, servem para organizar a sua experiência nesse mesmo mundo. Não há mapas “certos” ou “verdadeiros”. Cada pessoa interage com o mundo de acordo com a maneira como interpreta os acontecimentos e a realidade, sendo esta interpretação o resultado da aprendizagem individual de cada um - se perguntarmos o que é o amor a dez pessoas, ouviremos dez respostas diferentes de cada uma delas. Face a isto torna-se evidente o quão necessário é respeitar o modelo do mundo evidenciado pela outra pessoa - aquilo em que esta acredita é verdade para si. Mesmo que a pessoa esteja errada, o facto é que continuará a lutar pelas coisas em que acredita. O importante não é a realidade em si, mas a interpretação que a pessoa faz da mesma. As crenças são profecias auto-realizadoras.

Nesta perspectiva, a PNL não transforma a realidade, mas ajuda a pessoa a interpretar os factos, levando-a a mudar a forma de actuar para conseguir melhores resultados (os mapas mentais, especialmente as sensações e as interpretações, podem ser modificados e actualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo). O que realmente importa para o ser humano não é a realidade mas a maneira como a interpretamos. Logo, mudar o processo através do qual experimentamos a realidade é, com frequência, mais valioso do que mudar o conteúdo da experiência da realidade.

Estes modelos do mundo ou “mapas” são criados através das neurologias próprias de cada um.

Outro aspecto deste pressuposto é o respeito pela ecologia interna, ou seja, é bom evitar comportamentos que possam ferir os nossos valores mais íntimos e profundos, mesmo que sejam a última moda ou receitados por um mestre.

O respeito por si mesmo revela-se sempre fundamental, e isso está sempre nas nossas mãos.

Atitudes:
• Saber que não existe um modelo “certo” de mundo.

• Procurar soluções através da mudança de modelo de mundo.

• Apreciar e validar outros pontos de vista.

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