domingo, junho 23, 2013

A Águia e o Pardal

O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. O seu vôo preciso, perfeito, enchia os seus olhos de admiração. Sentia vontade de voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade de ser forte com a águia, mas não conseguia ser assim. Todavia, não se cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza. Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia desapareceu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia tinha desaparecido. Foi quando levou um enorme susto, ao deparar de forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou por bater de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado a observa-lo. Sentiu um calafrio no peito, as suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia na sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe: - Porque me estás a vigiar, Andala? - Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas o meu vôo é baixo, pois as minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar os seus limites. - E como te sentes, amigo, sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com as tuas pequenas asas? - Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar esse sonho... - O pardal suspirou olhando para o chão... E disse: - Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te. - E não voas? Ficas o tempo inteiro a observar-me? Indagou Yan. - Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente... - Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isso não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme no teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti te possa guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente. Andala, apenas mais uma coisa: - Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade a teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, o teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade no teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas. Serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega as tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha. Transforme... Quebre os limites... ACREDITE!!! SEJA LIVRE e VOE... 

Bem hajam. Miguel Ferreira

quinta-feira, junho 13, 2013

O Diamante

O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e aí sentou-se para dormir debaixo duma árvore. Chega então a correr, um habitante daquela aldeia e diz, quase sem fôlego:
- Aquela pedra! Eu quero aquela pedra.
- Mas que pedra? Pergunta-lhe o Hindu.
- Ontem à noite, eu vi o meu Senhor Shiva e, num sonho, disse-me que eu viesse aos arredores da cidade, ao pôr-do-sol; aí devia estar o Hindu que me daria uma pedra muito grande e preciosa que me faria rico para sempre.
Então, o Hindu mexeu na sua trouxa e tirou a pedra e foi dizendo:
- Provavelmente é desta que lhe falou; encontrei-a num trilho da floresta, alguns dias atrás; podes levá-la! E assim falando, ofereceu-lhe a pedra.
O homem olhou maravilhado para a pedra. Era um diamante e, talvez, o maior jamais visto no mundo.
Pegou, pois, o diamante e foi-se embora. Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado para o outro na sua cama sem conseguir dormir. Então, ao romper do dia, foi ver novamente o Hindu e o despertou dizendo:
- Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de um diamante tão grande assim tão facilmente!

Bem hajam.


Miguel Ferreira

sábado, maio 25, 2013

Você é importante

Um certo homem fazia parte de um grupo. Participava activamente duma grande parte das actividades sociais do mesmo. Porém um dia permitiu ser dotado de um sentimento de "inutilidade" e distanciou-se do grupo. O líder deste grupo sentiu a sua falta e para todos aos quais o líder interpelava diziam não saber do destino daquele homem. O líder resolveu, então, ir até a casa daquele cidadão. Bateu à porta e para sua surpresa quem o atendeu era justamente o tal "homem desaparecido". O líder entrou e sentou-se ao lado do homem em frente ao calor de uma lareira. Ficaram ali por alguns instantes sem se falarem e apenas a observar a madeira a transformar-se em brasas. Foi aí que o sábio líder escolheu a brasa que em mais ardência se encontrava e retirou-a da lareira, colocou-a no chão e em poucos minutos a brasa, outrora incandescente, transformara-se num pedaço de madeira gélido. A seguir, pegou a tal madeira gélida e devolveu para junto das outras brasas. Em segundos a madeira foi tomada pelo calor das demais e voltou a ser a brasa mais incandescente da lareira. O líder olhou para os olhos do homem, sorriu e foi em direcção à porta.
 
O homem toca nas costas do líder e diz: “Irei consigo!”

Pense nisto…

Miguel Ferreira

sábado, maio 18, 2013

5 Frases de Albert Einstein

5 Frases de Buda

5 Frases de Bill Gates

5 Frases de Steve Jobs

Steve Jobs em Stanford (legendado) [parte 2]

Steve Jobs em Stanford (legendado) [parte 1]

domingo, maio 12, 2013

Ousar para mudar


Um filósofo passeava num bosque com o seu discípulo. O tema da conversa, naquela tarde, era sobre os encontros com que deparamos na nossa vida. Ensinava o filósofo que um encontro é sempre uma surpresa que nos mostra o novo, e o encanto das coisas que não conhecemos; dos caminhos que podemos descobrir. Um encontro é sempre uma oportunidade para aprender, para crescer e para ensinar. Num determinado momento, passavam em frente a um portal de aparência miserável, que contrastava com uma propriedade bem situada num parque de rara beleza. "Olha este lugar, comentou o discípulo: é mesmo como o mestre diz: muita gente está no paraíso, sem se dar conta disso. Num belo sítio como este, vive-se miseravelmente." Mas o mestre explicou: "não podemos julgar à primeira vista: precisamos verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas que o fazem mover". Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e três filhos, com as roupas sujas e rotas. "Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui perto", - disse o mestre ao pai da família. "Como é que conseguem viver?" “Meu amigo, respondeu o homem, - nós temos uma vaquinha, que nos dá uns litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é necessário na cidade vizinha. Com a outra parte fazemos queijo e manteiga para comermos. E assim vamos vivendo e Deus é servido." O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a sua viagem. Um pouco mais adiante, passaram ao lado de um poço. Diz o filósofo ao aluno: "Vai procurar a vaca daquele senhor e manda-a para o poço." "Como assim, se ele só tem aquela vaca para a sua sobrevivência?" Mas o filósofo não deu resposta e o aluno lá foi procurar a vaca e mandou-a para o poço. O discípulo nunca mais esqueceu aquela cena. Passados muitos anos, quando já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar, confessar àquela família o que tinha feito, pedir-lhe perdão e ajudá-la financeiramente. Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela quinta, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças a brincar no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquela humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver. Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático. "Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?" "Continua aqui, são eles os donos da quinta", foi a resposta. Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por saber como é que ele tinha conseguido melhorar a quinta e mudar tudo… "Bem, disse ele - nós tínhamos uma vaca com que nos sustentávamos. Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então para manter a família, tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levavam tempo para crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que replantar as plantas e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil; mas, quando a ceifa chegou, eu já estava a vender legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha aqui. Foi uma sorte danada aquela vaca ter morrido!
Bem hajam.

Miguel Ferreira

sexta-feira, maio 10, 2013

Supere as suas Convicções limitadoras


Se existe alguém responsável pela forma como está a sua vida, esse alguém é você mesmo. Precisa acreditar que é você mesmo quem conquista o seu próprio êxito, que promove a sua própria mediocridade e que é você quem estabelece a sua própria batalha pelo prosperidade e pelo sucesso. Consciente ou inconscientemente trata-se sempre de você mesmo. Sabia que tudo que vivência está registrado no seu inconsciente? Tanto coisas as boas como as coisas ditas negativas. Tudo o que vivemos desde de bebés, até os dias de hoje está como que arquivado numa pasta na nossa memória e isso cria muitas limitações. Quando temos que tomar uma decisão a primeira pergunta que fazemos a nós mesmo é: Devo fazer isso? Dependendo do que se trata, dispara um alarme no nosso celebro, e o mesmo transmite sensações boas ou negativas. “Lembro-me dum exemplo duma paciente que referia que quando tinha três anos de idade, viu a sua tia a gritar de horror por causa duma barata voadora enquanto o seu avô esmagava ratos com a mão que retirava duma ratoeira. Até há pouco tempo esta paciente evitava limpar qualquer parte da casa em que houvesse hipóteses de encontrar alguma barata. Em processo terapêutico, percebeu que a sensação de medo ficou registrado no seu inconsciente. A partir dai, descobriu que poderia mudar qualquer convicção no seu inconsciente, conseguindo posteriormente efectuar a devida limpeza a todas as partes da casa.” Ninguém poe limitações a nós próprios, somos nós mesmo que as criamos, sempre para não voltar a sofrer as mesmas emoções negativas do passado. Por isso, muitas vezes deixamos de fazer as coisas certas, projectando de imediato o que poderá dar não funcionar ou nem sequer acreditamos na possibilidade e merecimento do resultado desejado. Todos nós temos sonhos. Todos nós queremos acreditar no fundo da nossa “alma”, que temos um dom especial, que somos capazes de fazer uma diferença, que podemos tocar os outros de um modo especial e que podemos fazer do mundo um lugar melhor. Em determinadas épocas da nossa vida, visualizamos a qualidade de vida que desejávamos. No entanto, para muitos, esses sonhos foram tão encobertos pelas frustrações e rotinas da vida cotidiana, onde deixou de haver esforço para realizá-los. Para grande maioria o sonho dissipou-se, e com ele, a vontade de moldar os nossos destinos. Se não acreditar realmente que poderá atingir os seus objetivos, ai já se sabotou a si próprio. Nem chegará a tentar. Estará a faltar-lhe a convicção que tornaria possível usar todo o seu potencial (capacidade) que está dentro de si mesmo. As nossas convicções são como ordens inquestionáveis, que nos dizem como são as coisas, o que é possível e o que é impossível, o que podemos fazer e o que não podemos. Essas convicções ou crenças modelam cada ação, pensamento e cada sentimento que experienciamos. Como resultado, mudar o nosso sistema de convicções é fundamental para realizar qual qualquer mudança real e duradora nas nossas vidas. Assim, será muito bom aprender que podemos desenvolver a convicção de que iremos atingir os nossos objetivos, isto, mesmo antes de tentar atingi-los, e com isso remar contra a “maré” que actualmente nos assola ao nosso redor.

Bem hajam e boas superações.

Miguel Ferreira

quarta-feira, maio 08, 2013

Curso Básico de Programação Neurolinguística


Consulte o programa: http://chunkingup.blogspot.pt/p/curso-basico-de-programacao.html


Talento


Um jovem procurou o seu professor porque se sentia um inútil. Achava-se lerdo, não conseguia fazer nada bem
feito. Desejava saber como é que poderia melhorar e o que devia fazer para que o valorizassem.
O professor, sem olha-lo, disse: sinto muito, mas antes de resolver o seu problema preciso de resolver o meu próprio. Talvez me possas ajudar. Tirou um pequeno anel do dedo e deu ao rapaz recomendando: Vai até o mercado. Preciso vender este anel pois tenho que pagar uma dívida. Mas não aceite menos do que uma moeda de ouro. O rapaz pegou o anel e foi oferecê-lo aos mercadores. Eles olhavam o anel com certo desprezo e ofereciam menos do que o recomendado. Quando o rapaz dizia o que queria pelo anel então, aí é que o motivo de gozo aumentava. O rapaz volta ao professor e relata o acontecido, dizendo que o máximo que lhe tinham oferecido pelo anel eram 3 moedas de prata.
O professor então, pede para que agora, o rapaz vá até a um relojoeiro famoso da região, mas repete o aviso: Não o venda por menos de 1 moeda de ouro. O rapaz desacreditado da venda chegou ao relojoeiro que oferece pelo anel 58 moedas de ouro. O discípulo recusou a oferta e voltou a correr para dar a boa notícia ao professor. Depois de ouvi-lo o professor falou: Sente-se meu rapaz. Tu és como este anel. Uma jóia valiosa só pode ser avaliada por quem entende do assunto. Tomando o anel do rapaz colocou-o novamente no seu dedo e finalizou: todos somos como esta jóia: muito valiosos! No entanto, andamos por todos os mercados da vida pretendendo que outras  pessoas  nos valorizem.

Bem hajam e dêem-se valor.

domingo, abril 14, 2013

exemplo na vida

Catch the wind

Tudo começa por um ponto

A vidraça e os lençois


Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passaram na casa, enquanto estavam a tomar café, a mulher reparou através da janela, que a vizinha pendurava lençóis no estendal e comentou com o marido: - Que lençóis tão sujos, está ela a pendurar no estendal! Está a precisar dum sabão novo! Se eu tivesse confiança, perguntava-lhe se queria que a ensinasse a lavar a roupa! O marido escutava, calado. Alguns dias depois, novamente, durante o pequeno-almoço, novamente a vizinha pendurava lençóis no estendal e a mulher comentou com o marido: - A nossa vizinha continua a pendurar os lençóis sujos! Se eu tivesse confiança, perguntava-lhe se queria que a ensinasse a lavar a roupa! E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia o seu discurso, enquanto a vizinha pendurava as suas roupas no estendal. Passado um mês, a mulher surpreendeu-se ao ver os lençóis muito brancos a serem estendidos e, toda empolgada, foi dizer ao marido: - Vê, ela aprendeu a lavar a roupa! Será que a outra vizinha a ensinou? Porque eu não fiz nada! O marido calmamente respondeu: - Não, hoje eu levantei-me mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
Bem hajam e “boas limpezas”.

Miguel Ferreira

quarta-feira, abril 03, 2013

A diferença


Era uma vez um escritor que morava numa praia tranquila, junto a uma aldeia de pescadores. Todas as manhãs caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa a escrever.

Certo dia, ao caminhar pela praia, viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar mais perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
“Por que é que está a fazer isso?”- perguntou o escritor.
“Você não vê!” – explicou o jovem – “A maré está baixa e o sol a brilhar. Irão secar e morrer se ficarem aqui na areia”.

O escritor espantou-se.
“Meu jovem, existem milhares de quilómetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Deitas umas tantas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer forma”.

O jovem pegou em mais uma estrela-do-mar e lançou-a de volta ao oceano e olhou para o escritor:
“Para esta aqui, eu fiz a diferença…”

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, nem sequer dormir. Na manhã seguinte, voltou à praia, procurou o jovem, e juntos, começaram a deitar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que fazem a diferença, que querem fazer do mundo, um lugar melhor.

A todos vós, um bem hajam.

Miguel Ferreira

terça-feira, abril 02, 2013

O Pote Rachado


Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta duma vara a qual ele carregava atravessada no seu pescoço.
Um dos potes tinha uma racha, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe.
O pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim dois anos, diariamente, o carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que tinha sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos tinha sido uma falha amarga, o pote disse um dia ao homem: - Estou envergonhado, quero pedir-te desculpas.
- Por quê?, perguntou o homem. - De que é que estás envergonhado?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa do seu senhor, e por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De facto, à medida que iam subindo a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas no fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem pela sua falha.
Então ai disse o homem ao pote: (…)
- Você notou que pelo caminho só haviam flores no seu lado do caminho?
- Notou ainda que todos os dias enquanto voltávamos do poço, era você que as regava?
Por dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.
Lembrem-se, cada um de nós tem os seus próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados.
Na grandiosa economia do Universo, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Basta reconhecermos os nossos defeitos e eles com certeza embelezarão a mesa de alguém... 

(Autor desconhecido).

A todos vós, um bem hajam.

Miguel Ferreira

quarta-feira, março 13, 2013

Sete Pecados Sociais (Gandhi)


Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício. (Mahatma Gandhi)

Frases e Citações de Mahatma Gandhi

Por Fernando Pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, março 07, 2013

Necessidades Humanas Essenciais

A grande motivação do ser humano é a busca do prazer e a fuga da dor e do sofrimento. Nós fazemos qualquer coisa para evitar dor e obter prazer. Além disso, nós, seres humanos, temos algumas necessidades básicas e essenciais. Anthony Robbins, coach, comunicador e escritor americano, identifica seis necessidades humanas essenciais:

1ª. - Necessidade de certeza e conforto; 
2ª. - Necessidade de incerteza e variedade; 
3ª. - Necessidade de amor e conexão; 
4ª. - Necessidade de significância e importância; 
5ª. - Necessidade de crescimento; 
6ª. - Necessidade de contribuição.

As quatro primeiras são fundamentais e a realização das duas últimas só é possível após a satisfação das primeiras.
Tudo que nós, seres humanos, fazemos, de alguma maneira, é procurar satisfazer uma ou mais dessas seis necessidades essenciais. Elas são os nossos meta-objectivos, isto é, os objectivos dos objectivos.
Cada um de nós tem a sua própria maneira de satisfazer essas necessidades. Podemos denominar as maneiras de realização das necessidades de veículos. Alguns veículos são construtivos, alguns neutros e, outros, destrutivos. Por exemplo, a doença pode ser usada como veículo para obter amor e conexão e isso pode dificultar a cura devido a esse ganho secundário da doença. O dinheiro, frequentemente, é utilizado como veículo para satisfazer a necessidade de significância. Álcool e drogas, inúmeras vezes, são veículos destrutivos para tentar satisfazer a necessidade de variedade e incerteza.
Uma coisa importante a lembrar, é que escolhemos os nossos veículos e não são eles que nos escolhem. A verdadeira realização e felicidade humana, depende muito da satisfação destas seis necessidades essenciais.
Certeza e conforto: A necessidade de certeza e conforto está relacionada à habilidade de evitar a dor e obter prazer, levando à segurança e à sobrevivência. Os potenciais veículos para satisfazer esta necessidade essencial são: comida, controle, consistência, identidade, fé.
Incerteza e variedade: O ser humano tem necessidade de um certo grau de surpresa, variedade, desafio, diferença e novidade na vida. Sem isso, a vida fica monótona, sem tempero e sem motivação. Quando encaramos a incerteza e o desconhecido expandimos a nossa vida. Potenciais veículos usados para satisfazer esta necessidade são: enfrentar desafios, novos relacionamentos, novos empregos, viagens, aventuras, estudar algo novo, mudanças, uso de álcool e drogas etc.
Significância: A necessidade de ser importante, de ser reconhecido, original, diferente. Os veículos para satisfazer esta necessidade são muito variados. O dinheiro, o poder e a fama são maneiras claras de alcançar significância na nossa sociedade. Mas também ter o maior problema, ser o mais humilde pode dar significância. Ter um filho é uma boa maneira de obter significância, pois os filhos, pelo menos na infância, valorizam os pais.
Conexão e Amor: Tudo o que nós queremos na vida é amor. Esta é uma necessidade básica do ser humano. Uma criança que não receba um mínimo de amor não sobrevive. (Experiência do rei da Prússia que proibiu as enfermeiras de darem afecto a crianças e nenhuma sobreviveu). São vários os veículos para a satisfação desta necessidade. Eles vão desde o uso da doença para ganhar conexão e atenção amorosa, o que dificulta a recuperação e cura devida a esse ganho secundário, até o amor incondicional dos pais para os filhos.
Crescimento: Todos nós temos a necessidade de crescer na vida, aprender, mudar, expandir e melhorar.
Contribuição: É a necessidade de dar, ajudar, servir e fazer uma diferença na vida dos outros. Quando ajudamos os outros a realizarem-se, nós nos realizamos. Uma boa fórmula de felicidade é sempre dar aos outros o que queremos receber.
Precisamos escolher a maneira mais harmoniosa de satisfazer as nossas necessidades essenciais. Podemos satisfazer qualquer uma ou todas estas seis necessidades, mudando a nossa PERCEPÇÃO (crença ou apreciação) ou por algum PROCEDIMENTO (veículo ou maneira). Então, o segredo para satisfazer as nossas necessidades é mudar as nossas percepções ou nossas acções.

Boas realizações. Bem hajam.
Miguel Ferreira

quarta-feira, março 06, 2013

A Montanha


Filho e pai caminhavam numa montanha.
De repente, o filho cai, magoa-se e grita: - Aiii!!
Para sua surpresa, escuta a sua voz repetindo-se nalgum lugar na montanha: - Aiii!!
Curioso o filho pergunta: - Quem és tu?
E recebe como resposta: - Quem és tu?
Contrariado grita: - Covarde!
E escuta como resposta: - Covarde!
O filho olha para o pai e pergunta, aflito: - O que é isto?
O pai sorri e fala: - Meu filho, presta atenção.
Então o pai grita em direcção à montanha: - Eu admiro-te!
A voz responde: - Eu admiro-te!
De novo, o homem grita: - És um campeão!
A voz responde: -És um campeão!
O filho fica espantado. Não entende.
E o seu pai explica: - As pessoas chamam a isto o ECO, mas, na verdade, isto é a VIDA.
A VIDA dá-te de volta tudo o que DIZES, tudo o que DESEJAS DE BOM E DE MAL AOS OUTROS. A VIDA devolve-te toda a BLASFÉMIA, INVEJA, INCOMPREENSÃO, FALTA DE HONESTIDADE que desejas, e que praguejas às pessoas que te rodeiam.
A NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas ações.
Se queres mais AMOR, COMPREENSÃO, SUCESSO, HARMONIA, FIDELIDADE, cria mais AMOR, COMPREENSÃO, HARMONIA, no teu coração.
Se agires assim, a VIDA dar-te-á FELICIDADE, SUCESSO E AMOR das pessoas que te rodeiam.

Cuidado então com o que semeiam na vida, pois será isso que iram colher.
Bem hajam.

Miguel Ferreira

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Ouvir Mozart torna-o mais inteligente


O compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart como génio compositor da música clássica, foi alvo duma teoria que nasceu na década de 1990 e que levou a acreditar que tocar peças do músico para crianças melhoraria o desenvolvimento do seu cérebro, tornando-as mais inteligentes.
Muitas vezes, os mitos são criados com base em factos reais, contudo este em particular teve origem num estudo publicado pela revista científica Nature em 1993. A pesquisa descreveu uma experiência aplicada em estudantes duma universidade na Califórnia na realizaram duma série de tarefas. Os voluntários que ouviram atentamente uma peça de Mozart antes de fazer os testes saíram-se um pouco melhor do que os que ouviram músicas para relaxamento ou não ouviram nada.
O efeito positivo da sonata de Mozart sobre o desempenho dos estudantes desapareceu após cerca de 15 minutos. 
Dois anos mais tarde, os mass-média tinham transformado as observações do estudo numa teoria segundo a qual tocar Mozart para crianças jovens melhorava a sua inteligência.
As editoras começaram a vender CDs do génio austríaco a famílias com crianças. Em 1998, nos Estados Unidos, o Estado da Geórgia distribuiu CDs de Mozart para mães com bebés recém-nascidos.
Muitos outros estudos, criaram teorias de que as estruturas musicais das composições de Mozart exerciam uma influência biológica sobre as conexões nervosas do cérebro e em estudos posteriores, a verdade acabou por se mostrar bem mais prosaica, concluído os especialistas que qualquer música estimulante tocada antes duma série de exercícios mentais ajuda-nos a criar um estado de alerta e entusiasmado, e logo uma melhoria no desempenho.
O estado de alerta e concentração é uma habilidade como qualquer uma e a frequência da música clássica ou new age, é sem dúvida uma boa maneira de activa essa habilidade.
Bem hajam e boas audições.

sábado, fevereiro 02, 2013

O Poder da Educação


Conta-se que o legislador grego Licurgo, que viveu no século IV antes de Cristo, foi convidado a proferir uma palestra a respeito de educação. Aceitou o convite, no entanto pediu o prazo de seis meses para se preparar. O facto causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidades e condições de falar a qualquer momento sobre o tema, e por isso o tinham convidado.
Transcorridos os seis meses, compareceu perante a assembleia em expectativa. Postou-se à tribuna e logo de seguida entraram dois criados, cada qual levando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta duma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada. Logo de seguida o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu em desabalada correria ao encalço da lebre. Alcançou-a com destreza, trucidando-a rapidamente.
A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembleia e os corações pareciam saltar do peito. Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão. Mesmo assim, este nada disse. Tornou a repetir o sinal convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.
As pessoas ali presentes mal continham a respiração. Alguns, mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-la, bateu-lhe com a pata e ela caiu. Logo a lebre ergueu-se e pôs-se a brincar com o cão. Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranquila convivência, saltitando de um lado a outro no palco.
Então, e somente então, Licurgo falou: - Senhores, acabaram de assistir a uma demonstração do que pode a educação.
Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim, igualmente, os cães. A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação.
E prosseguiu vivamente o seu discurso, dizendo das excelências do processo educativo: - A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo.
Eduquemos os nossos filhos, esclareçamos a sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos aos seus corações, ensinemos a despojarem-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em tornarmo-nos melhores.
O verbo educar é originário do latim "educare" (ou "educcere"), e quer dizer "extrair", "tirar fora".
Percebe-se, portanto, que a educação não se constitui num mero estabelecimento de informações, mas sim, em se trabalhar as potencialidades interiores do ser, para que floresçam.

Para todos os pais, um bom florescimento.
Bem hajam.

Miguel Ferreira

quinta-feira, janeiro 31, 2013

O Poder da Auto-estima


Auto-estima, é a confiança na nossa capacidade para pensar e enfrentar os desafios da vida; a confiança no nosso direito de ser feliz; a sensação de sermos merecedores, dignos, qualificados para expressar as nossas necessidades e desejos e desfrutar os resultados dos nossos esforços.
Se tivermos uma CONFIANÇA realista no nosso valor pessoal, se nos sentirmos seguros a nosso respeito, a nossa tendência será viver o mundo como um lugar aberto, respondendo ao seus desafios e oportunidades duma maneira apropriada. A auto-estima fortalece, dá energia e motivação. Abre-nos a possibilidade de sentir satisfação. Na medida em que temos confiança na nossa capacidade de pensar, aprender e compreender, a nossa tendência é perseverar quando defrontamos desafios difíceis ou complexos.
Quanto maior for a nossa auto-estima, mais nos sentimos propensos a tratar os outros com respeito, benevolência, boa vontade e justiça, pois não tendemos a percebê-los como ameaças, uma vez que o auto respeito é o alicerce do respeito pelos outros.
Em cada pessoa haverá inevitáveis flutuações no seu nível de auto-estima; portanto, devemos procurar manter sempre o nível médio de auto-estima, pois na medida em que não conseguimos desenvolver uma autêntica auto-estima, vivemos graus variáveis de ansiedade, insegurança e dúvida a respeito de nós próprios.
Algumas vezes, auto-estima confunde-se com vangloriar-se, com agir e falar com arrogância, contudo esses traços não refletem uma grande auto-estima, pelo contrário, denunciam o quanto está pequena, ou seja, refletem uma grande ausência de auto-estima.
As pessoas com elevada auto-estima não se sentem motivadas a se manifestarem superiores aos outros. Não procuram provar o seu valor comparando-se com padrões de avaliação externa. A sua alegria está em serem quem são, não em serem melhores do que ninguém.
Uma vez que somos seres sociais, necessitamos duma certa medida de estima da parte dos outros. Mas vincular a nossa auto avaliação à boa opinião que os outros fazem de nós significa colocarmo-nos à mercê deles da maneira mais humilhante possível.
Uma das maneiras mais eficazes de se libertar da preocupação com a opinião dos outros é aumentar o nível de consciência que cada um extrai das suas experiências: quanto mais eu capto com clareza os meus sinais internos, mais os sinais externos tendem a recuar para uma posição de equilíbrio adequado. Isto implica aprender a ouvir o corpo, aprender a ouvir as emoções, aprender a pensar por si mesmo.
Onde existe auto-estima, existe auto aceitação. Para podermos crescer e mudar, devemos começar pela auto-aceitação. Aceitar a si mesmo não significa eliminar o desejo de crescer, de melhorar, de evoluir. Significa, isso sim, não estar em pé de guerra consigo mesmo, não negar a realidade da verdade sobre nós mesmos, agora, neste momento da nossa existência.
A aceitação a nós mesmos é a aceitação do facto de que o que pensamos, sentimos e fazemos são expressões da nossa pessoa no momento em que elas ocorrem.

PARA REFLETIR...
O que é desânimo? É o sentimento de que "simplesmente não sirvo para nada, nem adianta tentar", o que leva a pessoa ao desespero e faz com se atole na preguiça. Baixa auto-estima = desânimo. A refutação disto consiste em reconhecer a própria bondade, em acreditar que Deus ou algo superior a nós próprios, nos criou com capacidade suficiente para controlarmos o nosso comportamento (livre arbítrio/possibilidade de escolhas), e que, portanto, temos os motivos para crer que podemos vencer as muitas dificuldades da vida. Temos a liberdade de escolher entre a boa vontade para ver e corrigir os próprio erros ou perseverar nos erros.
Perseverança diante das dificuldades: continuar a tentar entender quando entender não parece tão fácil; persistir no treino duma habilidade ou na busca da solução de um problema quando as derrotas nos confrontam; manter o compromisso com os nossos objectivos apesar dos muitos obstáculos que nos espreitam ao longo do caminho.
Confie em si mesmo. Pense na auto-estima positiva como o sistema imunológico da consciência, que lhe fornece resistência, força e uma capacidade de regeneração ao lidar com os desafios da vida. (Texto fundamentado do livro Auto Estima – Nathaniel Branden).

Bem hajam,
Miguel Ferreira

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Qualidade de Vida: Fluir no Tempo

“Ahhh.... como seria bom se o dia tivesse 30 horas” ... “Estou sem tempo”....”vivo a correr” ... “não vai dar tempo”... “tenho menos tempo hoje do que a uns tempo atrás”...e tantas outras frases que pronunciamos ou ouvimos dizer. Gerir o tempo tornou-se uma das tarefas mais imprescindíveis e difíceis nos tempos atuais, sendo uma das competência fundamental ainda não trabalhada de forma eficiente pela maioria dos profissionais no dia-a-dia. Gerir o próprio tempo tornou-se de tal forma um desafio, tal como aprender qualquer outra competência técnica e muitas vezes mais difícil. Administrar o tempo tem duas funções básicas: procura de eficácia no trabalho e melhorar a qualidade de vida. Este tema tem sido essencial na medida que cada vez mais existem pressões provindas de todos os lados para que as ações aconteçam e as atividades sejam realizadas de forma otimizada, assim como as mudanças na maneira de trabalhar e os imprevistos, que sendo cada vez mais frequentes provocam a necessidade de termos 30 horas no dia para que possamos resolver tudo o que necessitamos. Estas exigências geralmente tornam o nosso dia curto e cansativo, com elavado stresse, os nervos a flor da pele e a vontade de fugir, viajar, ou muitas vezes enfiar-se num buraco e ficar lá...quietinho, sem ninguém a incomodá-lo. Além de aprender a gerir melhor o nosso próprio tempo, temos de aprender a gerir o tempo alheio que tanto nos influencia. Gerir o tempo passa por alguns algumas habilidades fáceis de entender, mas de relativa dificuldade de aplicação. Ficam aqui três dias fundamentais: Procurar objetividade Saber chegar à raiz do que é importante, evitar sobrecargas desnecessárias ou perder-se em detalhes que não agregam valor. Definir prioridades Esta é talvez a habilidade mais difícil e também a mais importante para conseguir otimizar o tempo. Temos uma limitação natural de tempo (24 horas ao dia e 8 de trabalho) e uma quantidade de tarefas a desempenhar durante este tempo. Com a rotina acabamos por não exercitar a habilidade de filtrar o que é importante, aquilo que realmente é importante. Trabalhar prioridades significa filtrar, selecionar e definir os elementos que são imprescindíveis naquele dia ou naquela semana, ou seja, termos bem claro qual será a nossa prioridade ou prioridades, ter foco, direção. Delegar Dividir o fardo, contar com a ajuda das outras pessoas, evitando centralizar todas as decisões. Quem não consegue delegar acaba por carregar um peso excessivo e chega um ponto em que o trabalho simplesmente deixa de ser produtivo, surgindo o cansaço, desânimo e o stresse elevado que acaba por ser o fator principal de grande parta dos problemas e doenças psicossomáticas. Será pois importante, aprenda a dizer não e a delegar pedindo ajuda as pessoas que o rodeiam. Não assuma mais do que pode fazer, é preferível fazer menos mas com mais qualidade do que tentar abraçar o mundo e não conseguir o resultado desejado. Nunca prometa o que não pode cumprir, pois a força desse compromisso irá causar desgaste e sobrecarga. Cuide do seu estado mental e físico, desanuviando a sua cabeça com atitidades livres, relaxamento, meditação ou oração; descanse e faça exercício físico. A caminhada livre, sem competição e uma boa companhia, podem fazer milagres. Perceba que quando a sua mente esta mais tranqüila e seu corpo mais relaxado as tarefas fluem melhor. Permita-se a ter momentos de tranquilidade e descanso periodicamente. Gastamos cerca de 70 a 80% do nosso tempo com funções que não agregam valor de forma substancial à nossa vida, a resolver problemas menores perdendo de vista o que realmente é importante. Por fim, gerir o tempo deve considerar diversos outros pontos que devem ser considerados em relação a realidade de cada um. O ponto central é: desenvolva meios de ter uma melhor qualidade de vida. Afinal, a quem diga que vivemos apenas uma vez, assim sendo, procure viver o melhor que puder, mesmo que acredite que vivemos várias vidas. Bom trabalho e disfrute do tempo.