terça-feira, outubro 05, 2010

CRENÇAS LIMITADORAS – OS TRAVÕES DA REALIZAÇÃO


“O número de pessoas que falham é directamente proporcional ao número de pessoas que desistem” (Joseph McClendon). Existe uma diferença entre desejar e acreditar que se pode fazer e obter algo. As pessoas que fazem acontecer, possuem um segredo fundamental: romper com as suas convicções limitadoras e, com isto, acreditar que podem conquistar tudo aquilo que planearam. Todos nós conhecemos a palavra “Microsoft” e Bill Gates, co-fundador dessa companhia, não foi apenas uma pessoa que teve sorte na vida, não foi apenas um génio, acima de tudo, possui-a uma capacidade extraordinária: a curiosidade, que lhe permitiu criar uma das maiores companhias do mundo, enquanto naquela altura não se acreditava no futuro dos microcomputadores, exemplo disto, foram as palavras do presidente da Digital Equipment Corporation em 1977: “Não há qualquer razão para as pessoas terem um computador em casa”, Bill Gates quebrou todas essas convicções, desenvolvendo o software que mudou a forma de actuação da vida humana, e consequentemente, aos trinta anos de idade tornou-se bilionário. Quanto mais entendemos o comportamento humano, mais compreendemos o extraordinário poder que as convicções têm nas nossas vidas. O sucesso não é uma questão de estar apenas melhor preparado, mas sim de ultrapassar aquelas convicções que nos dizem o que é possível e o que não é possível ser feito. Quantas pessoas mais preparadas que Bill Gates existiam na época? Quantas pessoas poderiam ter realizado o mesmo feito e não conseguiram ultrapassar as suas convicções e obter grandes resultados?
Acredito que nascemos destemidos para conquistar grandes realizações, e o nosso sucesso está nas nossas mãos, e o que quisermos fazer com as nossas vidas só dependente de nós, construindo a qualidade de vida que tanto sonhamos. A diferença entre os fracassados e as pessoas de sucesso está directamente relacionada com as convicções internas sobre o que podem e o que não podem ter ou fazer. O grande sucesso na vida ocorre quando aceitamos que somos seres com potencialidades extraordinárias e com todos os recursos necessários para fazer da nossa vida a experiência mais bela do planeta.
Uma das maravilhas do trabalho que tenho efectuado no âmbito trabalho com de “coaching ou terapia com PNL”, prende-se com a oportunidade de conviver com diferentes tipos de pessoas, nas mais diferentes condições culturais, sociais e financeiras. Neste aspecto, o que sobressai é que as pessoas que vivem em ambientes prósperos possuem melhores oportunidades de se tornarem bem sucedidas, pois possuem menos convicções limitadoras, enquanto que as de ambientes menos prósperos, de alguma forma foram acumulando mais convicções ou crenças limitadoras, o que as impede de obterem melhores resultados.
Li uma vez num livro qualquer, que há alguns anos atrás, no decorrer duma palestra, o autor reparou numa garota de 13 anos, sentada na primeira fileira, percebendo no final que estava desacompanhada. Curioso de saber qual era o seu propósito ao participar numa conferência destinada a profissionais da área do desenvolvimento pessoal (PNL), dirigiu-se a ela e logo percebeu que aquela garota era um ser humano extraordinário, com um currículo invejável, pois falava fluentemente quatro idiomas, sendo que um deles era o mandarim, tocava violão, violino, piano, flauta e já era formada em PNL, e que o seu plano para o futuro era fazer uma licenciatura em medicina. Poderemos pensar que seria sobredotada, ou que teria algum dom sobrenatural. Não, ela simplesmente possui-a uma família onde todas estas qualificações eram altamente normais, ou seja, todos na família faziam o que ela faz. Era tudo uma questão de treino, dedicação e disposição para aprender. Por outras palavras, para ela era como aprender a andar. Se todas as pessoas andam, porque é que ela não?
As convicções actuam como a lei da gravidade, mantêm os nossos resultados no solo. Uma nave espacial gasta aproximadamente 75% de todo o seu combustível para sair do campo gravitacional terrestre, os restantes 25% são necessários para fazer a sua exploração espacial e voltar á Terra. Poderá ser este o nosso grande desafio, se quisermos descobrir novos mundos, novas formas de actuação, novos resultados, precisamos de empenhar-nos para ultrapassar os limites gravitacionais das nossas convicções. Ainda que não seja fácil, teremos uma grande sensação de prazer pessoal, se ousarmos explorar novos caminhos e assim obter novos resultados.
Como é que podemos acreditar que não conseguimos aprender química, português, idiomas, conduzir, nadar, falar em público, ou então, que não somos capazes de ser profissionais de sucesso? Excepção feita às pessoas que possuem disfunções físicas ou mentais, todas as outras podem fazer e ser o que bem quiserem no decurso das suas vidas (se alguém é capaz de fazer algo, então qualquer pessoa pode). Não existem limites para as nossas realizações, a não ser as que impomos a nós mesmos através das nossas convicções, ou seja, elas comandam o que é possível ou não é possível acontecer, ter ou fazer. É pois esta a força que impede a grande maioria das pessoas de realizarem mais, pois tais convicções são baseadas em interpretações de experiências pessoais e colectivas passadas, e estas não representam a realidade, apenas a nossa crença. A principal característica que diferencia o ser humano de qualquer outro animal é que possui uma incrível habilidade de aprendizagem. Durante toda a nossa vida adquirimos muitas convicções sobre o que podemos ou não podemos fazer e que direccionam todas as nossas acções. Muitas pessoas aceitam tais convicções e fracassam. Outras, mais sábias, desafiam-nas e prosperam, Vejamos alguns exemplos:

 Benjamin Franklin e o psicólogo Carl Jung eram maus matemáticos;
 Albert Einstein só começou a falar com quase 5 anos e era considerado “retardado mental”;
 O inventor James Watt foi declarado “bronco e incapaz”;
 Walt Disney foi demitido por não ter imaginação;
 Thomas Edison foi intimado a deixar a escola por ser o último da turma.
As convicções estão na origem de todo o sucesso ou fracasso pessoal, e o seu poder sobre o ser humano é magnífico e, muitas vezes, surpreendente. Se entendermos a natureza das convicções, como funcionam, modo de actuação e utilização no dia-a-dia, podemos obter um alto nível de desempenho. Saber que as convicções são regras internas que limitam o nosso desempenho é um passo importante para assumirmos o controlo total da nossa vida.

Bem hajam.

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