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sexta-feira, março 14, 2014
terça-feira, março 04, 2014
Programação neurolinguística - inovação na terapia
Iniciei a minha
caminhada na programação neurolinguística no ano de 2004, com aquele que
considerei ser o curso da minha vida, a saber: o pratitioner (nível 1 em PNL).
Recordo-me que passado um mês, após a realização do primeiro módulo (4 dias
seguidos), já conseguia aplicar grande parte da metodologia apreendida.
A PNL, como
modelo pragmático, dava não só a possibilidade de me conhecer a fundo, como
também de desenvolver no domínio da prática clínica resultados muito mais
rápidos e eficazes, enriquecendo as habilidade cognitivas do paciente que, por
sua vez, passaria a ter uma maior compreensão de si próprio, assim como dos
outros que o rodeavam.
Devo dizer que, simplesmente
pela expansão da percepção do problema do paciente, usando as três posições
perceptivas, a pessoa desenvolvia mais aceitação da realidade, nomeadamente,
dos obstáculos que não lhe possibilitavam ver, que por de trás destes, estava o
objetivo que realmente pretendiam alcançar, e que na maior parte dos casos nem
era consciente, pois era tal o foco no obstáculo, que todo o sistema nervoso se
focalizava nisso, ficando quase que totalmente associada àquilo que não queria.
Assim, com uma
maior compreensão de si mesmo, dos outros e da própria vida em si, a pessoa
passava a gerar mais aceitação e com isso aumentava consideravelmente o grau de
tolerância e flexibilidade, ao mesmo tempo que criava estados de satisfação e
serenidade. Paralelamente desenvolvia a comunicação assertiva (respeitando os
seus interesses e também os dos outros), a qual implicava quase sempre a
implementação de recursos fundamentais, tais como a segurança, a confiança e a tranquilidade.
Tradicionalmente,
a psiquiatria estipula o tratamento da depressão nervosa, em seis meses, com o
uso de psicofármacos, não garantindo eficácia. Ao longo da minha experiencia
profissional tenho encontrado muitíssimos casos, vítimas da visão limitadora acerca
desta desordem emocional, por muitos, chamada de “doença mental” e por outros,
apenas por desordem emocional. O facto é que, os estudos comprovam que a
intervenção integrada de múltiplas abordagens aumenta significativamente a
eficácia dos tratamentos.
Posto isto, devo dizer que foi neste panorama de
resignação que iniciei a minha carreira em clínica privada. Não obstante, não
desisti e a impotência (muitas vezes maior que as estratégias de ajuda
efectiva) deram lugar à PNL. Esta metodologia inovadora, cuja maior vantagem é a
sua rapidez, permite, em poucas sessões, aprender novas estratégias mentais e
assim resolver situações que antes levariam meses de terapia. Algo igualmente
inovador foi descobrir que a depressão não passava duma estratégia mental
disfuncional, inconsciente, ou seja, sem intenção da pessoa. Mas, mesmo sem
intenção, o facto é que era da responsabilidade do ser pensante e como tal,
passível de ser modificada, independentemente do grau de dependência de
psicofármacos, como é habitual nesse tipo de tratamento.
Desta feita, e após vários anos de experiências
gratificantes, constatei que, com os métodos e técnicas revolucionárias da
programação neurolinguística, a pessoa mais facilmente resolve os conflitos
interiores que geram medo, ansiedade, depressão e outras emoções limitantes. Mas,
não são só os estados negativos que podem ser alvo da PNL. O mesmo se passa com
os estados positivos que nos realizam e impulsionam - de forma fácil e
divertida - para a concretização dos nossos objetivos, despertando recursos do
subconsciente e, assim, melhorar significativamente os relacionamentos afetivos,
pessoais e profissionais, sobretudo, com aquela pessoa que está sempre connosco,
em concreto, nós mesmos. Para além disso, com a PNL aprendemos a relaxar e a resolver
situações stressantes em poucos segundos.
Para concluir esta partilha sobre uma das minhas
grandes paixões, não posso deixar de agradecer a todos aqueles que se
esforçaram na busca da síntese para a eficácia, utilizando a grande ferramenta
que nem sempre empregamos da melhor forma possível – a comunicação.
Bem hajam e sejam felizes.
Miguel Ferreira
terça-feira, fevereiro 18, 2014
As crianças criadas com afeto têm um hipocampo maior
Embora este estudo já tenha algum
tempo, gostaria de o deixar aqui para que as crianças do futuro possam marcar
pela diferença, numa humanidade que parece cada vez mais perdida. O estudo
revelou que há uma forte vinculação entre a interação com os pais e o tamanho
de área cerebral responsável pela da memória, ou seja, as crianças criadas com afeto têm o
hipocampo - área do cérebro encarregada da memória - quase 10% maior que as
demais, revela um estudo publicado pela revista "Proceedings of the
National Academy of Sciences" ("PNAS").
A pesquisa, realizada por psiquiatras e neurocientistas da Universidade
Washington de Saint Louis, "sugere um claro vínculo entre a criação e o
tamanho do hipocampo", explica a professora de psiquiatria infantil Joan
L. Luby, uma das autoras.
Para o estudo, os especialistas
analisaram imagens cerebrais de crianças com idades entre 7 e 10 anos que,
quando tinham entre 3 e 6 anos, foram observados em interação com algum dos seus
pais, quase sempre com a mãe.
Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase 10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase 10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
A professora defende que os pais criem os filhos com amor e cuidado,
pois, segundo ela, isso "claramente tem um impacto muito grande no
desenvolvimento posterior".
Durante anos, muitas pesquisas enfatizaram a importância da criação, mas
quase sempre focadas em fatores psicossociais e no rendimento escolar. Este
trabalho publicado, no entanto, "é o primeiro que realmente mostra uma
mudança anatômica no cérebro", destaca Luby.
Embora em 95% dos casos estudados as mães biológicas tenham participado
do estudo, os pesquisadores indicam que o efeito no cérebro é o mesmo se o
responsável pelos cuidados da criança é o pai, os pais adotivos ou os avós.
Vale então a pena investir na
vinculação e estimulação. Bem hajam.
terça-feira, fevereiro 04, 2014
domingo, fevereiro 02, 2014
Motivação: O problema da “cenoura”
Na natureza humana, existe uma forte
tendência de motivar através de recompensas, “fazes isto e eu dou-te aquilo”,
acontecendo nos diversos contextos da vida social, organizacional e
educacional. Contudo, os bonus financeiros e outras premiações não trazem
necessariamente motivação e, podem até acarretar efeitos negativos.
A maioria dos esquemas motivacionais é
baseada no enfoque da cenoura – um desempenho excepcional é recompensado. Esta
é a base de todos os esquemas de bónus, financeiros e de outros incentivos.
Parece razoável recompensar alguém, como agradecimento pelos serviços
prestados, acima e além de suas obrigações. Há um forte argumento, contudo, no
sentido de que as recompensas motivam só em circunstâncias limitadas, e podem
até ser contraprodutivas.
Sito estes autores, McDermott e O’Connor (2000), que referem
algumas razões pelas quais uma recompensa extra e mais bónus são ineficazes e
podem ser desmotivadores: recompensas oferecidas não são o que as pessoas
valorizam. A maior parte das recompensas não é financeira e, contrário ao
conceito geral, o dinheiro não aparece na lista dos três valores que as pessoas
mais prezam; As recompensas podem azedar as relações, e frequentemente não
fazem nada pela colaboração e cooperação das equipes. Em particular, naquelas
épocas em que as recompensas rareiam, e somente uma pessoa ou equipe pode
ganhar, cria-se uma luta ao invés de cooperação; Por fim, as recompensas podem
transformar as tarefas em meios para o fim. Se for prometida uma recompensa por
uma tarefa, faz sentido terminá-la o mais rápido e urgente possível. A pessoa
tenderá a evitar as partes mais difíceis da tarefa devido ao alto risco de
falhas, desestimulando a criatividade.
Bem hajam e cuidado com as recompensas que oferecem,
sexta-feira, janeiro 31, 2014
7 Dicas para aprender com os erros
Enquanto seres
humanos vamos cometendo erros ao longo da vida, a questão não se coloque sobre
se iremos cometer erros ou não, mas sim o que fazemos com os erros que
cometemos; podemos deixar que os erros nos aprisionem, nos condicionem ou
podemos escolher aprender com esses erros e evoluir a partir deles.
Deixo-vos
algumas dicas para aprendermos com os erros:
1 Os erros
acontecem: Os erros acontecem, não temos como os
evitar e que eles ocorram é natural e assim os devemos encarar
e interagir com eles, sem dramas pois nada é irreparável em relação a
nós próprios.
2 Os erros
não nos definem: os erros que cometemos não nos definem
quem somos, eles não põem em causa aquilo que somos, mas sim o nosso comportamento.
Por muitos erros que cometamos isso não faz de nós más pessoas, mostra
apenas que desconhecemos quem somos de verdade.
3 Os erros
mostram como não fazer: cada vez que
erramos aprendes uma forma de como não fazer numa próxima tentativa, são
procedimentos que tomamos consciência sobre os seus resultados e podemos evitar
repeti-los de novo.
4 Os erros
podem-te aprisionar: Sempre que deixamos que os erros nos
condicionem, que nos impeçam de tentar de novo, estamos a aprisionar-nos, estamos
a limitar o nosso raio de ação. Pois só não erra que nada faz, a não ser o erro
de nada fazer, mas esses que nada fazem desistem de viver.
5 Os erros
aguçam a criatividade: quando estamos
a tentar alcançar determinado objetivo e erramos obtendo um resultado muito
diferente daquele que esperávamos, esse mesmo resultado pode ser algo que nunca
nos havia passado pela cabeça, mas que seja por si só algo de inovador. Muitas
invenções resultaram de situações semelhantes como por exemplo os post-it.
6 Os erros
ajudam-nos a conhecemo-nos: a forma como
lidamos com o erro, como deixamos que ele impacte em nós, ajuda-nos a conhecemo-nos
melhor e quanto mais consciente estivermos do impacto que os erros têm em nós,
melhor os poderemos usar para evoluir, tomando nota das emoções que surgem em nós,
observando-as e deixando-as partir.
7 O erro é um
caminho mais longo para o sucesso: é através da tentativa e erro que surge a
inovação. É entrando no desconhecido que testamos de verdade os nossos limites,
pois se nos limitamos apenas ao que conhecemos os resultados que obtemos serão
aqueles que já obtivemos. O desconhecido será sempre temido até que seja
testado, só fazendo, só experimentando saberemos o que acontece, tudo o resto é
mera especulação.
Na verdade o
erro não existe, tudo é experiência, tudo acontece como tem de acontecer e se
acontece é porque estamos preparados para lidar como eles e aprender com eles.
Porque gritamos?
Um dia, um pensador indiano fez a
seguinte pergunta aos seus discípulos:
“Porque é que as pessoas gritam
quando estão aborrecidas?”
“Gritamos porque perdemos a
calma”, disse um deles.
“Mas, por que motivo é preciso
gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”- questionou novamente o
pensador.
“Bem, gritamos porque desejamos
que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”
Várias outras respostas surgiram,
mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: “Vocês sabem porque se
grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas
pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta
distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais
aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro,
através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão
apaixonadas ou quando sentem um grande afecto por alguém? Elas não gritam”.
Os discípulos escutavam
atentamente: “Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito
perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão
próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não
necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham e basta. Os seus corações
entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão
próximas.”
Por fim, o pensador conclui,
dizendo: “Quando discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não
digam palavras que vos distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância
será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”. (Mahatma Gandhi)
Bem hajam,
sábado, janeiro 18, 2014
Curriculum Vitae Criativo
O texto que se segue foi escrito por um candidato a um
emprego, numa selecção de pessoal na Volkswagen. Claro que a pessoa foi aceite.
”Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de
chorar, já me queimei a brincar
com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me
colou na cara toda, já falei
com o espelho, já fingi ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e
trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um
caminho errado e ainda sigo, caminhando através do desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já
me cortei ao barbear, muito apressado, e chorei ao ouvir determinada música no
autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as
mais difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar as
estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e
chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha
casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no
meio de mil pessoas, sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já
mergulhei na piscina e não quis sair mais, já bebi whisky até sentir os lábios dormentes,
já olhei para a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase
morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei a meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de
felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era
para sempre, mas era um “para sempre”… pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol
substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que
chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas
as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados.
Bem hajam.
Vale a pela viver a vida com ela é.
sexta-feira, janeiro 03, 2014
Quebre o ciclo
“Os fracos nunca podem perdoar. O Perdão é atributo
dos fortes" – Mahatma Gandhi
Um empresário com grande poder de decisão gritou com
um director da sua empresa, porque naquele momento estava a sentir muita raiva.
O director, ao chegar a casa e ao ver um bom e farto
almoço à mesa, gritou com sua mulher, acusando-a de gastar demais.
A mulher gritou com a empregada, que, assustada,
quebrou um prato ao tropeçar no cão da casa. A empregada pontapeou o cão por
este a ter feito tropeçar.
O cão saiu a correr e mordeu uma senhora que ia a
passar pela rua, porque ela atrapalhou a sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar uma vacina e
fazer um penso, e gritou com o farmacêutico porque a vacina lhe doeu ao ser
aplicada.
O farmacêutico, ao chegar a casa, gritou com sua mãe
porque o jantar não estava do seu agrado.
A mãe, tolerante, com um manancial de amor e perdão,
afagou os cabelos do filho e beijou-o na testa, dizendo:
- Meu Querido Filho, prometo que amanhã faço a tua
sobremesa favorita. Trabalhas muito, estás cansado e precisas de uma boa noite
de sono. Vou trocar os lençóis da tua cama, e pôr outros limpinhos e a cheirar
bem para que durmas tranquilamente e em paz. Amanhã vais-te sentir melhor.
E ao retirar-se, abençoou-o, deixando o filho sozinho
com seus pensamentos.
Naquele momento, o círculo do ódio rompeu-se, porque
ele esbarrou na TOLERÂNCIA, no PERDÃO e no AMOR.
Se momentânea ou permanentemente nos encontramos num
círculo de intolerância, raiva, rancor ou ódio, ou se por ventura nos colocaram
ali, devemos SEMPRE lembrar-nos de que apenas e só com TOLERÂNCIA, PERDÃO e
AMOR o podemos quebrar!
(Adaptado do Livro “O que Podemos Aprender com os
Gansos”, Alexandre Rangel)
Bem hajam
quinta-feira, dezembro 12, 2013
sexta-feira, dezembro 06, 2013
quinta-feira, novembro 28, 2013
Quebre o ciclo
“Os fracos nunca podem perdoar. O Perdão é atributo
dos fortes" – Mahatma Gandhi
Um empresário com grande poder de decisão gritou com
um director da sua empresa, porque naquele momento estava a sentir muita raiva.
O director, ao chegar a casa e ao ver um bom e farto
almoço à mesa, gritou com sua mulher, acusando-a de gastar demais.
A mulher gritou com a empregada, que, assustada,
quebrou um prato ao tropeçar no cão da casa. A empregada pontapeou o cão por
este a ter feito tropeçar.
O cão saiu a correr e mordeu uma senhora que ia a
passar pela rua, porque ela atrapalhou a sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar uma vacina e
fazer um penso, e gritou com o farmacêutico porque a vacina lhe doeu ao ser
aplicada.
O farmacêutico, ao chegar a casa, gritou com sua mãe
porque o jantar não estava do seu agrado.
A mãe, tolerante, com um manancial de amor e perdão,
afagou os cabelos do filho e beijou-o na testa, dizendo:
- Meu Querido Filho, prometo que amanhã faço a tua
sobremesa favorita. Trabalhas muito, estás cansado e precisas de uma boa noite
de sono. Vou trocar os lençóis da tua cama, e pôr outros limpinhos e a cheirar
bem para que durmas tranquilamente e em paz. Amanhã vais-te sentir melhor.
E ao retirar-se, abençoou-o, deixando o filho sozinho
com seus pensamentos.
Naquele momento, o círculo do ódio se rompeu, porque
ele esbarrou na TOLERÂNCIA, no PERDÃO e no AMOR.
Se momentânea ou permanentemente nos encontramos num
círculo de intolerância, raiva, rancor ou ódio, ou se por ventura nos colocaram
ali, devemos SEMPRE lembrar-nos de que apenas e só com TOLERÂNCIA, PERDÃO e
AMOR o podemos quebrar!
(Adaptado do Livro “O que Podemos Aprender com os
Gansos”, Alexandre Rangel)
Bem hajam
Miguel Ferreira
sábado, novembro 16, 2013
Uma Citação, uma Fábula
Uma das
citações mais populares de Mahatma Gandhi é “Você deve ser a mudança que deseja
ver no mundo.”
Partilho a
história que se acredita verdadeira - embora não confirmada – que terá estado
na origem desta citação.
Durante a
década de 1930, um jovem rapaz tinha-se tornado obcecado com a ingestão de
açúcar. A sua mãe tentou por todos os meios dissuadi-lo do vício mas não
conseguiu. Ao constatar que o seu único filho, o seu “bem” mais precioso,
começava a por a sua vida em risco, e ao saber da admiração e respeito que este
tinha por Gandhi – já muito venerado em todo o país - decidiu levá-lo à
presença do Mahatma (Grande Alma) na esperança que as suas palavras pudessem
convencer o filho a parar de ingerir açúcar.
Viajaram
durante um dia de comboio e esperaram na Gandhi's Ashram (Ermida) outro dia
para falar com Gandhi. Ao chegar à sua presença a mãe desesperada pediu
“Mahatma, peço-lhe que convença o meu filho a não comer mais açúcar, pois está
a ‘envenenar’ o seu corpo ao ponto da sua vida começar a ficar em risco!”
Gandhi deliberou por breves minutos e respondeu "Por favor volte daqui a
um mês. Nessa altura falarei com o seu filho." A mãe desesperada ao ouvir
estas palavras implorou “Mas Mahatma, por favor, eu viajei um dia de comboio e
aguardei outro dia para poder estar aqui…” Gandhi interrompeu dizendo
seriamente: “Entendo, mas terá que voltar daqui a um mês. Só nessa altura
falarei com o seu filho.”
Mãe e filho
levaram mais um dia para regressar de comboio à sua aldeia. Embora não tendo
desistido de comer açúcar, o facto de ter estado na presença de Mahatma e, a
curiosidade em voltar a visitá-lo para escutar as suas palavras, fizeram com
que ele reduzisse a sua ingestão. Passado um mês voltaram de novo a viajar um dia
de comboio e aguardar por mais um dia para estarem na presença de Gandhi. Ao
chegarem perto dele a mãe voltou a dirigir-se-lhe “Mahatma, conforme nos
pediste estamos de volta…” Gandhi respondeu “Sim, recordo-me de si e do
problema do seu filho com o açúcar” e dirigindo-se a este gritou-lhe "Vais
deixar de comer açúcar, JÁ!" O rapaz assustado admitiu, "Perdoe-me
bapu (Pai), vou seguir de imediato o seu conselho."
A mãe
perplexa perguntou, "Bapu, poderia ter solicitado ao meu filho que
deixasse de comer açúcar, há um mês atrás quando o visitámos…. Porquê nos pediu
para voltarmos um mês depois?" Gandhi respondeu, "Ben (Irmã), há um
mês, também eu ainda comia açúcar… Você deve ser a mudança que deseja ver no
mundo."
Apenas
devemos exigir de alguém o que exigimos primeiro de nós próprios. Só ao sermos
coerentes com os nossos valores poderemos de forma positiva deixar a nossa
“marca”. Lembre-se disso ao influenciar da próxima vez…
Bem
hajam,
Miguel
Ferreira
terça-feira, novembro 05, 2013
Gestão semanal do tempo
De facto, é praticamente
impossível para uma pessoa que tenha vários compromissos por dia, administrar o
seu tempo de forma minimamente eficiente sem uma agenda.
Existem pessoas que se
vangloriam de não usar agenda, contudo uma análise mais detida desses casos
notáveis, porém, vai evidenciar que ou a pessoa não precisa porque tem poucos
compromissos por dia (e dá para se lembrar deles sem necessidade de anotações),
ou alguém gere a sua agenda (uma secretária, por exemplo), ou tem uma memória
anormalmente prodigiosa ou, então, é um desastre na conciliação dos
compromissos cotidianos.
Para a grande maioria, a
agenda é uma ferramenta de trabalho indispensável no dia-a-dia, juntamente com
o relógio e o telemóvel formam o trio básico da administração do tempo. O
relógio, por razões obvias, o telemóvel porque permite lidar de forma
surpreendentemente eficaz com essa importante fonte de perturbação, se não for
bem administrada, que são as ligações telefónicas, disponibilizando os
extraordinários recursos tecnológicos do silencioso, do registro do número de
quem ligou, além da hora da chamada e, suprema sofisticação, da agenda eletrônica
ambulante.
Há agendas de todos os tipos, formas
e tamanhos. Há as de papel e as eletrônicas. As portáteis e as de mesa. As de
mão e as de bolso. Há, até, as de parede, misto de calendário e agenda. Qual é a
melhor? Depende do uso que se pretende dar. Não há um modelo padrão que se
preste a todos os usos. Se se presta bem ao registro dos compromissos do seu
proprietário, é uma boa agenda.
A prática, porém, tem
evidenciado alguns procedimentos mais ou menos disseminados no uso de agendas
que podem ser aperfeiçoados. O principal deles é a utilização das chamadas
agendas diárias, aquelas que vêm com apenas um dia em cada página. Segundo Stephen
R. Covey, no seu best seller “Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes”, tece
algumas considerações interessantes sobre a questão:
“A organização com
base na semana possibilita um equilíbrio maior e um contexto mais amplo que o
planeamento diário. Parece haver um consenso cultural implícito de que a semana
é uma unidade de tempo única, completa. O mundo dos negócios, da educação e
muitas outras facetas da sociedade operam dentro do quadro dado pela semana,
determinando certos dias para o trabalho e outros para o relaxamento e a
inspiração.” Covey lembra, inclusive, que a
tradição judaico-cristã reserva um dia em cada sete para descanso, fechando o
ciclo semanal e iniciando o seguinte.
Se o mundo se organiza assim,
semanalmente, a melhor forma, portanto, de programar a distribuição do tempo é
usando um instrumento que permita uma visão panorâmica da semana e, não apenas,
do dia. A visão apenas do dia tende a reduzir o horizonte de programação e a
perspectiva do programador.
Covey destaca que uma boa
programação é aquela que permite dedicar mais tempo à prevenção que à
administração de crises: “Na minha opinião, a
melhor maneira de fazer isso é organizar a sua vida numa base semanal. Pode
continuar a fazer adaptações e ter prioridades diárias, mas a energia
fundamental vai para a organização da semana.”
Bem hajam e bons agendamentos.
segunda-feira, outubro 21, 2013
O sabonete
Um garoto pobre, com doze anos de idade, vestido e calçado
de forma humilde, entra na loja,
escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que o
embrulhe para presente.
- É para minha mãe - diz, com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com
piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de
ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum
artigo mais significativo. Entretanto, indeciso, ora olhava para o garoto, ora
para os artigos que tinha na sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim,
a mente dizia não.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse a duvidar da
sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que
dispunha e colocou-as sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando
viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava o seu conflito mental.
Lembrou-se da sua própria mãe. Fora pobre e, muitas vezes, na sua infância e adolescência,
também desejara presentear a sua mãe.
Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O
garoto, com aquele gesto, estava a mexer nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia
estar errada. Porque é que o homem não embrulhava logo o sabonete? Impaciente,
perguntou:
- Desculpe, está a faltar alguma coisa?
- Não - respondeu o proprietário da loja - é que, de repente, lembrei-me da
minha mãe, que morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um
presente para ela mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.
Na espontaneidade dos seus doze anos, perguntou o menino:
- Nem um sabonete?
O homem calou-se. Refletiu um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente
do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja,
colocou-lhe uma fita e despachou o freguês, sem responder mais nada.
A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo tão pequeno e
simples para a sua mãe? Sempre entendera que um presente tinha que ser alguma
coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela
compra, e pensara em melhorar o presente daquele garoto. Comovido, entendeu
que, naquele dia, tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do
menino, seguia algo mais importante e grandioso, o melhor de todos os
presentes: o gesto de amor! (Autor desconhecido)
Bem hajam e sejam felizes.
segunda-feira, outubro 07, 2013
Não vá pelas aparências
Num reino antigo havia um
príncipe, filho único do rei, que de repente enlouqueceu. Arrancou as suas
roupas, ficou nu, entrou debaixo da mesa e começou a cocoricar como um galo. Pensava
que era um galo. O rei ficou desesperado, chamou todos os médicos, mágicos e
fazedores de milagre para tentarem curar o príncipe, mas de nada adiantou. O
rei começou a aceitar o fato de que o seu filho tinha ficado louco para o resto
da vida. Um dia, entretanto, um sábio chegou ao palácio e disse que podia curar
o príncipe. O rei ficou muito desconfiado porque o homem parecia também um
maluco, mais maluco ainda do que o príncipe. O sábio disse: - "Somente eu
posso curar o seu filho, porque só um louco maior pode curar outro louco. Os
seus médicos, mágicos e fazedores de milagres falharam porque eles não
conheciam a loucura". O rei achou o argumento lógico e como o caso parecia
sem jeito, resolveu experimentar. Assim que o sábio tirou as suas roupas, entrou
debaixo da mesa com o príncipe e começou a cocoricar como um galo, o príncipe
tomou posição de defesa: - "Quem é você? O que pensa que está a fazer"?
O homem disse: - "Eu sou um galo, um galo mais experiente do que você.
Você é apenas um aprendiz de galo". O príncipe aceitou: - "Se você
também é um galo, está bem. Mas você parece um ser humano". - "Não vá
pelas aparências", respondeu o sábio, "veja o meu espírito, a minha
alma. Eu sou um galo tanto quanto você". Os dois ficaram amigos.
Prometeram longa amizade e juraram que lutariam juntos contra o mundo.
Passaram-se uns dias. O sábio começou a vestir-se. O príncipe replicou: -
"O que está a fazer? Ficou maluco? Um galo a usar roupa de gente"! O
homem respondeu: - "Estou apenas a procurar enganar aqueles tolos seres
humanos. Lembre-se de que, mesmo vestido, nada mudou em mim. Sou um galináceo e
ninguém pode mudar isso. Só porque estou vestido, acha que me tornei um ser
humano"? O príncipe aceitou a explicação. Dias mais tarde o sábio
persuadiu-o de que se vestisse, porque o inverno estava a chegar. Um dia, de
repente, o sábio pediu comida do palácio. O jovem ficou atento e desconfiado
gritou: - "O que é que está a fazer? Você vai comer como um ser humano
qualquer. Nós somos galos e comemos como galos". O homem respondeu
calmamente: - "Podes comer qualquer coisa e aproveitar qualquer coisa. No
que se refere ao meu galo, não faz a menor diferença. Podes viver como um ser
humano e continuar a ser um galináceo. Não vá pelas aparências". Desta
maneira, o sábio, aos poucos, foi persuadindo o príncipe a voltar ao mundo da
realidade, até que foi considerado normal.
Reflictam na morar da história.
Bem hajam!
Miguel Ferreira
domingo, outubro 06, 2013
CURSO BÁSICO DE PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (12 HORAS)
LISBOA, 2 sábados, 12 e 19 de outubro
INSCRIÇÕES ABERTAS – ÚLTIMAS INSCRIÇÕES – ATÉ 8 DE OUTUBRO
FÁTIMA/LEIRIA, 2 sábados, 19 de outubro e 26
de outubro
INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES
LIMITADAS – ATÉ 15 DE OUTUBRO
CASTELO BRANCO, 2 sábados, 9 e 23 de
novembro
INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES
LIMITADAS – ATÉ 5 DE NOVEMBRO
ENTRONCAMENTO (V.N. BARQUINHA), 4 quintas-feiras,
7,14, 21 e 28 de novembro
INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES
LIMITADAS – ATÉ 5 DE NOVEMBRO
PORTO, 2 sábados, 9 e 23 de novembro
INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES
LIMITADAS – ATÉ 5 DE NOVEMBRO
PROCURAMOS PARCERIAS E
PRÉ-INSCRIÇÕES PARA OUTRAS ZONAS DO PAIS – SOLICITE INFORMAÇÕES OU FAÇA A SUA
PRÉ-INSCRIÇÃO, INDICANDO A PREFERÊNCIA.
CURSO NÍVEL I – PRACTITIONER PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (130
horas)
FÁTIMA, 16 sábados,
INSCRIÇÕES ABERTAS – ATÉ
FINAL DE SETEMBRO (CONSULTE A PROMOÇÃO – 914019401 / 967205066)
INICIO DO CURSO: EM NOVEMBRO
(PRÉ-INSCRIÇÕES ABERTAS PARA LISBOA E PORTO)
Local da formação: a designar.
* (faça a sua
pré-inscrição e aproveitando as condições promocionais)
PROGRAMAÇÃO
NEUROLINGUÍSTICA – A VIA RÁPIDA PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL –
CIÊNCIA E ARTE, DA COMUNICAÇÃO
DE EXCELÊNCIA.
A PNL, é uma área da psicologia que se
reveste de um de carácter muito prático e eficaz, estudando a estrutura
subjectiva do ser humano, explicando a interação fundamental entre a mente
(neuro) e a linguagem (linguística) e como essa dinâmica afecta o nosso corpo,
comportamento e as emoções (programação). Enquanto método, a PNL oferece uma
série de ferramentas pelas quais poderá traçar os seus OBJECTIVOS PESSOAIS e
eliminar os OBSTÁCULOS INTERNOS que o têm impedido de alcançar os mesmos.
Como psicologia prática, é um poderoso
instrumento de TRANSFORMAÇÃO PESSOAL, capaz de levar o indivíduo a conhecer-se
e relacionar-se melhor, a viver com mais prazer, instalar uma performance de
sucesso, superar traumas, medos e inseguranças, quebrar estados contínuos de
desordem emocional e dominar a arte de projetar o futuro, iniciando e
promovendo uma perspectiva inovadora na arte de promover recursos internos para
a obtenção dos resultados desejados.
No campo da terapia, é fundamental perceber
esta cibernética entre pensamento-emoções-fisiologia, assim como a interação
com os diversos contextos em que convivemos.
E é nisto que assenta a PNL: um conjunto
de princípios, pressupostos e técnicas inovadoras na criação de estados
emocionais impulsionadores de acções mais adaptativas e ecológicas, respeitando
a coerência interior e desenvolvimento de relacionamentos muito mais
significativos à nossa volta.
FAÇA JÁ A SUA PRÉ-INSCRIÇÃO ENVIANDO OS SEUS DADOS*:
curso: Curso Básico de PNL (12 Horas) ou Curso
Nível I – Practitioner em Programação Neurolinguística (130 Horas) (selecione
o curso)
nome:
profissão:
idade:
telemóvel:
local de residência:
email pessoal:
local onde perfere a formação: Fátima/Leiria,
Lisboa, Porto, Castelo Branco, Entroncamento (coloque a sua preferência das cidades
mencionadas ou outra cidade)
nº do BI|CC:
NIF:
disponibilidade: imediata ou outra altura
objectivos da formação:
* sem qualquer
cumpromisso.
INFORMAÇÕES, INSCRIÇÕES E PROMOÇÕES: * Consulte o p.f. em anexo
Tem: 91 401 94 01
/ 96 720 50 66
email: chunkingup@gmail.com
Com os melhores cumprimentos,
A equipa (Chunkingup):
Miguel Ferreira
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