terça-feira, fevereiro 18, 2014

As crianças criadas com afeto têm um hipocampo maior

Embora este estudo já tenha algum tempo, gostaria de o deixar aqui para que as crianças do futuro possam marcar pela diferença, numa humanidade que parece cada vez mais perdida. O estudo revelou que há uma forte vinculação entre a interação com os pais e o tamanho de área cerebral responsável pela da memória, ou seja, as crianças criadas com afeto têm o hipocampo - área do cérebro encarregada da memória - quase 10% maior que as demais, revela um estudo publicado pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" ("PNAS").

A pesquisa, realizada por psiquiatras e neurocientistas da Universidade Washington de Saint Louis, "sugere um claro vínculo entre a criação e o tamanho do hipocampo", explica a professora de psiquiatria infantil Joan L. Luby, uma das autoras.
Para o estudo, os especialistas analisaram imagens cerebrais de crianças com idades entre 7 e 10 anos que, quando tinham entre 3 e 6 anos, foram observados em interação com algum dos seus pais, quase sempre com a mãe.

Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase 10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
A professora defende que os pais criem os filhos com amor e cuidado, pois, segundo ela, isso "claramente tem um impacto muito grande no desenvolvimento posterior".
Durante anos, muitas pesquisas enfatizaram a importância da criação, mas quase sempre focadas em fatores psicossociais e no rendimento escolar. Este trabalho publicado, no entanto, "é o primeiro que realmente mostra uma mudança anatômica no cérebro", destaca Luby.
Embora em 95% dos casos estudados as mães biológicas tenham participado do estudo, os pesquisadores indicam que o efeito no cérebro é o mesmo se o responsável pelos cuidados da criança é o pai, os pais adotivos ou os avós.
Vale então a pena investir na vinculação e estimulação. Bem hajam.

domingo, fevereiro 02, 2014

Motivação: O problema da “cenoura”

Na natureza humana, existe uma forte tendência de motivar através de recompensas, “fazes isto e eu dou-te aquilo”, acontecendo nos diversos contextos da vida social, organizacional e educacional. Contudo, os bonus financeiros e outras premiações não trazem necessariamente motivação e, podem até acarretar efeitos negativos.
A maioria dos esquemas motivacionais é baseada no enfoque da cenoura – um desempenho excepcional é recompensado. Esta é a base de todos os esquemas de bónus, financeiros e de outros incentivos. Parece razoável recompensar alguém, como agradecimento pelos serviços prestados, acima e além de suas obrigações. Há um forte argumento, contudo, no sentido de que as recompensas motivam só em circunstâncias limitadas, e podem até ser contraprodutivas.
Sito estes autores, McDermott e O’Connor (2000), que referem algumas razões pelas quais uma recompensa extra e mais bónus são ineficazes e podem ser desmotivadores: recompensas oferecidas não são o que as pessoas valorizam. A maior parte das recompensas não é financeira e, contrário ao conceito geral, o dinheiro não aparece na lista dos três valores que as pessoas mais prezam; As recompensas podem azedar as relações, e frequentemente não fazem nada pela colaboração e cooperação das equipes. Em particular, naquelas épocas em que as recompensas rareiam, e somente uma pessoa ou equipe pode ganhar, cria-se uma luta ao invés de cooperação; Por fim, as recompensas podem transformar as tarefas em meios para o fim. Se for prometida uma recompensa por uma tarefa, faz sentido terminá-la o mais rápido e urgente possível. A pessoa tenderá a evitar as partes mais difíceis da tarefa devido ao alto risco de falhas, desestimulando a criatividade.

Bem hajam e cuidado com as recompensas que oferecem, 

sexta-feira, janeiro 31, 2014

7 Dicas para aprender com os erros

Enquanto seres humanos vamos cometendo erros ao longo da vida, a questão não se coloque sobre se iremos cometer erros ou não, mas sim o que fazemos com os erros que cometemos; podemos deixar que os erros nos aprisionem, nos condicionem ou podemos escolher aprender com esses erros e evoluir a partir deles.

Deixo-vos algumas dicas para aprendermos com os erros:

1 Os erros acontecem: Os erros acontecem, não temos como os evitar e que eles ocorram é natural e assim os devemos encarar e interagir com eles, sem dramas pois nada é irreparável em relação a nós próprios.

2 Os erros não nos definem: os erros que cometemos não nos definem quem somos, eles não põem em causa aquilo que somos, mas sim o nosso comportamento. Por muitos erros que cometamos isso não faz de nós más pessoas, mostra apenas que desconhecemos quem somos de verdade.

3 Os erros mostram como não fazer: cada vez que erramos aprendes uma forma de como não fazer numa próxima tentativa, são procedimentos que tomamos consciência sobre os seus resultados e podemos evitar repeti-los de novo.

4 Os erros podem-te aprisionar: Sempre que deixamos que os erros nos condicionem, que nos impeçam de tentar de novo, estamos a aprisionar-nos, estamos a limitar o nosso raio de ação. Pois só não erra que nada faz, a não ser o erro de nada fazer, mas esses que nada fazem desistem de viver.

5 Os erros aguçam a criatividade: quando estamos a tentar alcançar determinado objetivo e erramos obtendo um resultado muito diferente daquele que esperávamos, esse mesmo resultado pode ser algo que nunca nos havia passado pela cabeça, mas que seja por si só algo de inovador. Muitas invenções resultaram de situações semelhantes como por exemplo os post-it.

6 Os erros ajudam-nos a conhecemo-nos: a forma como lidamos com o erro, como deixamos que ele impacte em nós, ajuda-nos a conhecemo-nos melhor e quanto mais consciente estivermos do impacto que os erros têm em nós, melhor os poderemos usar para evoluir, tomando nota das emoções que surgem em nós, observando-as e deixando-as partir.

7 O erro é um caminho mais longo para o sucesso: é através da tentativa e erro que surge a inovação. É entrando no desconhecido que testamos de verdade os nossos limites, pois se nos limitamos apenas ao que conhecemos os resultados que obtemos serão aqueles que já obtivemos. O desconhecido será sempre temido até que seja testado, só fazendo, só experimentando saberemos o que acontece, tudo o resto é mera especulação.

Na verdade o erro não existe, tudo é experiência, tudo acontece como tem de acontecer e se acontece é porque estamos preparados para lidar como eles e aprender com eles.

Porque gritamos?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
“Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”
“Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles.
“Mas, por que motivo é preciso gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”- questionou novamente o pensador.
“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: “Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: “Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas ou quando sentem um grande afecto por alguém? Elas não gritam”.
Os discípulos escutavam atentamente: “Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.”
Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que vos distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”. (Mahatma Gandhi)


Bem hajam,

sábado, janeiro 18, 2014

Curriculum Vitae Criativo

O texto que se segue foi escrito por um candidato a um emprego, numa selecção de pessoal na Volkswagen. Claro que a pessoa foi aceite.
”Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar
com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, já falei
com o espelho, já fingi ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo, caminhando através do desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear, muito apressado, e chorei ao ouvir determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar as estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas, sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já bebi whisky até sentir os lábios dormentes, já olhei para a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei a meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um “para sempre”… pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados.
Bem hajam. Vale a pela viver a vida com ela é.

sexta-feira, janeiro 03, 2014

Quebre o ciclo

“Os fracos nunca podem perdoar. O Perdão é atributo dos fortes" – Mahatma Gandhi

Um empresário com grande poder de decisão gritou com um director da sua empresa, porque naquele momento estava a sentir muita raiva.
O director, ao chegar a casa e ao ver um bom e farto almoço à mesa, gritou com sua mulher, acusando-a de gastar demais.
A mulher gritou com a empregada, que, assustada, quebrou um prato ao tropeçar no cão da casa. A empregada pontapeou o cão por este a ter feito tropeçar.
O cão saiu a correr e mordeu uma senhora que ia a passar pela rua, porque ela atrapalhou a sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar uma vacina e fazer um penso, e gritou com o farmacêutico porque a vacina lhe doeu ao ser aplicada.
O farmacêutico, ao chegar a casa, gritou com sua mãe porque o jantar não estava do seu agrado.
A mãe, tolerante, com um manancial de amor e perdão, afagou os cabelos do filho e beijou-o na testa, dizendo:
- Meu Querido Filho, prometo que amanhã faço a tua sobremesa favorita. Trabalhas muito, estás cansado e precisas de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da tua cama, e pôr outros limpinhos e a cheirar bem para que durmas tranquilamente e em paz. Amanhã vais-te sentir melhor.
E ao retirar-se, abençoou-o, deixando o filho sozinho com seus pensamentos.
Naquele momento, o círculo do ódio rompeu-se, porque ele esbarrou na TOLERÂNCIA, no PERDÃO e no AMOR.

Se momentânea ou permanentemente nos encontramos num círculo de intolerância, raiva, rancor ou ódio, ou se por ventura nos colocaram ali, devemos SEMPRE lembrar-nos de que apenas e só com TOLERÂNCIA, PERDÃO e AMOR o podemos quebrar!
(Adaptado do Livro “O que Podemos Aprender com os Gansos”, Alexandre Rangel)


Bem hajam

quinta-feira, novembro 28, 2013

Quebre o ciclo

“Os fracos nunca podem perdoar. O Perdão é atributo dos fortes" – Mahatma Gandhi
Um empresário com grande poder de decisão gritou com um director da sua empresa, porque naquele momento estava a sentir muita raiva.
O director, ao chegar a casa e ao ver um bom e farto almoço à mesa, gritou com sua mulher, acusando-a de gastar demais.
A mulher gritou com a empregada, que, assustada, quebrou um prato ao tropeçar no cão da casa. A empregada pontapeou o cão por este a ter feito tropeçar.
O cão saiu a correr e mordeu uma senhora que ia a passar pela rua, porque ela atrapalhou a sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar uma vacina e fazer um penso, e gritou com o farmacêutico porque a vacina lhe doeu ao ser aplicada.
O farmacêutico, ao chegar a casa, gritou com sua mãe porque o jantar não estava do seu agrado.
A mãe, tolerante, com um manancial de amor e perdão, afagou os cabelos do filho e beijou-o na testa, dizendo:
- Meu Querido Filho, prometo que amanhã faço a tua sobremesa favorita. Trabalhas muito, estás cansado e precisas de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da tua cama, e pôr outros limpinhos e a cheirar bem para que durmas tranquilamente e em paz. Amanhã vais-te sentir melhor.
E ao retirar-se, abençoou-o, deixando o filho sozinho com seus pensamentos.
Naquele momento, o círculo do ódio se rompeu, porque ele esbarrou na TOLERÂNCIA, no PERDÃO e no AMOR.

Se momentânea ou permanentemente nos encontramos num círculo de intolerância, raiva, rancor ou ódio, ou se por ventura nos colocaram ali, devemos SEMPRE lembrar-nos de que apenas e só com TOLERÂNCIA, PERDÃO e AMOR o podemos quebrar!
(Adaptado do Livro “O que Podemos Aprender com os Gansos”, Alexandre Rangel)

Bem hajam

Miguel Ferreira

sábado, novembro 16, 2013

Uma Citação, uma Fábula

Uma das citações mais populares de Mahatma Gandhi é “Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo.”
Partilho a história que se acredita verdadeira - embora não confirmada – que terá estado na origem desta citação.
Durante a década de 1930, um jovem rapaz tinha-se tornado obcecado com a ingestão de açúcar. A sua mãe tentou por todos os meios dissuadi-lo do vício mas não conseguiu. Ao constatar que o seu único filho, o seu “bem” mais precioso, começava a por a sua vida em risco, e ao saber da admiração e respeito que este tinha por Gandhi – já muito venerado em todo o país - decidiu levá-lo à presença do Mahatma (Grande Alma) na esperança que as suas palavras pudessem convencer o filho a parar de ingerir açúcar.

Viajaram durante um dia de comboio e esperaram na Gandhi's Ashram (Ermida) outro dia para falar com Gandhi. Ao chegar à sua presença a mãe desesperada pediu “Mahatma, peço-lhe que convença o meu filho a não comer mais açúcar, pois está a ‘envenenar’ o seu corpo ao ponto da sua vida começar a ficar em risco!” Gandhi deliberou por breves minutos e respondeu "Por favor volte daqui a um mês. Nessa altura falarei com o seu filho." A mãe desesperada ao ouvir estas palavras implorou “Mas Mahatma, por favor, eu viajei um dia de comboio e aguardei outro dia para poder estar aqui…” Gandhi interrompeu dizendo seriamente: “Entendo, mas terá que voltar daqui a um mês. Só nessa altura falarei com o seu filho.”

Mãe e filho levaram mais um dia para regressar de comboio à sua aldeia. Embora não tendo desistido de comer açúcar, o facto de ter estado na presença de Mahatma e, a curiosidade em voltar a visitá-lo para escutar as suas palavras, fizeram com que ele reduzisse a sua ingestão. Passado um mês voltaram de novo a viajar um dia de comboio e aguardar por mais um dia para estarem na presença de Gandhi. Ao chegarem perto dele a mãe voltou a dirigir-se-lhe “Mahatma, conforme nos pediste estamos de volta…” Gandhi respondeu “Sim, recordo-me de si e do problema do seu filho com o açúcar” e dirigindo-se a este gritou-lhe "Vais deixar de comer açúcar, JÁ!" O rapaz assustado admitiu, "Perdoe-me bapu (Pai), vou seguir de imediato o seu conselho."

A mãe perplexa perguntou, "Bapu, poderia ter solicitado ao meu filho que deixasse de comer açúcar, há um mês atrás quando o visitámos…. Porquê nos pediu para voltarmos um mês depois?" Gandhi respondeu, "Ben (Irmã), há um mês, também eu ainda comia açúcar… Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo."

Apenas devemos exigir de alguém o que exigimos primeiro de nós próprios. Só ao sermos coerentes com os nossos valores poderemos de forma positiva deixar a nossa “marca”. Lembre-se disso ao influenciar da próxima vez…

Bem hajam,

Miguel Ferreira

terça-feira, novembro 05, 2013

Gestão semanal do tempo

É sempre bom refletir sobre a administração do tempo e do seu principal instrumento que é a agenda.
De facto, é praticamente impossível para uma pessoa que tenha vários compromissos por dia, administrar o seu tempo de forma minimamente eficiente sem uma agenda.
Existem pessoas que se vangloriam de não usar agenda, contudo uma análise mais detida desses casos notáveis, porém, vai evidenciar que ou a pessoa não precisa porque tem poucos compromissos por dia (e dá para se lembrar deles sem necessidade de anotações), ou alguém gere a sua agenda (uma secretária, por exemplo), ou tem uma memória anormalmente prodigiosa ou, então, é um desastre na conciliação dos compromissos cotidianos.
Para a grande maioria, a agenda é uma ferramenta de trabalho indispensável no dia-a-dia, juntamente com o relógio e o telemóvel formam o trio básico da administração do tempo. O relógio, por razões obvias, o telemóvel porque permite lidar de forma surpreendentemente eficaz com essa importante fonte de perturbação, se não for bem administrada, que são as ligações telefónicas, disponibilizando os extraordinários recursos tecnológicos do silencioso, do registro do número de quem ligou, além da hora da chamada e, suprema sofisticação, da agenda eletrônica ambulante.
Há agendas de todos os tipos, formas e tamanhos. Há as de papel e as eletrônicas. As portáteis e as de mesa. As de mão e as de bolso. Há, até, as de parede, misto de calendário e agenda. Qual é a melhor? Depende do uso que se pretende dar. Não há um modelo padrão que se preste a todos os usos. Se se presta bem ao registro dos compromissos do seu proprietário, é uma boa agenda.
A prática, porém, tem evidenciado alguns procedimentos mais ou menos disseminados no uso de agendas que podem ser aperfeiçoados. O principal deles é a utilização das chamadas agendas diárias, aquelas que vêm com apenas um dia em cada página. Segundo Stephen R. Covey, no seu best seller “Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes”, tece algumas considerações interessantes sobre a questão:
“A organização com base na semana possibilita um equilíbrio maior e um contexto mais amplo que o planeamento diário. Parece haver um consenso cultural implícito de que a semana é uma unidade de tempo única, completa. O mundo dos negócios, da educação e muitas outras facetas da sociedade operam dentro do quadro dado pela semana, determinando certos dias para o trabalho e outros para o relaxamento e a inspiração.” Covey lembra, inclusive, que a tradição judaico-cristã reserva um dia em cada sete para descanso, fechando o ciclo semanal e iniciando o seguinte.
Se o mundo se organiza assim, semanalmente, a melhor forma, portanto, de programar a distribuição do tempo é usando um instrumento que permita uma visão panorâmica da semana e, não apenas, do dia. A visão apenas do dia tende a reduzir o horizonte de programação e a perspectiva do programador.
Covey destaca que uma boa programação é aquela que permite dedicar mais tempo à prevenção que à administração de crises: “Na minha opinião, a melhor maneira de fazer isso é organizar a sua vida numa base semanal. Pode continuar a fazer adaptações e ter prioridades diárias, mas a energia fundamental vai para a organização da semana.”

Bem hajam e bons agendamentos.

segunda-feira, outubro 21, 2013

O sabonete

Um garoto pobre, com doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja,
escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que o embrulhe para presente.
- É para minha mãe - diz, com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, indeciso, ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha na sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.

O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse a duvidar da sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e colocou-as sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava o seu conflito mental. Lembrou-se da sua própria mãe. Fora pobre e, muitas vezes, na sua infância e adolescência, também desejara presentear a sua mãe.

Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava a mexer nas profundezas dos seus sentimentos. Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Porque é que o homem não embrulhava logo o sabonete? Impaciente, perguntou:
- Desculpe, está a faltar alguma coisa?
- Não - respondeu o proprietário da loja - é que, de repente, lembrei-me da minha mãe, que morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.

Na espontaneidade dos seus doze anos, perguntou o menino:
- Nem um sabonete?

O homem calou-se. Refletiu um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou-lhe uma fita e despachou o freguês, sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo tão pequeno e simples para a sua mãe? Sempre entendera que um presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra, e pensara em melhorar o presente daquele garoto. Comovido, entendeu que, naquele dia, tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor! (Autor desconhecido) 

Bem hajam e sejam felizes.


segunda-feira, outubro 07, 2013

Não vá pelas aparências

Num reino antigo havia um príncipe, filho único do rei, que de repente enlouqueceu. Arrancou as suas roupas, ficou nu, entrou debaixo da mesa e começou a cocoricar como um galo. Pensava que era um galo. O rei ficou desesperado, chamou todos os médicos, mágicos e fazedores de milagre para tentarem curar o príncipe, mas de nada adiantou. O rei começou a aceitar o fato de que o seu filho tinha ficado louco para o resto da vida. Um dia, entretanto, um sábio chegou ao palácio e disse que podia curar o príncipe. O rei ficou muito desconfiado porque o homem parecia também um maluco, mais maluco ainda do que o príncipe. O sábio disse: - "Somente eu posso curar o seu filho, porque só um louco maior pode curar outro louco. Os seus médicos, mágicos e fazedores de milagres falharam porque eles não conheciam a loucura". O rei achou o argumento lógico e como o caso parecia sem jeito, resolveu experimentar. Assim que o sábio tirou as suas roupas, entrou debaixo da mesa com o príncipe e começou a cocoricar como um galo, o príncipe tomou posição de defesa: - "Quem é você? O que pensa que está a fazer"? O homem disse: - "Eu sou um galo, um galo mais experiente do que você. Você é apenas um aprendiz de galo". O príncipe aceitou: - "Se você também é um galo, está bem. Mas você parece um ser humano". - "Não vá pelas aparências", respondeu o sábio, "veja o meu espírito, a minha alma. Eu sou um galo tanto quanto você". Os dois ficaram amigos. Prometeram longa amizade e juraram que lutariam juntos contra o mundo. Passaram-se uns dias. O sábio começou a vestir-se. O príncipe replicou: - "O que está a fazer? Ficou maluco? Um galo a usar roupa de gente"! O homem respondeu: - "Estou apenas a procurar enganar aqueles tolos seres humanos. Lembre-se de que, mesmo vestido, nada mudou em mim. Sou um galináceo e ninguém pode mudar isso. Só porque estou vestido, acha que me tornei um ser humano"? O príncipe aceitou a explicação. Dias mais tarde o sábio persuadiu-o de que se vestisse, porque o inverno estava a chegar. Um dia, de repente, o sábio pediu comida do palácio. O jovem ficou atento e desconfiado gritou: - "O que é que está a fazer? Você vai comer como um ser humano qualquer. Nós somos galos e comemos como galos". O homem respondeu calmamente: - "Podes comer qualquer coisa e aproveitar qualquer coisa. No que se refere ao meu galo, não faz a menor diferença. Podes viver como um ser humano e continuar a ser um galináceo. Não vá pelas aparências". Desta maneira, o sábio, aos poucos, foi persuadindo o príncipe a voltar ao mundo da realidade, até que foi considerado normal.  
Reflictam na morar da história. Bem hajam!

Miguel Ferreira

domingo, outubro 06, 2013

CURSO BÁSICO DE PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (12 HORAS)

LISBOA, 2 sábados, 12 e 19 de outubro
                    INSCRIÇÕES ABERTAS – ÚLTIMAS INSCRIÇÕES – ATÉ 8 DE OUTUBRO
FÁTIMA/LEIRIA, 2 sábados, 19 de outubro e 26 de outubro
                    INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES LIMITADAS – ATÉ 15 DE OUTUBRO
CASTELO BRANCO, 2 sábados, 9 e 23 de novembro
                    INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES LIMITADAS – ATÉ 5 DE NOVEMBRO
ENTRONCAMENTO (V.N. BARQUINHA), 4 quintas-feiras, 7,14, 21 e 28 de novembro
                    INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES LIMITADAS – ATÉ 5 DE NOVEMBRO
PORTO, 2 sábados, 9 e 23 de novembro
                    INSCRIÇÕES ABERTAS – INSCRIÇÕES LIMITADAS – ATÉ 5 DE NOVEMBRO


PROCURAMOS PARCERIAS E PRÉ-INSCRIÇÕES PARA OUTRAS ZONAS DO PAIS – SOLICITE INFORMAÇÕES OU FAÇA A SUA PRÉ-INSCRIÇÃO, INDICANDO A PREFERÊNCIA.                


CURSO NÍVEL I – PRACTITIONER PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (130 horas)

FÁTIMA, 16 sábados,
INSCRIÇÕES ABERTAS – ATÉ FINAL DE SETEMBRO (CONSULTE A PROMOÇÃO – 914019401 / 967205066)

INICIO DO CURSO: EM NOVEMBRO

(PRÉ-INSCRIÇÕES ABERTAS PARA LISBOA E PORTO)

Local da formação: a designar.

* (faça a sua pré-inscrição e aproveitando as condições promocionais)


PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA – A VIA RÁPIDA PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL – CIÊNCIA E ARTE, DA COMUNICAÇÃO DE EXCELÊNCIA.

A PNL, é uma área da psicologia que se reveste de um de carácter muito prático e eficaz, estudando a estrutura subjectiva do ser humano, explicando a interação fundamental entre a mente (neuro) e a linguagem (linguística) e como essa dinâmica afecta o nosso corpo, comportamento e as emoções (programação). Enquanto método, a PNL oferece uma série de ferramentas pelas quais poderá traçar os seus OBJECTIVOS PESSOAIS e eliminar os OBSTÁCULOS INTERNOS que o têm impedido de alcançar os mesmos.

Como psicologia prática, é um poderoso instrumento de TRANSFORMAÇÃO PESSOAL, capaz de levar o indivíduo a conhecer-se e relacionar-se melhor, a viver com mais prazer, instalar uma performance de sucesso, superar traumas, medos e inseguranças, quebrar estados contínuos de desordem emocional e dominar a arte de projetar o futuro, iniciando e promovendo uma perspectiva inovadora na arte de promover recursos internos para a obtenção dos resultados desejados.

No campo da terapia, é fundamental perceber esta cibernética entre pensamento-emoções-fisiologia, assim como a interação com os diversos contextos em que convivemos.

E é nisto que assenta a PNL: um conjunto de princípios, pressupostos e técnicas inovadoras na criação de estados emocionais impulsionadores de acções mais adaptativas e ecológicas, respeitando a coerência interior e desenvolvimento de relacionamentos muito mais significativos à nossa volta.


FAÇA JÁ A SUA PRÉ-INSCRIÇÃO ENVIANDO OS SEUS DADOS*:

curso: Curso Básico de PNL (12 Horas) ou Curso Nível I – Practitioner em Programação Neurolinguística (130 Horas) (selecione o curso)
nome:
profissão:
idade:
telemóvel:
local de residência:
email pessoal:
local onde perfere a formação: Fátima/Leiria, Lisboa, Porto, Castelo Branco, Entroncamento (coloque a sua preferência das cidades mencionadas ou outra cidade)
nº do BI|CC:
NIF:
disponibilidade: imediata ou outra altura
objectivos da formação:

* sem qualquer cumpromisso.                                                           

INFORMAÇÕES, INSCRIÇÕES E PROMOÇÕES: * Consulte o p.f. em anexo

Tem: 91 401 94 01 / 96 720 50 66

Com os melhores cumprimentos,

A equipa (Chunkingup):

Miguel Ferreira

segunda-feira, setembro 23, 2013

COMO FUNCIONA O CEREBRO? (DANIEL GODRI)

O Fazendeiro

Houve um homem chamado Ali Hafed, no Irã. Fazendeiro, estava contente com a sua situação. A sua fazenda era excelente e rendosa, tinha esposa e filhos, criava carneiros, camelos e plantava trigo. "Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e paz de Deus", dizia ele, é um homem rico! Ali Hafed continuou rico até que, um certo dia, um sacerdote veio visitá-lo e começou a falar em diamantes. 
E o sacerdote comentou: Eles cintilam como um milhão de sóis, é na verdade, a coisa mais linda do mundo." 
De repente, Ali Hafed passou a sentir-se que o que tinha era pouco. E começou a ficar descontente com o que possuía. Perguntou ao sacerdote: "Onde se podem encontrar esses diamantes? Preciso possuí-los." 
O sacerdote respondeu: Dizem que é possível achá-los em qualquer parte do mundo. Procure um riacho de águas transparentes que corra sobre a areia branca, em região montanhosa, e ali achará diamantes." 
Ali Hafed, então tomou uma decisão, vendeu a fazenda, confiou a esposa e os filhos aos cuidados de um vizinho, e lançou-se na sua jornada à procura de diamantes. Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo, até que afinal, encontrou-se junto às colunas de Hércules, entrando a seguir em Espanha. 
Estava Ali, quebrado, sem recursos, e sem condições de se comunicar com a família. Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu. Nesse ínterim, o homem que adquiriu a fazenda de Ali Hafed achou uma curiosa pedra negra, enquanto o seu camelo matava a sede num riacho da propriedade. Levou a pedra para casa, colocou-a sobre a lareira e esqueceu-se dela. Um dia apareceu o sacerdote, outra vez. Olhou acidentalmente para a pedra negra e notou um lampejo colorido brotando de um ponto de onde saíra um lasca. 
E disse ao fazendeiro: "Um diamante! Onde o achou?" 
 "Encontrei-o nas frias areias do riacho de águas claras onde levo o meu camelo para beber," disse o fazendeiro. Juntos, arrebanhando as túnicas e correndo tão depressa quanto permitiam as sandálias, dispararam rumo ao riacho. Começaram a cavar e acharam mais diamantes! Esse achado transformou-se na Mina de Diamantes Golconda - a maior mina do mundo! A mina de Golconda é de onde veio o diamante Koh-i-Noor, que faz parte das jóias da coroa da Inglaterra, e de onde veio, também, o diamante Orloff, que faz parte das jóias da coroa da Rússia. (Autor desconhecido) 

Bem hajam e olhem para o que está mais perto…