terça-feira, julho 13, 2010

Porquê é que Einstein teve dificuldade em aprender?


Tendo-me tornado fã incondicional de Einstein, e de todas as suas teorias, tenho procurado tirar partido desta super-mente que nos deixou nas suas profundas reflexões e análises.
Segundo as suas diversas biografias, parece que Einstein só conseguiu ser aprender o alfabeto depois dos 9 (nove) anos de idade. De inicio, ele não conseguia aprender as primeiras letras e a escola desistiu dele, aconselhando os seus pais que perdessem a esperança: ele simplesmente não conseguia aprender! Até no seio da família ele era considerado retardado.
Talvez o que hoje em dia designamos de “dislexia”, e que está tão na “moda”. Desta forma este conceito, sempre existiu, e talvez tivesse sido uma das principias razões para que muitos milhões de pessoas, terem desistido dos estudos e optado por outras vias de realização. Não é que não sejam necessários todo o tipo de ocupações, contudo gostaria de voz reflectir esta breve ideia, comprovada nos tempos que correm.
Voltando ao nosso “amigo” Einstein. Ele não conseguia aprender mas, certamente, não era por falta de inteligência. O que era, então? A resposta está na maneira de ensinar é que estava errada.
Basicamente, e mesmo nos tempos que correm actualmente é lamentável, pois o ensino era e é todo orientado para alunos que têm o hemisfério esquerdo do cérebro predominante, embora já existam muitos exemplos de métodos inovadores. Ora Einstein era tipicamente “de hemisfério direito”, ou seja, para essas pessoas, é preciso que não se deixe nenhum elo de ligação entre o período da expressão só oral, em que predomina a imaginação, e o período de codificação (alfabetização – atribuir significado literário), em que a pessoa vai aprender um novo código (a língua), com o qual irá conceber e expressar os seus pensamentos.
Sintetizando, cada hemisfério cerebral tem as suas funções específicas, funcionando como se tivéssemos duas mentes, embora o cérebro seja um só. A lateralidade cerebral foi comprovada experimentalmente por Roger Sperry, que, por isso, ganhou o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia, em 1981.
Hoje em dia, as escolas mais avançadas no campo da educação procuram que os seus alunos desenvolvam ambos hemisférios, o que, quando ocorre, gera aquilo a que chamamos de “superdotados”, conseguindo uma inteligência acima da média.
A partir deste raciocínio, podemos talvez pensar, o “porque” dos nossos gostos particulares, coisas práticas (lateralidade direita dominante) ou coisas teóricas (lateralidade direita dominante), matemáticas e formas geométricas ou inteligência linguística. É claro que tudo isto, entre outros factores influenciou as nossas escolhas e continua a influenciar. Será que estamos realmente a tirar partido de todo o nosso potencial? Teorias existem que apenas usamos 5 a 10% do nosso potencial, muitas vezes porque nem sequer nos lembramos de pensar na realização dos nossos sonhos. Espero com esta exposição, contribuir para que despertem, “rumo” as vossas metas.
Se tem interesse em descobrir este campo inexplorado, procure treinos específicos (subceptivos e cognitivos), ou programas especiais de desenvolvimento da inteligência e da criatividade, para casos de dificuldades de aprendizagem, problemas de memória e estimulação das funções cognitivas para aumento da inteligência e da criatividade.
“Não permita que perspectivas limitadoras o prendam” Bem hajam.

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