segunda-feira, outubro 24, 2011

Sorrir!


Na sequência do artigo anterior sobre a auto-estima aqui ficam algumas considerações sobre o sorriso, talvez um dos exercícios pais eficazes para o êxito na vida.
Sorrir de orelha a orelha, mostrando os dentes produz uma reacção positiva imediata nos outros. É um sinal claro e universal que estamos alegres e bem-dispostos.
Instintivamente os bebés descobrem que se chorarem chamam a atenção mas se sorrirem as pessoas ficam junto deles. Sorrir indica aos outros que não somos uma ameaça e pede-lhes que nos aceitem a um nível pessoal. É também uma forma de elogio pois diz a outra pessoa que ficamos
contentes de a ver.
O interessante do sorriso é que quando o exibimos perante alguém de alguma forma é como se obrigássemos a pessoa a devolver o sorriso. A Dra. Rute Campbell do University College de Londres acredita que há no nosso cérebro um neurónio espelho que inicia a zona do nosso cérebro responsável pelo reconhecimento de rostos e expressões e provoca uma reacção instantânea de espelhamento. Assim, quer nos apercebamos ou não, tendemos a espelhar as expressões faciais que visualizamos.
Está provado cientificamente que quantos mais sorrimos mais reacções positivas recebemos por parte das outras pessoas.
O sorriso deve apenas ser evitado em situações graves ou de grande tristeza, se a pessoa está muito deprimida, chorosa, etc. Nestes casos devemos manter, pelo menos ao início o princípio de espelhamento que veremos de seguida. Nestes casos o melhor e pôr o semblante geral próprio da situação e sorrir de forma ligeira só depois de algum tempo para amenizar o ambiente (princípio de acompanhar primeiro para comandar depois - Pacing and Leading).
De forma geral, se notamos que a pessoa está bem ou está num estado neutro cai sempre bem um sorriso.

Bem hajam e bons sorrisos.
Miguel Ferreira 

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