Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um homem conhecido pela sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a mandar algumas pedras na sua direcção, cuspiu na sua direção e gritou todos os tipos de insultos. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem deu-se por vencido e retirou-se.
Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como pudera suportar tanta indignidade.
O mestre então perguntou:
- Se alguém chega até vôs com um presente, e não o aceitam, a quem pertence o presente? A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam a pertencer a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de si. As pessoas não lhe podem tirar a calma. Só se você permitir...
(desconhecido)
3 comentários:
Plenamente de acordo, o meu lema é: mais vale aturá-los que ser como eles!...
talvez o aturá-los possa ser uma escolha pouco ecológica, pois implica julgamento e dai criação de percepção negativa em relação ao outros.
Gostei muito desta metáfora. Partilhei-a com os meus alunos (4ºano)quando eles se queixavam dos colegas lhe terem chamado nomes,etc,etc...
Quando surgiram outras situações similares, alguns já dizem. "só aceitas o presente se quiseres".
Fantástico!
Maria João
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